Capítulo 6

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Vegas

Porra, porra!

É por isso que não avisei antes.Sabia que ele se sentiria responsável.Observo Pete seguir em direção ao quarto e me seguro para não ir atrás e enfiar na sua cabeça-dura que a culpa é dos filhos da puta, não dele.

Quando recebi a notificação no meu celular, ainda de madrugada, sabia que algo estava errado, mas o que eu vi foi ainda mais preocupante, por isso, avisei Kinn e pedi para Allan vir até aqui.

Fiquei o dia inteiro enfiado no escritório, não é à toa que ele percebeu que algo ia mal.

Não é apenas uma gangue local.Precisamos de mais informações, para ontem. O agente ainda não retornou minha mensagem, o cretino me deve algumas respostas.Há alguma coisa acontecendo e porra, eu vou descobrir.Meu estômago resmunga e abro a geladeira
decidido a encontrar algo que possamos comer. Sinto sua presença antes mesmo de vê-lo. O perfume suave do sabonete inunda a cozinha. Viro-me e, por segundos, é como se tivesse levado um soco no estômago.

— Caralho… — Arregala os olhos assustado e percebo que falei alto. — Acabei de lembrar que esqueci de te avisar algo importante — disparo após alguns segundos.

Fodido céu, o homem está acabando comigo.
Delicioso num cropped preto e uma calça .Só consigo pensar em como seria fácil colocá-lo sobre a bancada, abrir bem suas pernas,descer aquela calça que pende em sua cintura e cair de boca no seu pau.Como ele deve ser doce… e quente.

Porra, se controle homem.É apenas um cropped

— O quê? — questiona, me ajudando a colocar as coisas na mesa.

Foda-se, o que eu disse mesmo? Ah, o aviso!

— Teremos visita.

— O Agente ?

— Não. Um dos meus irmãos virá. Preciso falar com ele sobre o vídeo.

— Ok. Vou fazer um bolo depois, imagino que a noite vai ser longa.

— Não precisa se preocupar. Comemos qualquer coisa.

— Faço questão — insiste e nem argumento, pois sei que ele gosta de cozinhar quando está nervoso.

**

Alan chega pouco depois das vinte e duas horas.

— Werner e Otto junto! — comando e os cães, como esperado, vêm até mim e se sentam. — Bons garotos. — Afago a orelha de ambos.

A contorna o carro e ajuda o tailandês a descer do carro. Noto o exato momento em que suas mãos se entrelaçam. O puto fez seu movimento. Seu olhar encontra o meu e ele já sabe o que o espera. Zoeira, afinal, não é todo dia que temos outro soldado abatido, mas não agora. Não o trouxe aqui à toa.

— Hey, A, obrigado por ter vindo, cara! — Bato meu punho no seu.

— Não por isso, irmão.

— Parece que estraguei a noite de vocês — digo, olhando dele para Jeff, os dois estão arrumados.

— Não se preocupe com isto. Estávamos na casa daquele dom, nada de mais. Já aviso que vim para passar a noite. Nem fodendo que volto para busan só para ter que dirigir todo caminho de volta para Seul, amanhã.

— Boa ideia, A. Há vários quartos disponíveis. Entre aí. Boa noite, Jeff, espero que esteja melhor.

— Oi, Vegas, obrigada, estou melhor, sim. Torcendo para que consigamos descobrir algo no fim de semana.

— Tenho certeza que vocês vão. A disse que vocês têm um ponto de partida. Já é algo.

— Assando bolo, V? Vou te visitar mais vezes! — provoca ao sentir o cheiro inconfundível no ar.

Strong : VegasPete (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora