Capítulo 19

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Carolyna e Allan analisavam uma parte do estábulo que teve o telhado arrancado com a força do vento bem em cima de umas baias. A sorte é que as mesmas encontravam-se vazias e nenhum dos animais que se encontravam ali tinham sido prejudicados. A água da chuva escorria pelo chão e escoava pelos ralos instalados para retirada da água quando da limpeza do local.

— Os cavalos estão todos bem. ••• anunciou Priscila se aproximando, juntamente com José.

— Isso é bom. Vamos ter que ver se os bezerros estão todos bem no outro galpão. ••• falou Carolyna concentrada, enquanto Allan distribuía ordens a alguns peões que estavam com eles.

Harry entrou pelo portão do estábulo e se aproximou rapidamente de Carolyna e Priscila, com ar preocupado.

— Uma árvore foi atingida por um raio e cerca de cinco animais que estavam embaixo morreram. Há uma vaca atolada no barro e outra caída no campo. ••• fez a narração do que havia visto.

— Priscila, você e José vão atender o animal caído no campo. Harry, eu e Marcos vamos desatolar a vaca que está no barro. Depois providenciaremos veremos o que vai ser feito com os animais mortos pelo raio. ••• determinou Carolyna, totalmente profissional.

Em função dos estragos e dos animais machucados todos passaram o dia ocupados e só conseguiram acabar com suas funções quando a noite já havia caído. Priscila e Carolyna mal haviam se visto durante o dia e com certeza estavam exaustas por todo o esforço que haviam feito. Agradeciam por a chuva ao menos ter dado uma trégua durante a tarde, mas pelo jeito ela viria novamente com tudo durante a noite.

Encontraram-se quando foram fechar o prédio onde ficavam os laboratórios e o escritório de Carolyna, sorrindo abertamente quando se enxergaram. Priscila ria da situação da morena, que tinha até o rosto sujo de barro.

— Você está uma porquinha, Carolyna. ••• riu.

— E você acha que está muito diferente de mim? ••• apontou toda a sujeira que tomava conta de Priscila.

— Tem razão, estamos precisando de um banho urgente.

— Na sua casa ou na minha. ••• brincou.

— Eu na minha e você na sua. Hoje só quero colocar Mai para dormir e cair dura na minha cama. ••• declarou cansada.

— Que pena. Vou sentir sua falta. ••• disse se aproximando e roçando os lábios no de Priscila ••• — Para falar a verdade também vou cair dura na minha cama. Antes posso passar na sua casa e dar um beijo de boa noite na minha pequena? ••• pediu.

— Claro que pode. Não precisa nem pedir, Carolyna. Vou te esperar para jantar comigo. ••• Priscila disse terna, selando seus lábios ••• — Agora vamos que estamos muito imundas.

Carolyna tomou um banho correndo após avisar Mariana que não iria jantar em casa, levando um sermão da outra que disse em tom de drama estar se sentindo rejeitada. A morena riu muito daquela encenação, vez que sabia que a amiga estava torcendo para que ela se entendesse com a latina.

Priscila tomou um longo e demorado banho, surpreendendo-se ao sair do banheiro enrolada na toalha e deparar-se com Carolyna cochilando em sua cama, trajando confortáveis roupas esportivas. Certamente Adriana a incentivou em esperar pela filha no quarto, enquanto esta terminava de se banhar.

Ficou por alguns instantes admirando aquele rosto perfeito. Como alguém conseguia ser tão bonita mesmo após um longo e cansativo dia de trabalho. Vestiu-se em silêncio para não acordar Carolyna e foi até a cozinha comer um sanduíche e pegar outro para a namorada.

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