Capítulo 12

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Pete

Nossa senhora das cuecas molhadas.Vegas não só disse que quer dormir no mesmo quarto comigo, mas também que quer… me beijar lá.
Se eu já estava surtando com a parte do quarto, agora então…

Respire, Pete.

Eu quero tanto esse homem, mas não sei como agir.

— O que foi, lindo? — Me olha preocupado.

— Eu… nunca… — Travo, vergonha tingindo meu rosto de vermelho. Como dizer que fui casado por dois anos e não faço ideia do que ele está falando. — Nunca, ninguém…

— Você está tentando me dizendo que seu ex nunca te chupou? — pergunta sério, o olhar fixo no meu. Aceno que não. — Porra, ele é mais otário do que imaginei — vocifera, segurando minha nuca com firmeza. — Azar o dele… seu pau é só meu, Pete.

É isso, morri!Não consigo sequer articular uma resposta.

— Deixa eu te provar… deixa eu te fazer gozar gostoso na minha língua.Com um movimento repentino, agarra minha bunda e me coloca sobre a mesa, como se eu não pesasse nada.

— Oh, Deus…

Meu coração bate acelerado.

— É meu nome que você vai gritar, Pete — rosna no meu ouvido, então passa a descer sua boca pelo meu rosto, uma trilha de beijos, até chegar aos meus lábios. — Eu te quero tanto, lindo. Você me quer? — Paira sobre mim, tão perto, que sinto sua respiração.

Faço que sim com a cabeça, mas ele continua esperando.

— Quero ouvir você dizer — pressiona, a voz rouca carregada de desejo.

Por mim….É tão surreal, que meu peito parece a ponto de explodir.

— Sim… eu quero você — respondo e então seus lábios estão nos meus.

Agarra minha cintura e me puxa para a beirada da mesa, minhas pernas são afastadas e ele enfia seu corpo entre elas, segurando minha nuca com firmeza, enquanto aprofunda o beijo, sugando minha língua e mordiscando meu lábio.
Pelo amor de Deus, estou pegando fogo e é apenas um beijo.Apoio minha mão sobre seu peito, desejando senti-lo sem qualquer barreira.
Sinto sua mão subindo pelas minhas pernas, seu toque na minha coxa é feito brasa.
Seus dedos roçam minha cueca e prendo a respiração quando minha calça sai.

— Tão molhado — rosna contra a minha boca, puxando meu lábio em seus dentes.

Estamos os dois respirando com dificuldade. Se afasta ligeiramente, o olhar fixo em mim e começa a puxar minha box. A essa altura, minha camisa está todo embolado próximo da minha cintura.

— Está claro! — argumento, a insegurança falando mais alto.

— Sim! Eu quero te ver, Pete… cada pedaço seu.

Oh, Deus… respire.Fecho os olhos, tentando me acalmar.Eu o quero… ele me quer.

— Olhe para mim, Pete.

Obedeço e vejo quando ele abaixa a calça jeans e a cueca, num único movimento.

Puta merda!

— Olha como você me deixa. — Sua mão sobe e desce por todo seu comprimento e eu simplesmente não consigo desviar o olhar. — Só de ficar perto de você, de te olhar, eu fico duro. Eu te quero pra caralho.

Não digo nada, apenas reclino meu corpo para trás, numa mensagem silenciosa.Em segundos, arranca a camisa e termina de se livrar da calça.
Fecho a boca, pois, sério… eu poderia babar. O homem é lindo. Perfeito… e meu, pelo menos por ora.

Strong : VegasPete (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora