𝑂 𝑙𝑜𝑏𝑜 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑠𝑒𝑟á 𝑚𝑎𝑢 𝑠𝑒 𝑣𝑜𝑐ê 𝑜𝑢𝑣𝑖𝑟 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝑑𝑎 𝐶ℎ𝑎𝑝𝑒𝑢𝑧𝑖𝑛ℎ𝑜.
Aquela frase resumia bem a vida de Brianna.
Diferente do que sua mãe tinha sido para toda Prythian, Amarantha havia sido boa para...
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-Você tem ideia de pra onde estamos indo? - Azriel perguntou, vendo Brianna virar nos corredores daquele labirinto como se soubesse o que estava fazendo.
-A última vez que eu vim aqui foi a 150 anos, então me desculpe se eu não tenho o mapa desse lugar decorado - ela retrucou e Azriel a encarou.
-Bem que Cassian comentou que você estava começando a mostrar a sua verdadeira personalidade - ele comentou e ela rolou os olhos.
-As suas amiguinhas não conseguiriam nos ajudar a encontrar a biblioteca? - ela perguntou, apontando na direção das sombras, e a mente de Azriel piscou.
Como ele não havia pensado nisso antes?
-Não tinha pensado nisso, não é? - Brianna sorriu convencida, e foi a fez de Azriel bufar, e as sombras assumiram a liderança, os guiando - Vamos, Encantador - ela cantarolou, começando a ir na direção que as sombras haviam seguido.
Brianna e Azriel avançaram com cautela pela torre abandonada, seguindo as sombras dançantes que se contorciam pelas paredes antigas como serpentes escuras. O ar estava impregnado com o cheiro de mofo e desuso enquanto eles avançavam pelas sombras, guiados por uma sensação instintiva de que estavam se aproximando de algo importante.
Finalmente, eles chegaram a uma porta pesada de madeira, coberta por uma camada espessa de poeira e teias de aranha. Com um rangido alto, a porta se abriu, revelando uma visão surpreendente: uma biblioteca de aparência decrépita se estendia diante deles, seus corredores escuros e empoeirados repletos de estantes de livros antigos e artefatos misteriosos.
A luz fraca filtrava-se através das janelas sujas, lançando reflexos fantasmagóricos sobre as paredes de pedra desgastadas. O chão de madeira rangia sob seus pés enquanto eles avançavam, cada passo ecoando no ar silencioso da biblioteca abandonada.
As estantes de livros se curvavam sob o peso de séculos de conhecimento acumulado, seus volumes encadernados em couro desgastado e enegrecido pelo tempo. Poças de sombra se reuniam nos cantos escuros da sala, como se o próprio espaço estivesse vivo, respirando e se movendo ao redor deles.
Móveis cobertos por panos empoeirados estavam dispostos em torno da sala, seus contornos indistintos na penumbra. Um globo antigo descansava em um pedestal de madeira, suas terras e mares desbotados pelo tempo.
No centro da sala, um grande e imponente escritório de carvalho se erguia, sua superfície polida coberta por pilhas de papéis amarelados e velhos pergaminhos. Uma cadeira alta e entalhada estava posicionada diante do escritório, como se esperasse por um leitor há muito tempo ausente.
-Ele está por aqui - Brianna afirmou, embrenhando-se no meio dos corredores, não necessitando mais do auxílio das sombras para andar ali.
O Grimório repousava em um pedestal de pedra no centro da sala da biblioteca decrépita, sua presença imponente e misteriosa parecendo ecoar através do espaço. Seu exterior era uma visão impressionante de poder e mistério, envolto em uma capa de couro negro envelhecido, cuja textura áspera sugeria séculos de uso e manuseio.
As bordas da capa estavam adornadas com intrincadas gravuras douradas, formando padrões enigmáticos e símbolos arcanos que pareciam pulsar com uma energia sutil. A capa estava marcada pelo tempo, com sinais de desgaste e desbotamento, mas ainda assim exalava uma aura de autoridade e poder.
-Pronto - Brianna suspirou, encarando o livro.
-É seguro tocá-lo? - Azriel perguntou, se aproximando.
-Só tem um meio de descobrir - Brianna respondeu, e pegou o Grimório.
E nesse momento, tudo começou a tremer.
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Mais um saindo hoje pois acabei tendo um surto de inspiração 🤩
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