𝑂 𝑙𝑜𝑏𝑜 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑠𝑒𝑟á 𝑚𝑎𝑢 𝑠𝑒 𝑣𝑜𝑐ê 𝑜𝑢𝑣𝑖𝑟 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝑑𝑎 𝐶ℎ𝑎𝑝𝑒𝑢𝑧𝑖𝑛ℎ𝑜.
Aquela frase resumia bem a vida de Brianna.
Diferente do que sua mãe tinha sido para toda Prythian, Amarantha havia sido boa para...
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-Brie? - Azriel perguntou, flagrando Brianna saindo sorrateiramente da Casa da Cidade. A fêmea estancou no lugar, e ele pode ouví-la xingar baixinho.
-Você está aqui - ela deu um sorriso amarelo, conforme ele se aproximava.
-Onde ia? - ele perguntou, cruzando os braços sobre o peito.
-Eu falar que vim ver as estrelas não vai colar, não é? - ela perguntou retoricamente, e ele negou com a cabeça - Eu preciso encontrar um livro - ela confessou, e Azriel arqueou a sobrancelha.
-Você está saindo furtivamente de madrugada para pegar um livro? - ele perguntou e Brianna bufou.
-Você fez parecer como se fosse uma ideia estúpida - ela resmungou.
-Porque é - Azriel respondeu.
-Não é - Brianna se defendeu - Se aquele trio de estrupícios colocar as mãos naquele livro, você vai se arrepender de ter falado isso.
-De qual livro está falando?
-Do Grimório - Brianna respondeu e Azriel franziu o cenho.
-Ele é uma lenda - Azriel afirmou.
-Não é - Brianna respondeu - Eu sei onde ele está, e a minha intenção é buscá-lo.
-Vou com você - ele afirmou e foi a vez de Brianna arquear a sobrancelha - Você é filha do me Grão-Senhor e herdeira da Corte, é meu dever proteger você.
-Eu não sou herdeira de nada - ela retrucou - Mas, vamos logo - ela agarrou o braço dele e antes que pudesse raciocinar, Brianna os atravessou.
【...】
Brianna guiou Azriel por um caminho sinuoso através de uma densa floresta sombria, onde os raios de sol mal conseguiam penetrar o espesso dossel de folhas. O ar estava impregnado com o aroma de musgo úmido e terra em decomposição, criando uma atmosfera opressiva e carregada.
À medida que avançavam mais fundo na escuridão, Brianna e Azriel se viram cercados por árvores retorcidas, cujos galhos esqueléticos se estendiam como garras ameaçadoras. O chão estava coberto por uma espessa camada de folhas mortas e musgo, amortecendo seus passos enquanto eles se moviam cautelosamente pela trilha estreita.
Finalmente, emergiram em uma clareira oculta, onde uma estrutura antiga e decadente se erguia contra o horizonte sombrio. Era uma torre de pedra, suas paredes cobertas de musgo e hera, com janelas quebradas que pareciam olhos vazios observando do alto. A torre se inclinava ligeiramente para o lado, como se estivesse cansada de suportar o peso dos séculos.
-Que lugar é esse? - Azriel perguntou, olhando em volta.
-Se chama Enseada - Brianna respondeu - Dá pra ouvir o mar no fundo. Aqui fica sempre assim, nem mais claro, e nem mais escuro - comentou - O Grimório está lá dentro - apontou para a torre.
-Por que fala como se já tivesse estado aqui várias vezes antes? - Azriel a encarou.
-Porque eu já estive - Brianna respondeu simples, seguindo a trilha de pedras até a entrada da torre.
Ela empurrou a enorme porta de madeira com o ombro, e logo os dois entraram. De repente, uma sensação arrepiante percorreu suas espinhas, alertando-os para a presença de algo sinistro. Um frio intenso encheu o ar, e uma névoa densa começou a se formar diante deles, distorcendo as sombras e criando formas indistintas.
Do meio da névoa, surgiu uma figura etérea, um fantasma cujos contornos eram fracos e distorcidos. Seus olhos eram vazios e opacos, mas pareciam fixar-se em Brianna e Azriel com uma intensidade perturbadora. Um gemido baixo escapou de seus lábios espectrais, ecoando na sala como um lamento do além.
A mão de Azriel agarrou o braço de Brianna instintivamente, a fazendo recuar. fantasma avançou lentamente na direção deles, seus braços estendidos em um gesto de acusação silenciosa. Sua boca se abriu em um grito silencioso, um som terrível que parecia ressoar em suas mentes.
Mas, da mesma forma que havia surgido, o fantasma desapareceu centímetros antes de alcançá-los, e as luzes féericas começaram a piscar, iluminando fracamente o corredor.
-Vamos - Brianna murmurou, voltando a caminhar.
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Vamos a um pouquinho de ação, achei que estava tudo muito calmo e tranquilo
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