Meu Doce Pecado.... (Ft. @Dudinhaa_919)

1- EU DEI PRA ELE?!

07:00 AM

  V A L E N T I N A  O N

Enquanto me arrumava para a escola, estava um pouquinho...

Desconfiada.

Maitê veio chorando, implorando pra mim perdoar ela, que eu ela não fez por mal.

Para piorar, o Matheus tá se fazendo de sonso! Eu acho que rolou mais algumas merdas nesse trote.

Porra, mas aquele cara... Como um garoto desconhecido me dá mais tesão que meu namorado?!

Se bem que eu realmente tô quase terminando. Sei lá, Matheus está distante. Isso já faz uns meses, mas vem piorando.

— Merda. — Suspiro e continuo a por meu uniforme

Depois que eu coloquei meu uniforme, ouvi meu celular tocando.

Peguei o celular que estava em cima da cômoda e atendi.

— Cheguei. Cadê você? — Matheus me pergunta com desencanto.

— Tô terminando de me arrumar. — Murmuro baixo enquanto finalizo o meu cabelo.

— Vai logo aí. — Me apressa enquanto falava de uma forma irritada.

Pensei em um pouco e suspirei para não bufar.

— Calma aí, caralho. Eu já estou terminando. Só estou finalizando o meu cabelo.

— Calma, Valentina.

— Calma?! — Pergunto indignada. — Você fica me apressando e depois fala ter calma? Vai se foder também.

O meu namorado começou a falar umas coisas que eu nem fiz questão de saber o que era, simplesmente desliguei o celular na cara dele.

Quando terminei de arrumar o meu cabelo, eu fui para a maquiagem. Fiz algo bem leve, um gloss, rimel e blush.

Depois sai do meu quarto e desci as escadas encontrando o chatinho do meu irmão na sala jogando vídeo game.

— Trouxa. — Rio ao ver que ele perdeu o jogo.

— Meu pau. — Arregalo os olhos ao ouvir a palavra que tinha saído da boca da criança.

— Menino?! — Falo assustada e logo em seguida sai de casa.

Saindo de casa, encontrei o Matheus com sua moto de frente a mesma mexendo em seu celular.

— Bom dia, estressadinha.

Revirei os olhos, sem vontade nenhuma de olhar para a cara dele.

— Estressadinha o caralho.

Ele riu e depositou um beijo em minha testa.

Subimos em sua moto e fomos para a escola.

(...)

Quando chegamos, a única coisa que eu ouvi falar foi sobre o menino novo.

Em TODOS os cantos: "Ain, o Jonathan é tão lindo!", "vocês viram o garoto novo?!"

Que porra de garoto?!

Contuamos a andar pelos corredores até Maitê vim até nós contando do garoto novo.

— Amiga, ele é tão tão lindo!  — ela diz animada enquanto eu fecho a cara.

— Eu duvido que ele seja tudo isso.

Quando olhei para Matheus ele estava com uma cara meio emburrada, mas não parecia ser por causa do que eu falei.

Acabei não dando tanta importância e quando prestei atenção havia um grupo de garotas em nossa frente.

— O que essas porras tão fazendo? - Pergunto enquanto tentava descobrir o que estava no meio delas.

— Deve ser o Jonathan. — Maitê diz animada enquanto dava leves pulinhos de felicidade.

Paralisei ao ver que era o branquelo que estava no quarto ontem.

Perai... Perai, perai! EU DEI PRA ELE?!

Desviei meu olhar ao perceber que ele me notou.

— Ahm.... Eu vou encher minha garrafa! Acabei esquecendo! — Antes que pudessem dizer alguma coisa, comecei a andar apressada na direção contrária.

Só pode tar de brincadeira! Só me fodo nessa porra!

Rapidamente fui até o bebedouro e vi J.P dando uns pega numa menina. Pra mim ele é hétero top... Não sei, tenho essa impressão.

Enchi minha garrafa e fiquei um tanto pensativa pela cara que Matheus fez quando Itê falou do Jonathan....

Juro, se eles tiverem se pegando eu arrebento ela e ele!

A gente ainda namora... Mas eu fiz o mesmo, né?

— Acho que me matar é mais fácil.— Digo irônica e começou a andar por aí até o sinal bater

(...)

Depois da aula de educação física eu acabei ficando sozinha. Ou seja, recreio hoje vai ser igual paz.

Itê passou mau e teve que ir pra casa. E adivinha quem levou? O Matheus.

Todo esse bagulho fez o Jonathan parar de ser o centro das atenções... E odiei isso.

Ele já deve estar me olhando a uns quinze minutos! Será que ele me reconheceu?!... Espero que não.

— Mas eu tenho que devolver a blusa dele....— Penso comigo mesma e me levanto.

Eu... Vou falar com ele. Já quero me matar.

Andei até Jonathan e fiquei ainda mais vermelha ao vê-lo sorrir grande.

— Que sorte não? Vim pela escola e parece que vou ficar por causa da princesa que conheci no trote...

Puta merda... ELE ME RECONHECEU!

E AGORA?!

— Quando vai devolver a minha camisa, linda?