Capítulo 8 - 1 dia

123 45 153
                                    

O mago tinha acabado de ir embora e Seraphine não estava com a mínima vontade de arrumar suas coisas. Simplesmente deixou num canto mais uma coisa que ela tinha que admitir e que estava curiosa para saber com quem ela ia dividir o quarto. Ela só queria dar uma olhadinha nas coisas da sua colega de quarto só pra saber como ela era. A primeira coisa que ela olhou foi o caderno que estava em cima da escrivaninha tinha uma letra bastante bonita. Mas assim que olhou nas gavetas da sua colega de quarto e mexeu nas roupas dela, notou uma coisa interessante um caderno escondido. Ela simplesmente não podia simplesmente ler ele se fosse um diário seria uma coisa bastante pessial ,mas se sua colega de quarto fosse uma babaca, ela já sabia o que olhar.

("— Por que você simplesmente não lê isso logo?")

— E por que eu deveria?

Assim que terminou de vasculhar os pertences da sua colega de quarto, ela não achou absolutamente nada de interessante. Só chegou à conclusão de que a garota era uma pessoa incrivelmente normal ou muito inteligente Seraphine só achou livros e cadernos nada que fosse errado 

("— Você sabia que eu fico muito entediado quando converso com você") murmurou a voz.

— Assim do nada mais  você só aparece para me fazer uma proposta que nem me fala o objetivo ou você aparece para zombar dos meus fracassos.

("— Se eu zombo dos seus fracassos é para você aprender a não fracassar, porém se você disser um simples sim sem questionar nada, podemos te ajudar em muitas coisas como sua magia você vai ficar mais forte do que nunca.")

— Já tivemos essa conversa umas 1000 vezes e você nunca fala o que tenho que fazer e se a consequência for eu ter que vender minha alma ou fazer um sacrifício são muitas possibilidades e como você me disse tudo tem um preço.

("— Hahaha... Até que você não é tão burra mais tenho certeza que uma hora você vai aceitar em algum momento.")

— Se você acha.

Seraphine sempre ficava relutante em ouvir os conselhos dessa voz. Mesmo após 2 anos, a sensação de medo que ela sentia nunca sumiu, mas às vezes ela não tinha problema em conversar com essa voz mais essa coisa ainda é bastante suspeita em alguns momentos.

— Acho que vou parar de vasculhar as coisas da minha colega de quarto isso pode parecer estranho se ela entrar do nada

 (" — Eu acho isso completamente normal, mas se você quiser continuar vou te dar uma dica você deveria olhar em baixo do colchão dela")

A garota já tinha vasculhado tudo mesmo, um lugar a mais não ia fazer mal. Mesmo assim, assim que olhou no lugar indicado ela achou uma coisa totalmente inesperada uma adaga que parecia bem afiada. Isso foi um achado inesperado.

— Por que essa garota tem uma faca?

 (" — Isso é uma adaga mais talvez ela use pra te esfaquear enquanto você dorme, só dizendo")

— Que coisa bacana, hein.

Seraphine, achando melhor esconder o fato de que estava bisbilhotando, começou a arrumar tudo o que bagunçou. Já havia se passado algumas horas e como um costume para passar o tempo, a  voz e Seraphine estavam jogando um jogo de tabuleiro apesar dela sempre estar cercada de professores e ter a companhia de Goldef as vezes o castelo ainda era bastante solitário ela não tinha amigos lá e nem tinha autorização pra sair resultando em um tédio e uma sensação de solidão mais por algum motivo a voz era amigável as vezes e se ofereceu pra fazer companhia para ela na época ela achou um pouco suspeito mais não viu problema em simplesmente jogar alguns jogos de tabuleiro .

     — Admita, você está trapaceando.

 (" — Sabe, eu admiro muito você, quer dizer, você é péssima na magia, péssima jogando e péssima perdedora, achei que jamais ia ver alguém que fracassasse tanto assim")

Prosperum o despertar da magiaOnde histórias criam vida. Descubra agora