Capítulo 21

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Deixaram Allan na oficina mecânica e Carolyna determinou que ele acertasse todas as despesas do conserto do veículo de Priscila e que depois o conduzisse até o Rancho, pedindo que avisassem Adriana que chegariam mais tarde, pois ainda tinham algumas coisas a resolver na cidade.

Carolyna entrou no próprio veículo e lançou um olhar cheio de lascívia em direção a Priscila, que sentiu seu corpo todo imediatamente aquecer. As intenções da morena logo foram captadas e quando esta entrou sem rodeios em um motel não esboçou qualquer espanto, muito pelo contrário, estava ansiosa pelo que viria.

Assim que entraram no quarto alugado, Carolyna a tomou nos braços e passou a abrir os botões da camisa que Priscila vestia sem qualquer delicadeza, precisava dela com urgência. Quando ambas já estavam completamente nuas e seus corpos incendiando de desejo, a morena içou o corpo da namorada e delicadamente colocou-a sobre a cama.

Devorou-a com os olhos antes de passar a beijá-la desde a boca até os pés. Priscila se contorcia sob as mãos que a acariciavam enquanto a boca fazia o percurso desejado.

Carolyna entreabriu as pernas de Priscila e admirou o sexo já encharcado. Lambeu sua virilha de forma provocante, enquanto a latina arqueava o quadril em ânsias para sentir a boca da morena no ponto exato onde pulsava naquele momento.

Sem mais delongas abocanhou o clitóris de Priscila e passou a chupá-lo com vontade. Sua língua passou a percorrer toda a intimidade quente da namorada, que quase gritava de prazer. Não deu qualquer aviso quando a invadiu com sua língua úmida e quente, passando a fazer movimentos circulares, alcançando o mais fundo que conseguia.

Com o polegar direito seguia massageando o clitóris inchado e com a mão esquerda apertava os seios túrgidos. Passou a estoca-la com a língua e Priscila rebolava em sua boca. Seu pênis latejava e doía, pedindo para tomar o lugar de sua boca, mas ainda não era o momento.

Chupou-a com vontade e sentiu as paredes de sua vagina se contraírem com força e em seguida relaxarem, soltando todo o gozo de Priscila em sua boca. Pegou a camisinha que havia deixado à mão e ainda a lambendo colocou-a sem dificuldade.

Beijou toda a barriga de Priscila e quando se apoderou da boca carnuda, que sentiu o próprio gosto, penetrou-a de uma vez, arrancando um grito de prazer das duas. Movimentou-se sofregamente sobre Priscila que mesmo tendo gozado há pouco já estava novamente na beira de convulsionar mais uma vez.

O corpo de Priscila estremeceu fortemente e Carolyna deixou-se segui-la, gozando convulsivamente. Espasmos percorriam ambos os corpos, que caíram cansados sobre o colchão.

— Você também é meu amor. ••• Carolyna declarou quase sem fôlego.

Priscila a abraçou e beijou carinhosamente aqueles lábios que tanto amava. Nunca esperava encontrar a mulher de sua vida num lugar tão ermo e distante de sua cidade natal. Puxou Carolyna contra si e deitou a cabeça da namorada contra seu peito, acariciando seus cabelos.

— Não quero estar em nenhum outro lugar no mundo, que não seja em seus braços. ••• declarou — Como pode? Em tão pouco tempo que nos conhecemos eu me sentir assim?

— Não sei. Mas deve ser porque já era para nos encontrarmos e nos completarmos. ••• divagou Carolyna, quase dormindo.

— Vai dormir? ••• Priscila perguntou, também com preguiça.

— Só um pouquinho. ••• já apagando por completo.

Priscila riu e beijou cabeça da morena. Ainda perguntava para si mesma como pudera se envolver com Carolyna tão rápido e ter tanta certeza que era com ela que queria ficar. Perdida nesses pensamentos também pegou no sono, apertando sua mulher ainda mais contra seu corpo.

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