O Amanhecer dos filhos

Fogo por Fogo

Alguns dias depois...
Todos os olhos de Sam trabalhavam por todo Leste a procura de pessoas que saberiam informações de onde poderia ter sido o paradeiro dos escravos e guerreiros desaparecidos na calada da noite, após longas semanas um marinheiro alterado ousou entregar as movimentações por anos feitas na calada da noite de imaculados com pequenos barcos e dragões tão coloridos quanto o céu estrelado, assim que a informação foi paga e enviada ao castelo um corvo foi enviado e este voou como o vento até Westeros trazendo a confirmação do que todos sabiam mas temiam aceitar.

Em uma fria noite o corvo chegou pousando na sala do Grande Meistre Sam.

- Oi amiguinho – Cumprimentou retirando o pergaminho de seus pés.

Palavras não mais saiam da boca de Sam, Daenerys Targaryen estava viva e vivendo em Valíria de acordo com os olhos atentos que encontraram alguém disposto a traição a rainha dragão, o que restará agora temendo a segurança de sua família era comunicar o Rei Bran e assim o fez na sala do conselho onde o jovem já o esperava.

- Sua Majestade – Se curvou.
- Não precisa eu já sei, agradeço sua fidelidade em vir me contar ao invés de como Tyrion tentar esconder informações sobre os ovos – Diz sem emoção.

Brienne de Tarth também estava na sala ao lado de seu rei provavelmente combinando algum ataque devido à tensão em sua face.

- Onde ele está ? – Perguntou assustado alternando olhares entre os presentes.
- Ele está bem, por enquanto – Contou.
- Que bom – Diz sem jeito.
- Ordenei que Sor Davos fosse a Valíria, convoque todos os 6 reinos – Ordenou.
- Sim vossa alteza – Curvou-se apavorado.

Brienne perambulou esperando o Meistre sair da sala para contestar as ordens de seu rei, ela ainda possuía a espada de aço valiriano presente de seu amigo e quase amante Jaime Lannister e agora desfilava com uma armadura cinza e preta que continha o símbolo de um lobo da família stark.

- Meu rei você tem total certeza que quer começar uma guerra com o território Valiriano ? Nós não sabemos quantos homens eles possuem e pior se ainda possuem dragões – Começou a explicar.
- Acha que nossos homens não são suficientes ? Achei que fosse a melhor guarda real que Westeros já viu, eles se enganaram ? Espero que prove que estou errado e mantenha seu título, como uma mulher nesse cargo você deveria se esforçar mais – Disse sarcástico e ameaçador.
- De modo algum meu rei, vou deixá-los preparados com licença – Se retirou ofendida.

Em Valíria...
Era um dia comum no castelo valiriano a família Targaryen mantinham o costume de ficarem reunidos no pátio em frente ao grande castelo desta vez cercados por três Dragões incluindo o grande Drogon, as festas de comemoração aos vinte anos já tinham se passado e agora o único problema que possuíam era como manter seus dragões em território valiriano, com o por do sol um silêncio se instala na cidade negra ate que de longe rasgando o céu um ataque vem do mar ateando fogo na cidade nas casas e no povo seguidos de lanças e flechas.

- Ataque – Grita um guarda do alto de uma das torre.
- Daenerys vá para dentro, Melissandei vá – Dario ordena.
- Jorah, Rhennys venham – A rainha ordena.

Seus filhos se entreolham e decidem desobedecer a ordem de sua mãe correndo rumo a Rhaenysion o grande roxo e Jhaerrys o terror verde respectivamente seus dragões fiéis. Bolas de fogo atacavam a cidadela e os dragões que sobrevoavam com Sor Vincent, Dario e o grande Drogon.

- Não – A mulher grita sendo arrastada pelos guardas.

O Mão da Rainha no instinto de proteger a linhagem Targaryen corre do lado de sua rainha para tentar conter ao menos um de seus filhos pois Jorah já montava seu grande dragão preto e roxo.

