19- É um interrogatório?

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V A L E N T I N A

As olhei com a cara mais debochada e plena que eu conseguia fazer. Nossa, odeio gente assim. Escrota.

— Por que? Isso envolve vocês?— Murmuro já irritada porque eu não sou obrigada!

Antes que eu dê-se um fecho naquelas piranhas a Luana me puxou e falou que não era do interesse delas.

Nossa, eu odeio essa escola, odeio cada pessoa que têm nela. Tudo, simplesmente tudo!

Jonathan me arrastou pra qualquer canto quando Luana começou a discutir com uma menina.

— Que inferno! — Resmungo e me sinto ser puxada pelo jonathan.— Ugh...

— Calma, princesa.

— Sai! Tô brava com você. — O olhei feio. — Mas porque raios esse povo da escola não para de falar essas merdas de mim?

Desde que eu cheguei e entrei na escola as pessoas estão cochichando coisas ao meu respeito que não são verdade... coisas de puta. Como se eu fosse uma puta! Isso está me incomodando e me irritando pra caralho.

— Valentina... eu acho que a Maitê que está inventando essas mentiras sobre você. Ou talvez o Matheus. — Jonathan supôs.

A Maitê... acho que faz sentindo.

Não duvido mais nada dessa piranha falsa.

Mas o Matheus...

— Não é o Matheus. Ele me pediu perdão pelo o que ele fez e tal...

— Pediu? — Jonathan perguntou surpreso e assenti com a cabeça. — Você perdoou? — Neguei. — Pretende perdoar?

— É um interrogatório? — Arqueei uma sobrancelha. — Não pretendo.

Jonathan sorri de um jeito extremamente fofo.

Coisa que ele quase nunca é. Fofo.

Mas invés de ser fofo, ele é gostoso, tesud...

Ai, parei.

— Valentina. — Uma garota de cabelos curtos se aproximou. — É verdade que voc...

Já sabendo que ela iria comentar mais um dos boatos falsos sobre mim, revirei os olhos, peguei a mão do Jonathan e nos afastei da garota, não deixando-a terminar o que iria falar.

— Aff. — Resmunguei.

Olhei confusa para Jonathan ao ver que ele estava rindo.

Arragalei os olhos quando percebi que ainda estava segurando sua mão e logo a soltei.

— Porque me arrastou junto contigo? — Ele perguntou com um sorrisinho convencido.

— Sei lá. — Dei de ombros.

— Olha o que eu tenho aqui no meu bolso... — Levei a minha atenção para o bolso da sua calça e...

A minha calcinha!

— Seu filho da puta! — Falei com raiva. — Vai ficar andando com minha calcinha por aí?! Não vai me devolver?!

— Qual é, ruivinha. Você ficou com minha camisa, também posso ficar com sua calcinha...

— Arrombado!
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Continua...

Meu Doce Pecado.... (Ft. @Dudinhaa_919)Onde histórias criam vida. Descubra agora