Game Of thrones - The end

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Após a queda de Daenerys Targeryen, o desaparecimento de drogon e a ascensão do jovem Bran Stark ao trono dos 6 reinos de Westeros como de costume Bran o quebrado se encontrava na sala de encontro do conselho, seu lugar preferido em todo grande castelo, depois do fim de toda a guerra e de todos os reinos serem estabelecidos e as negociações de paz firmadas, o jovem olhava para o horizonte com pensamentos longes, sua mente vagava em busca do grande dragão perdido perguntava-se onde teria formado sua ninhada com o corpo de sua falecida mãe, a ultima targaryen sendo levada pela grande fera ainda causava preocupação no jovem rei.

- Sua majestade ? - Tyrion curva-se adentrando a sala.
- Alguma notícia sobre Drogon ? - O rei pergunta.
- Ele foi visto voando a leste senhor ainda não temos novas notícias - O anão responde.
- ...
- Ele não causou nenhum problema desde que Dayneris foi morta - O mão preocupado se aproxima do rei.

Bran não o responde voltando a ser pensativo admirando o horizonte ignorando qualquer assunto que Tyrion tivesse ido consultá-lo.

- Bran ? Está me ouvindo ? – O anão questiona.
- Estou pensando no que está por vir, a morte de Daenerys não será facilmente perdoada – Contou o Rei.
- Você acha que ela pode estar viva ? – Perguntou apavorado.

Grande tempestade de Merrin...

Alguns dias após a queda de Daenerys uma tempestade terrível caia sobre Merrin Drogon voava com dificuldade com sua mãe em suas garras segurando-a firme de modo que a não deixasse-a cair, o dragão apesar de ser uma criatura feroz possuía uma ligação com sua montadora e a levaria pra sempre junto a ele.
No alto da torre de Merrin onde Daenerys a algum tempo fizera sua cede uma sacerdotisa aflita se abriga adotando o lugar como sua morada e refugio caso sua cabeça fosse encomendada pelo rei, graças ao apoio de sua religião aos Targaryens. A devota em meio a trovoes e ventos furiosos escuta o estrondo pousar de uma criatura alada gritando apavorada, o grande dragão levava em suas garras o corpo da rainha Targaryen o desposando na grande mesa e bateu suas asas a procura de algum lugar para um provável descanso.

- Daenerys, minha rainha o que te fizeram ? - Pergunta preocupada ao corpo desfalecido.
Nesse momento o grande dragão retorna a janelas grunhindo ameaçador.
- Perdão, dragão perdoe-me - Ela suplica se afastando.
Drogon sentiu que suas intenções não eram más e provável reconheceu o comum das sacerdotisas e se afastou.
- Obrigado senhor da luz – Agradeceu – Estranho, eu ainda sinto vida em seu corpo ... Em seu ventre – Sente acariciando o local.

Nesse momento uma visão invade a mente da mulher, uma nação queimada uma criança de cabelos platinados uma espada vermelha se chocando a outra com ponta de lobo e corvos voando descontrolados no céu vermelho de fogo.

- Eu preciso tirar essa criança dela ela não vai sobreviver, o senhor da luz quer que ela nasça eu tenho certeza, eu fui o canal de sua vontade meu senhor ela não ira crescer em um corpo morto – Diz sacando uma lamina iniciando o processo de remoção da criança.

Neste momento o dragão a interrompe surgindo na grande abertura rugindo ameaçador e com fúria para a mulher de vermelho, rugiu com todas as forças que sua garganta flamejante possuía, lambareiras insistiam em sair dos cantos de sua boca caindo como lava sob o chão iniciando um incêndio enquanto a tempestade não cessava.

- Que o senhor ... - Gritou a sacerdotisa antes de desfalecer em meio ao fogo inevitável que se alastrou pelo salão.

Em meio a fumaça e chamas com a visão turva a sacerdotisa rezava não por sua vida mas pela de Daenerys, nunca tinha visto um ritual como aquele e não sabia que dragões queimavam seus montadores após sua morte por vontade própria mas sabia que Daenerys possuía imunidade ao fogo e se ela estava viva como sentiu ela não seria ferida e isso em sua cabeça era obra de seu senhor, a garota de cabelos loiros não se movia, a sacerdotisa se aproximava do corpo em chamas.
Em meio a fogo e sangue sob uma forte tempestade Daenerys Targaryen abre seus olhos púrpuras nascida e renascida da tormenta com seu corpo nu sujo pelo recém incêndio que a cobria.

- Se levante - A rainha ordena.
- Daenerys ? Você está viva - A mulher continua em seus pés.
- Sim, e estou pronta para retomar o que é meu daqueles que me traíram - Dayneris diz sendo vestida por sua sacerdotisa.
- Não...Minha rainha se for agora irá morrer e meu senhor não da duas chances, seu destino não é mais westeros minha senhora ... - A mulher diz se afastando.
- Eu preciso retomar o que é meu por direito do homem que me olhou nos olhos que disse que me amava e enfiou uma faca em meu coração - A rainha diz enfurecida.
- Quando chegou aqui senti uma vida em seu ventre - A sacerdotisa conta aflita.
- O que ? Eu não posso ter filhos - Daenerys diz segurando a barriga.
- Não está criança irá nascer e crescer um destino foi traçado a ela, eu vi, fuja minha rainha, vá para longe de Westeros, volte para sua cidade volte pra Valiria - A sacerdotisa pede.
- Valíria está destruída como poderei criar meu filho lá – A rainha questiona.
- Você vai saber como, Valiría é a sua casa ancestral é seu sangue e somente um dragão e uma verdadeira Targaryen será capaz de reergue-la, estará segura – Contou orgulhosa.
Daenerys ao amanhecer montou seu dragão voando tão alto que não pudesse ser vista e partiu para Valiria mesmo em uma viagem arriscada pelas doenças que cercavam a antiga nação, de modo geral nunca seria uma boa ideia criar uma criança naquele lugar mas algo em seu coração também a chamava para lá, a rainha tinha em sua cabeça a ideia de procurar todos os ovos de dragões perdidos tanto em valiria tanto em westeros nem que para isso usasse suas próprias mãos .

