twenty six

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SAFEST IN YOUR ARMS

"sinto sua falta"

{' DECISÕES '}

— ELA DISSE  'Eu te amo' primeiro? — perguntou o rapaz de cabelos escuros, incrédulo.

Sua voz alta atraiu a atenção de alguns clientes que estavam entrando no pequeno café, junto com outros que estavam sentados perto deles. Samantha rapidamente o calou enquanto olhava ao redor com um sorriso apologético.

— É isso que eu disse — murmurou Nia em resposta.

Os três melhores amigos estavam sentados em um café no campus. Já estava um pouco tarde, quase sete horas, e eles passaram quase o dia todo em Boston. Depois das aulas, Nia e Samantha foram almoçar e, quando Matthew disse para esperá-lo terminar as aulas, as duas foram a algumas boutiques para passar o tempo. Quando Matthew terminou sua última aula, os três saíram juntos na cidade até dar cinco horas. Foi então que decidiram fazer suas lições, cada um deles igualmente sobrecarregado de trabalho, já que as finais estavam chegando. Passaram duas boas horas estudando até que Samantha não aguentou mais. Ela precisava contar a Matthew o que aconteceu com a Georgia.

Depois de quase ser pega por Zion, Samantha saiu de casa antes que qualquer pergunta pudesse ser feita. Austin não parecia entender o que estava acontecendo e era muito jovem para suspeitar por que uma pessoa de vinte e um anos estava em uma posição tão comprometedora com sua mãe. Ginny, por outro lado, passou o minuto inteiro que Samantha estava lá de pé, olhando para ela fixadamente. Zion pareceu um pouco confuso no início, mas não expressou sua confusão; em vez disso, a cumprimentou educadamente e ela retribuiu o gesto. Ela ficou ali por um minuto constrangedor e finalmente saiu, incapaz de dizer nada para Georgia além de um rápido adeus. Ela podia dizer que a loira queria segui-la para fora, ja que ainda não haviam terminado com a conversa, mas Samantha disse a ela que poderiam terminar de conversar outro dia.
A loira acenou para a garota mais nova com um sorriso gentil antes de fechar a porta atrás de Samantha.
Assim que saiu de casa, parecia que ela finalmente podia respirar. Era como se assim que os três entrassem na sala, o ar tivesse sido sugado para fora e Samantha fosse forçada a prender a respiração.

Nia a cumprimentou com uma
expressão mais do que chocada, e Samantha foi forçada a explicar tudo o que aconteceu. Começando pela parte em que entrou lá esperando terminar as coisas com a loira, apenas para sair de sua casa mais confusa do que nunca. A morena ficou quieta e Samantha podia dizer que ela estava um pouco decepcionada por não ter terminado tudo ali mesmo, mas quando explicou que Georgia tinha dito que a amava e até disse que queria lutar por elas, pareceu mudar um pouco a opinião da morena.

Passaram a maior parte da noite conversando sobre as coisas. Samantha não tinha certeza do que fazer mais. Ela amava tanto Georgia, mas também havia sido machucada mais do que o suficiente para nunca querer passar por isso novamente.

Havia tantas coisas a serem levadas em consideração além apenas do amor delas, tinham que contar para a Ellen e Samantha estava cem por cento certa de que ela não ficaria bem com o relacionamento. Ginny ficaria muito chateada com ela e isso poderia arruinar sua amizade com a Maxine, Georgia poderia perder o emprego se Paul fosse mesquinho o suficiente (embora ela duvidasse que fosse) e elas seriam o assunto da cidade, mais do que já eram.

Samantha não era estranha a ter pessoas falando sobre ela; quando namorava Alexandra, seu nome era citado por pessoas que nem mesmo conhecia. Não era exatamente um segredo o quanto a família Reyes tinha dinheiro. Não só viviam em uma comunidade fechada dentro de outra comunidade fechada, todos tinham carros luxuosos, roupas caras, era óbvio. Seja lá o que o pai de Alexandra fazia, bem, isso era o que era muito comentado. Samantha nunca se importou em descobrir e sua ex nunca estava interessada em falar sobre isso, às vezes fazia ela se perguntar se os rumores eram verdadeiros, mas ela nunca acrescentaria a eles. Quase todo mundo pensava que ele estava envolvido em negócios suspeitos, não era tão louco pensar considerando que eles possuíam iates, um jato privado, os filhos dirigiam Porsches e tinham casas por todo o mundo. O que era mostrado ao público era que Daniel, o pai de Alexandra, possuía alguns hotéis no México, mas isso não explicava por que ele tinha guarda-costas cuidando dele e de sua família, mesmo que de longe, e por que ele viajava pelo mundo todo, não apenas para o México.

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