- Drogon – Daenerys grita a seu dragão.

Drogon agarrou o dragão roxo mordendo seu pescoço e agarrando suas patas a arrastando de modo que não se atreveria a levantar voo outra vez obrigando Jorah a ficar fora da batalha.
Jorah soltou um forte grito de sua garganta sacando sua espada vermelha rumo a baía para proteger sua cidade porém ao chegar Davos já partirá com o resto de seus barcos, uma metade da cidade Valíria queimava em chamas suas torres e casas foram destruídas pelo fogo verde atirado pelos navios de Davos, Daenerys conhecia bem de onde vinha o ataque ela já o vira antes, foram 20 anos sem contato com o povo de Westeros e a atacaram de modo covarde sem ao menos regressarem de seus barcos.

- Aonde vai minha rainha ? – Seu mão pergunta.
- Cuide dos meus filhos – Pediu olhando para os dois.
- Você não vai sozinha – Dario se aproxima com Rhaellerys the dancer seu dragão amarelo.

Daenerys Targaryen levantou voo com seu filho Drogon para vingar sua cidade de frotas invasoras, os barcos seriam destruídos pelo fogo do dragão de modo que não sobraria nenhuma das grandes embarcações com o brasão do corvo de três olhos porém a rainha queria que Bran recebesse sua mensagem. Davos sabia que seu ataque não seria perdoado e ordenou que seus homens abandonassem as embarcações mas não foram tão ágeis quanto os dragões que chegaram sobre eles rugindo no céu.

- Dracarys – Daenerys ordena atuando fogo em toda frota.

Mais tarde...
- Mãe – Melissandei e Rhenys abraçam a mulher em seguida seu pai.
- Não se preocupem eu estou bem, onde está Jorah ? – Questiona a mulher á seu Mão assustada.
- Ele está cuidando dos dragões feridos minha rainha, que bom que está bem – Respondeu calmo.
- Reúna todo o conselho esse ataque não sairá impune – Ordena com fúria.
- Sim minha rainha – Se retirou do local às pressas.

Na sala do conselho...
O conselho Valíriano se encontra reunido no grande salão todos sentados discutindo os estragos causados pelo ataque o fogo verde queimou casas, tendas, camponeses e guardas além de destruir algumas torres, um ataque covarde vindo de grandes embarcações carregando a bandeira do corvo de três olhos, sentados a mesa estavam todos os membros do conselho que tomou a liberdade de abrir espaço para dois representante do povo e do comercio pois eles foram os mais prejudicados, a conversa somente cessou quando a rainha abriu as portas trajando um vestido preto e vermelho com fúria e confiança no olhar acompanhada de seu Mão um vestido que exalava tom de vingança.

- Quão grande foi o ataque ? – Perguntou ao conselho.
- Mãe eles feriram Storm e Rhubserys – Jorah foi o primeiro.
- Minha senhora, três torres foram derrubadas com soldados vigilantes dentro, não sabemos ainda quantos – O comandante da vigília se pronunciou.
- Minha rainha, nossas feiras foram queimadas perdemos grande parte dos produtos – Representante do povo contou abalado.
- Jorah quantos dragões ainda podem voar ? – Perguntou sem emoção.
- Levando soldados, no máximo três – Calculou desconfiado.
- Ótimo, cuide para que mais dois dragões estejam prontos – Ordenou com as mãos sobre a mesa.
- O que pretende minha rainha ? – Seu mão pergunta.
- Agradeço por virem rapidamente a esse conselho, sei que nosso povo foi covardemente atacado sem razão e nossas torres caíram levando vários de nossos soldados, tranquilizem o povo que iremos ajudar os afetados e fornecer todo apoio às famílias das vítimas, eles mataram e feriram nossos filhos e não vamos permitir essa afronta preparem os dragões e os saldados quero todos prontos o mais rápido possível, vamos revidar o ataque a aqueles que nos atacaram – Diz saindo da sala do conselho.