Em Kingsland...
Bran estava em transe guiando corvos por toda Westeros suava frio, sentia que algo chegava em sua mente imagens destorcidas de pés amadeirados andando na floresta lhe causava arrepios pois os conhecia de uma época sombria..

- Bran ? Você está bem ? - Sam pergunta ao encontrá-lo no reformado RedKeep.

Ele não ousou em toca-lo pelo medo da morte tanto dele tanto do regente mas se abaixou e tentou chamar Bran mais uma vez, quando o rei olhou para Sam o meistre foi possuído pelo corvo e não consegui se mover ou sequer pensar.

- Bran para - Gritou saindo do transe.
- Me desculpe Sam, eu não tinha intenção, pelo menos ainda está vivo - Disse sem graça.
- Já aconteceu antes ? - Sam pergunta sorrindo.
- ...
- O quê aconteceu com você ? - Sam pergunta.
- Mande uma mensagem para todos os 6 reinos diga para procurarem Drogon ele saiu dos limites dos meus poderes, saiu de mereen, se o virem quero ele vivo, quem matar o dragão terá o mesmo destino que ele - Ordenou autoritário.
- Sim claro - Sam sai apavorado.

No Norte...
Sansa a rainha do Norte caminhava por seu castelo deslumbrando como conseguiu manter a glória do Norte independente até que foi interrompida de seus devaneios por seu Primo Robbyn Arryn.

- Sansa ? - Se curvou.
- Sim ? - Respondeu a altura.
- Chegou um corvo de seu irmão em Kingsland para minha Rainha... Olhando seu povo ? - Perguntou admirando o local.
- Sim, eu gosto de pensar em como eles estão bem livres e sem os Targaryen ... e Também se serei uma boa rainha pra eles, faz apenas alguns meses, será que em alguns anos eles ainda iram me querer como rainha ? - Questionou preocupada pegando o pergaminho.
- Sansa você é uma mulher forte e tenho certeza que será uma ótima rainha, acredite em você eu sempre acreditarei - Disse colocando sua mão sobre a dela.

Sansa apenas retribui com um sorriso e voltou a caminhar com seu primo ao seu lado.

- Acha que Jon ficará bem na muralha ? – Perguntou puxando assunto.
- Acho que sim, ele que decidiu ir pra lá quando era mais novo por causa da nossa ... Minha mãe, ele vai ficar bem eles admiram ele lá – Contou simples.
- E a Arya ? Ela é meio louca não ? – É interrompido.
Sansa o encara repreendendo-o.
- Desculpe, acha que ela ficará bem no Oeste ? Sabe o que pode ter lá ? – Questionou retórico.
- Não faço ideia mas ela matou o rei da noite não tem nada que ela não possa enfrentar ela é muito forte até mais do que eu – Admirou subindo um lance de escada.
- Pare com isso, de se diminuir, olha se não conseguir e eles te odiarem pode voltar para o ninho quando quiser – Arryn convida saindo.

Em Valiria...
Chegando na cidade totalmente destruída, Daenerys se sente nostálgica das história que contaram a ela em sua infância ao olhar o local cinza em ruinas como se estivesse queimando por anos, a perdição de Valiria acabou totalmente com a vida naquele lugar a não ser as criaturas afundadas no lago, Daenerys caminhou por cada canto dias e noites sem saber o que faria, precisava de um exército, precisava de dragões, sabia que existia ovos de dragões petrificados roubados e leiloados como decorações de grandes casas mas como poderia pega-los ? Sabia das lendas de um dragão adormecido em DrogonStone mas não poderia por hora arriscar sua vida, Drogon já os arriscavam bastante em suas caçadas por comida para os dois, sem saída cercada por seu desespero e pelo ar pesado do local sua mente colapsava em confusão, sua barriga crescia e Drogon a obrigava comer animais algumas vezes crus assim como kal drogo fazia, meses de caminhada e procura chegando cada vez mais alto em um monte de terra que em sua esperança queria que fosse o quatorze chamas.

- Drogon, ovos de dragões – Contou a seu filho que cavava algo com os dentes.

os ovos ali estavam como se esperassem seu retorno, em meio a poeira lava seca e terra, sabendo que provavelmente depois de tantos séculos estariam petrificados deixou lagrimas caírem sobre eles lembrando de cada um que lhe foi tirado sua amiga missandei, jorah e ela mesma três mortes por três possíveis vidas, a noite chegava em Valiria drogon fez com os ovos ali mesmo na montanha um circulo de fogo onde se aconchegou com eles abaixo de si, após três dias sem se alimentar, caminhando sobre o fogo pois o dragão se recusava sair Daenerys entrou em transe de sua própria mente derramando seu sangue valiriano sob os ovos e seu filho.

- Dracarys – Ordenou fechando os olhos recebendo o sopro de fogo em seu corpo.

O Amanhecer dos filhosOnde histórias criam vida. Descubra agora