Estão chegando

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Em Kingsland...
- Guardas, Casterlyrock foi atacado logo chegara nossa vez pelo que o conselho desconfia ... – Brienne começa o discurso.
- Quem seria esse conselho? Tyrion está bêbado 90% do tempo e Sam se mandou, você é o conselho de Kingsland agora? – Um dos homens a interrompe sarcástico.
- Sim soldado, tem alguma reclamação quanto a isso? – Questiona apertando a espada no cinto.
- Não senhora – Responde vendo Arya se aproximar.
- Preparem-se tem dragões atacando os reinos preciso que evitem qualquer alarde a população vamos ser discretos quanto a essa informação, preparem os homens e as armas, vamos usar tudo fogo, arpões tudo que tivermos ao nosso dispor – Ordenou firme.
- Dragões Brienne? O que está me escondendo e desde quando sabe disso – Arya pergunta furiosa.
- A alguns dias Arya, Ninho, Rochedo e a Campina foram atacados, não a Campina porque Bron se curvou sem discursos – Contou decepcionada.
- Bran já sabe disso ? – Perguntou furiosa.
- Sim, ele perdeu seus poderes mas sim ele já sabe – Contou calma.
- Bran perdeu os poderes? Porque eu tambem só estou sabendo disso agora, pra que eu fui chamada a Kingsland se somos os últimos a saber sobre os acontecimentos com Bran – A menor se retira resmungando.

Neste momento do outro lado do castelo Jon Snow após algumas semanas trancafiado em seus aposentos passeava pelo castelo como uma sombra, desde que as suspeitas que Daenerys estava viva foi cogitada pós reunião com os lordes Jon foi tomado pela vergonha de seus atos assim como Tyrion, seu modo de expressa-la foi se escondendo, Kingsland o tinha como herói por matar a rainha dragão mas em seu coração ele sacrificou o amor da sua vida por um reino quebrado o que o levou a pesquisar nos velhos livros a história de sua família, a verdadeira a casa Targaryen. Passeando com seus devaneios ouviu ao longe próximo a adega local que se encontrava as beiras do grande castelo alguém possivelmente regurgitando e muito barulho de copos caindo.

- Tyrion meu amigo o que houve? – Pergunta levantando o homem que tossia vinho.
- Me deixe aqui, eu estou bem não é nada que eu não mereça – O pequenino lamenta.
- Pare com isso, Tyrion me conte o que houve desde que cheguei você voltou a se entupir de vinho homem, tem alguém lhe ameaçando? Preciso que me conte agora – Jon ordena se levantando.
- É tudo culpa minha Varys ter sido queimado, Kingsland ter sido destruída Cercei e Jaime estarem mortos, eu deveria ter feito algo ... E agora ela vai me queimar – Confessou chorando.

Neste momento Jon tomado por fúria pega o homem pelas vestes o segurando com força.

- De quem você está falando Tyrion, ela quem? – Ordena a resposta.
- Daenerys, ela está viva! – O anão conta olhando em seus olhos assustados.
- A quanto tempo sabe disso? – Perguntou gritando.
- Desde um pouco depois que você chegou – Confessou tossindo.

O bastardo sentiu seu corpo esfriar e a vergonha lhe tomar conta, seu coração doía imaginando que por todos esses vinte anos sua amada estava viva alimentando magoa contra ele por ter a assassinado e tomado de ódio bateu diversas vezes a cabeça do anão no chão da adega o deixando no chão de pedra molhado de vinho sangue e vomito.

- Jon o que está acontecendo? – Arya pergunta se aproximando da porta.
- Deixe isso pra lá – O homem ordena a puxando para longe.
- Jon me perdoe eu devia ter te contado antes, mas Bran não permitiu – Tyrion surge se apoiando nas paredes.
...
- Snow eu juro fazer de tudo que estiver ao meu alcance para proteger Westeros, não errarei dessa vez – O anão promete.

Arya puxa Snow para fora correndo junto a ele para os estábulos.

- Jon precisamos voltar ao norte há dragões atacando os reinos por isso Bran convocou todos os lordes ele sabia, o Norte corre perigo – Arya conta ao irmão/primo.
- Foi ela – Lamentou socando a cela do animal.
- Ela? – Arya pergunta confusa.
- Ela Arya, Daenerys ela está viva Tyrion me contou ela não vai parar até queimar toda Westeros – Jon conta furioso sem a encara-la.
- Jon eu disse dragões, Daenerys só tinha o Drogon pode não ser ela – A mulher tenta acalma-lo após ver seu estado tremulo.
- Vamos ao Norte se corrermos chegaremos a tempo de ajuda-los – Ordenou montando seu cavalo.

Nas florestas do Norte...
Ao anoitecer as crianças prepararam todo um ritual naquela clareira posicionadas estrategicamente rezando por horas a seus deuses, fogo e fumaça exalava do círculo encantamentos e ervas eram jogadas sob o defunto vagante, Sam ainda não tinha entendido como todos os vagantes se quebraram como gelo na morte do rei do noite mas aquele corpo ainda estava intacto, não entendia o que o diferenciava dos outros, aquele corpo pertencia a uma semente do rei da noite, quando alguém da linhagem do amaldiçoado fosse transformado por ele proprio seu sangue e corpo se tornaria gelo e quanto mais novo for a vítima maiores as chances da maldição eliminar o DNA dos homens criando uma nova geração do Rei dos vagantes e seus generais, para a conclusão do ritual as crianças precisavam da ajuda do corvo de três olhos.

- Corvo de três olhos – Folha o chama em seu pesadelo.

O Amanhecer dos filhosOnde histórias criam vida. Descubra agora