Meu lar - Capri

Capítulo 12

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Os corpos se colaram perfeitamente, pareciam moldados um para o outro. O beijo inicialmente foi apenas um toque cálido, mas logo Carolyna pressionou ainda mais seus lábios contra a boca carnuda de Priscila pedindo passagem e tornando selvagem o contato que as unia.

Com uma das mãos pressionava a nuca da latina em sua direção e a outra foi ao encontro da cintura delgada que logo foi trazida de encontro a sua, arrancando um gemido de ambas ao sentirem a proximidade maior entre elas.

Os corpos úmidos escorregavam sensualmente um contra o outro. A excitação que as tomava era avassaladora e quase tangível. Priscila não conseguia refrear seus instintos, apesar de seu cérebro ainda lutar por controle. Suas mãos bailavam nas costas de Carolyna, apertando-a com força contra si.

Carolyna, instintivamente, a empurrava para fora da água, em direção à grama que circundava o lago. Estava perdida em sensações e emoções que até então eram desconhecidas, apesar do recente contato entre elas. Não havia ocorrido uma proximidade mais carnal delas antes, mas sentia que tinha perdido a batalha contra o que a atraía a Priscila Caliari.

Priscila estava sucumbindo rapidamente ao desejo de se entregar para Carolyna sem qualquer controle. Apenas queria desfrutar aquelas ondas de prazer que tomavam seu corpo como nunca antes. Precisava senti-la. A queria mais do que já quisera qualquer outra pessoa antes. Nem com Elana chegou a sentir aquela urgência.

Elana. Ao se lembrar da falecida esposa teve um lampejo de lucidez e conseguiu se afastar bruscamente de Carolyna, que ficou sem entender àquela reação. A latina estava quase se entregando a ela a pouco e agora havia a repelido daquela forma.

Priscila saiu andando rapidamente em direção a suas roupas que havia deixado embaixo de uma árvore enorme, próxima de onde estavam. Rezava silenciosamente para que Carolyna não a seguisse, se isso acontecesse não teria forças para escapar mais uma vez.

Contrário ao que esperava, ao se abaixar para pegar suas roupas, sentiu um par de mãos que a pegaram pelos braços e a puxaram, fazendo com que colidisse contra aqueles seios alvos que vira a pouco e que tanto queria provar. Lábios quentes passaram a explorar sua nuca e pescoço, afastando os cabelos molhados para o lado. As mãos que agora pouco estavam em seus braços agora envolviam seu corpo em um abraço, onde uma das mãos estava espalmada em seu seio esquerdo, passando a massageá-lo avidamente.

Agora não tinha mais volta, perdeu totalmente o controle de si. Nem seu corpo, nem sua mente a pertenciam mais. Só pensava no prazer iminente que estava para sentir. Esfregava o quadril contra a ereção de Carolyna, que já havia sentido desde a hora em que haviam se beijado dentro do lago.

Os toques de Carolyna deixavam rastros de fogo por onde passavam. Parecia que a pele da latina estava incandescente. As mãos hábeis da morena a acariciavam com carinho e desejo ao mesmo tempo. A boca deixava um rastro quente por onde passava. Ninguém tinha a tratado daquela forma até aquele momento. Nunca haviam demonstrado tanta ânsia, tanto desejo por ela.

O corpo de Priscila ondulava contra o de Carolyna e seu braço direito estava jogado para trás e apertava a cabeça da morena ainda mais contra os pontos onde era beijada. A mão esquerda segurava a de Carolyna e a guiava ao centro de suas pernas, onde sentia seu ponto de prazer pulsar, ansiando pelo contado dos dedos finos e firmes da morena.

Respondendo ao pedido silencioso, Carolyna passou a circundar o clitóris de Priscila com os dedos, o massageando de forma sensual, fazendo a latina gemer e rebolar contra eles.

Aquilo já estava demais para elas. Só aquele contato não era suficiente. Com um único movimento, Carolyna cessou aquele toque e girou Priscila para que ficasse de frente para ela. Nem titubeou quando prensou suas costas contra a grande árvore que lhes dava sombra e pegou-a pelas coxas, fazendo com que circulasse sua cintura com as pernas.