6- Um beijo seu.

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Nem comentei nada com o anão e ele já encarou a menina com o maior nojo e desprezo possível.

Quantos anos esse porra tem afinal? Esse cara aí age que nem garoto na puberdade!

Pra minha desgraça a nojenta olhou pra mim. Subiu até uma ânsia. Ainda não me vem na cabeça que ela trocou alguém incrível como a Valentina por um broxa do caralho.

- Nojenta. Espero que você queime dentro de um carro.- Sai andando dali quando Maitê se aproximou, um tanto raivosa.

A encarei sério enquanto lembrava da surra que dei no Matheus.

Essa gazela só ficou rindo que nem uma louca.

- Que sorte eu tenho.... Bem que me disseram que existe piranha até fora d'água.- Sorrio dócil, vendo-a olhar com mais ódio para mim.

- A única coisa que você sabe é babar ovo da Valentina?!- Diz com desdém, fazendo eu rir baixo.

- Pelo menos eu não traí ela da pior forma possível.- Dou de ombros.

Juro, quero afundar a fusa dela na lama. Foda-se o machismo!

Ela tentou se acalmar quando notou que estávamos atraindo muito público.

- Escuta.... Eu tenho informação suficiente pra fuder a vidinha dela.- Maitê murmura sínica, me deixando bem sério.- Toma cuidado com o que diz, uhm?

Contenho minha mão no bolso e a observo se afastar, tendo o Cristian mostrando a língua para si e voltando com o resto das coisas.

- Juro, um dia eu espanco esses fudidos!- Pronuncio irritadiço, logo bufando e começando a andar novamente.

(...)

Quando voltamos para a casa da Valentina, o pai dela ainda desconfiado me encarou feio, e a mãe dela, outra vez, foi toda simpática.

Eu e o pirralho invadimos o quarto da Valentina, vendo a ruiva deitada em sua cama fitando o teto parecendo pensativa, fazendo absolutamente nada.

Valentina percebe nossa presença no quarto levando sua atenção para nós, nos olhando tediosa.

- Comprou seus joguinhos chatos?

- Chata é você. - Cristian resmunga e joga a sacola de guloseimas para sua irmã.

- Ai, porra! Quase acertou minha cara! - A ruiva analisa as coisas que estavam na sacola. - Faltou meu fini de morango!

- Aff, problema seu! Garota folgada. - Cristian da as costas e sai do quarto.

Interessante...

Eu e a Valentina sozinhos novamente nesse quarto.

- Tá fazendo o que aqui ainda?

- Calma, ruivinha. - Me aproximo de sua cama e me sento na mesma.

Ela revira os olhos e abre a caixa de chocolates pegando um dos mesmos.

- Eu quero meu fini de morango! - Ela reclama igual a uma criança, começando a comer seu chocolate.

- Quer que eu volte lá e compre seu fimi? - Pergunto rindo.

- Não quero mais também. - Ela faz draminha.

Ela é um pouquinho difícil, não?

- Não vai me oferecer nem um chocolate?

- Não. Os chocolates são todos meus.

- Nossa. - Faço biquinho. - Me dá outra coisa então.

- Hum... - Ela pensa. - Tá né. O que você quer? Tirando o cholate, vou comer tudo sozinha.

Porra... O que eu quero?

Aah... eu quero te foder tanto, tanto... tanto quanto a vez que eu te fodi pela primeira no dia do trote. Quero ouvir você gemendo meu nome alto outra vez, implorando desesperada por mim...

Caralho, meu pau deu até sinal de vida agora...

Tenho que me conter, ou eu vou assusta-lá... O problema é que ela mesma não ajuda, tão linda e gostosa.

- Um beijo seu.

Falei bem na cara de pau mesmo.

Ela me olha com os olhos levemente arregalados e percebo que suas bochechas ficaram em um tom mais avermelhada.

- Oow, que fofo, ele quer um beijo... - Ela zoa ainda com as bochechas coradas.

- Fofo vai ser o que eu vou fazer com você na porra dessa cama... - Falo em um tom baixo para que ela não escutasse.

- Como?

- Falei nada. - Rio e ela continua comendo seu chocolate.
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Continua...

Meu Doce Pecado.... (Ft. @Dudinhaa_919)Onde histórias criam vida. Descubra agora