𝑂 𝑙𝑜𝑏𝑜 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑠𝑒𝑟á 𝑚𝑎𝑢 𝑠𝑒 𝑣𝑜𝑐ê 𝑜𝑢𝑣𝑖𝑟 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝑑𝑎 𝐶ℎ𝑎𝑝𝑒𝑢𝑧𝑖𝑛ℎ𝑜.
Aquela frase resumia bem a vida de Brianna.
Diferente do que sua mãe tinha sido para toda Prythian, Amarantha havia sido boa para...
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Brianna desperta lentamente, seus sentidos retornando gradualmente à consciência. Ela se ergue com cuidado, sentindo um leve torpor persistindo em sua mente. Ao seu lado, Azriel também começa a se mexer, piscando para dispersar o sono que o envolveu.
Seus olhos piscam para se ajustar à nova luz, revelando uma vasta sala sombria, iluminada apenas pelo brilho fraco de velas distantes. Eles estão deitados em uma plataforma de pedra, e o ar parece denso com um sentimento de mistério iminente.
-É... Uma biblioteca - Brianna comentou, olhando em volta.
-Mas o que exatamente viemos fazer aqui?
-Faço a menor ideia - ela respondeu e uma luz apareceu diante dela, com um brilho semelhante ao que as fadas que haviam conhecido emitiam. Ela dançou diante do rosto de Brianna, e em volta dela e de Azriel, antes de avançar rapidamente para dentro da biblioteca.
-Vamos atrás dela? - Azriel encarou Brianna.
-Vamos - ela assentiu, e os dois começaram a seguir a luz.
Eles seguiram a luz até chegarem a outra câmara. No centro, havia um púlpito com um pedaço de pergaminho em cima.
Azriel foi o primeiro a se aproximar, pegando o pergaminho, mas não conseguiu lê-lo. Haviam algumas linhas manuscritas, mas em um idioma estranho.
-O que está escrito? - Brianna se aproximou dele.
-Não consigo ler - ele lhe estendeu o pergaminho.
-Como não? - ela perguntou confusa - São enigmas - afirmou - No reino onde o sol se esconde além do mar, onde sombras dançam sob a luz lunar. Encontrarás o portal sob o pinheiro ancestral, mas somente o coração puro poderá desvendar. - ela passava o indicador sobre as linhas conforme lia, enquanto Azriel apenas a encarava - O que foi?
-Brie, isso não está no nosso idioma - ele disse calmamente.
-Isso não faz sentido nenhum - ela murmurou e Azriel suspirou.
-Bom, vamos a um problema de cada vez - ele comentou - O que mais diz o poema?
Brianna voltou seus olhos para o papel e continuou a ler:
Na caverna de cristal, onde ecoa o sussurro do vento,
