pedido: W3b_J0nnhy | she/her personagem: William Afton AU! tema: cute | sobre: você como esposa dele
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you.
É A TERCEIRA VEZ na madrugada que Liz está chorando. A primeira eu tive que limpa-la, na segunda ela estava com fome e agora são as cólicas. Não me lembrava que era tão difícil cuidar de um bebê. Com Michael e Evan foi um pouco diferente, já que, Mike dormia a noite inteira e... Bom... Evan chorava bastante, na verdade.
— Calma... Já vai passar... — meus olhos insistiam em se fechar, mas, eu os forçava para que permanecessem abertos — Não precisa chorar, meu amorzinho — ela soltava alguns resmungos, ainda com a chupeta na boca.
Na poltrona onde eu deveria estar sentada estavam meus dois filhos mais velhos, Mike com quase 5 anos e Evan com 2, ambos me encaravam com os olhos fixos em meus movimentos com Elizabeth no colo. Pareciam extremamente assustados. Não os culpo, são apenas crianças.
— Mamãe... — Evan balbuciou, apertando sua pelúcia contra seu peito — E...u... — os olhos dele marejaram e Michael o encarou com uma sombrancelha levantada. Antes que o menor começasse a chorar, Mike o abraçou, fazendo cafuné em sua cabeça.
— Não precisa ficar assim, já não basta o choro da Liz! A mamãe tá cuidando dela porquê ela 'tá incomodada — tranquilizou o mais velho, suplicando ajuda pelo olhar. Sorri levemente com a cena, era extremamente fofo ver os dois juntos.
— Mike, leve o Evan até a cozinha e dê copo de água para ele — o mesmo assentiu e fez o que eu mandei, restando apenas eu e minha pequena Liz no quarto. Bom, era o que eu achava.
Após alguns segundos se passarem, senti braços fortes rodeando a minha cintura por trás, me fazendo dar um pulinho de susto. Meu coração acelerou. Senti um longo arrepio na espinha com um hálito quente que soprou em minha nuca, que estava livre, já que meu cabelo estava preso em um coque desajeitado.
— Sabe... Eu amo ver minha esposa cuidando da minha filha assim, me deixa... — a voz rouca do homem me deu calafrios.
Seus lábios entraram em contato com minha pele desnuda, logo depois, seus dentes. Ele deu uma leve mordida no local, como se estivesse brincando comigo.
— Teria outro filho com você apenas para ver você cuidando dele... — sussurou em meu ouvido — Apesar de que... Apenas o processo de fazê-lo já seria suficiente para mim — minhas bochechas queimaram.
— Isso é porquê não é você que sente as dores do parto, a ânsia de vômito, dor nas costas... — comecei, ainda chacoalhando Liz e fazendo carinho na mesma.
William me abraçou mais forte, soltando uma leve risadinha nasal. Era bom estar em seus braços, me sentia protegida e reconfortada. A sensação nunca mudou. Eu e ele nos conhecemos no ensino fundamental, onde nós éramos — praticamente — rivais e competiamos para tudo e em toda ocasião possível. No ensino médio, continuamos na mesma sala, só que, com o tempo, começamos a nos aproximar, com uma ajudinha de Henry, que sempre dizia que ficaríamos juntos.
— Se eu pudesse, pegaria todos esses sintomas para mim, odeio te ver sofrendo — sorri.
— Mesmo?
— Mesmo.
A bebê em meu colo começou a resmungar novamente, me fazendo soltar um suspiro cansado. Queria tanto estar na nossa cama, dormindo tranquilamente, sonhando com qualquer coisa boa e incrivelmente irreal.
— Pode deixar que eu cuido dela e dos meninos por agora, vá descansar um pouco — ele me soltou devagar, o encarei com dúvida — É sério! Não estou brincando, meu bem. Você precisa dormir, é só olhar um pouco o seu rosto.
— Você tem certeza que...
— Absoluta — o de cabelos castanhos sorriu para mim, tirando alguns fios soltou de perto dos meus olhos — Me dê a Eliza, vou cuidar bem dela, prometo.
Algumas pequenas memórias me invadiram, como o dia em que Mike achou produto de limpeza quando era pequeno e quase bebeu, achando que era suco, no momento em que eu cheguei em casa do trabalho. Foi uma situação desesperadora. William passou mais de 3 meses apenas me agradando e pedindo desculpas pelo incidente.
Felizmente, nada aconteceu com Evan. Acho que, com o tempo, Will foi se acostumando com a paternidade. Ele não teve uma infância muito saudável, então, tenta ao máximo ser diferente de seu pai, do que ele foi para ele.
— Obrigada, amor — o mesmo me deu um selinho demorado — Vou para a cama, não deixe eles quebrarem nada, nem se machucar...
— Não vou, querida — aquele maldito apelido. Fiquei ainda mais vermelha. Ele riu — Sei como gosta de ser chamada assim, ainda mais quando nós estamos...
— Willi! — repreendi — Não fale isso na frente da nossa filha!
— Ela é só um bebê! Nem vai se lembrar!
— Se lembrar do que? — a voz de Mike surgiu vindo da porta.
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notes;
não me matem!
eu sei que o William é um capeta na universo real, por isso, considerei como um universo alternativo, para ficar mais fofo e tranquilo para vocês!
mandem mais pedidos, estarei realizando todos aqueles que foram possíveis!
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