Dez

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Alane Dias

Levantei-me de minha cama após ouvir gemidos, era o que me faltava às... Olhei para meu celular que estava do meu lado e verifiquei o horário; 04:37AM.

Sai de meu quarto e segui até o quarto da Fernanda, a porta estava entre-aberta e mesmo sabendo o que ela estava fazendo, minha curiosidade falou mais alto. Abri um pouco mais a porta para poder olhar, Fernanda estava se masturbando. Puta merda!

Ela estava penetrando dois dedos, seus movimentos eram rápidos, seus olhos estavam fechados e seus gemidos eram tão altos que eu não sabia como Laura não havia acordado ainda.

Ela gemia coisas desconexas, mas estava fodidamente gostosa ali. Eu queria tanto sair dali, aquela cena era tão tentadora para mim. Mordi meu lábio tão forte que logo senti o gosto de sangue. Vá para longe daí, Alane! Meu subconsciente gritava.

Dei um passo para trás sem tirar os olhos de Fernanda, e quando ia fechar um pouco mais a porta ouvi sua voz me chamar.

- Fiquei aqui, Alane. - Ela soava autoritária, como sempre.

Abri a porta devagar e sorri sem jeito, eu não sabia ao certo se era por ela ter me visto ou pelo estado da minha calcinha.

-Desculpe, eu... - Suspirei. Eu não estava em condições de pensar em alguma desculpa.

-Deite-se aqui! - Sua voz era forte e ela estava séria. Merda, aquilo me deixava mais excitada ainda.

-Tudo bem - Murmurei. Caminhei até a cama dela e deitei, olhando-a. Ela se inclinou para cima de mim e me beijou. Meu Deus, como aquele beijo era bom, sua lingua explorava cada canto da minha boca. Só seu beijo me causava arrepios por todo o corpo, imagina o resto então.

Sua mãos começaram a passear por meu corpo, ela passava a mão por cima da minha camisola e descia lentamente até minha intimidade, mas voltava. Me deixando frustrada, por que ela não me tocava logo? Meu corpo pedia por ela.

-Ainda bem que meu plano deu certo, Alane. -- Ela sussurrou entre o beijo.

- Que plano, Bande?

-O plano de lhe trazer até aqui. Sabe por que? Porque eu quero tanto te fazer gemer meu nome, quero tanto que você vicie em mim, e te mostrar que eu sou melhor que qualquer pessoa por aí... Eu quero você e sei que você quer.

- Então faça isso! Estou aqui, sou sua. - Sussurrei, fazendo-a sorrir.

Ela beijou meus lábios e depois desceu os beijos até minha intimidade. Ela abriu minhas pernas, fazendo que a camisola subisse e deixasse minha calcinha vermelha a mostra. Ela passou a mão por cima da minha calcinha e mordeu seu lábio.

-Eu que lhe causei isso, Dias?

- Sim, Bande.

— Oh, Deus. — Ela suspirou e puxou minha calcinha para o lado, sem enrolação ela começou a passar sua língua por minha intimidade. Porra! E que língua, hein!

Mordi meu lábio quando senti seu dedo estimular meu clitóris enquanto sua lingua fazia um trabalho tão maravilhoso que tirava o fôlego.

- Isso, Fernanda! - Gemi.

- Alane? - Ela parou e eu gemi em sinal de reprovação - Alane? Alane? - Ela repetia e eu não estava entendendo.

De repente, todo o quarto e ela começaram a sumir, dando espaço a tudo preto, mas não por muito tempo já que logo eu me deparei com Fernanda em cima de mim, ela ria e me olhava, enquanto me chacoalhava, e eu nem estava no quarto dela. Merda, tudo não passou de um sonho. Um sonho erótico, mais um, aliás.

— Você está bem, Alane? - Ela tinha uma expressão de quem estava se divertindo.

- Está tudo bem sim, por que não estaria? — Sorri nervosa e me sentei, eu estava no sofá.

- Porque você estava gemendo meu nome, talvez?

— Eu estava o que? - Engasguei-me com minha própria saliva e comecei a tossir. Fernanda estava rindo.

- Estava tendo um sonho erótico comigo, Dias? - Ela arqueou sua sobrancelha direita enquanto sorria. Filha da puta, ela estava se divertindo com isso.

- Você deve estar maluca e inventando isso, Fernanda. - Revirei os olhos, brava.

- Inventando? Sabia que você diria isso! - Ela pegou seu celular e procurou algo nele e meu coração quase pulou pela boca quando ela me mostrou o vídeo. Merda, eu realmente havia gemido seu nome.

- Merda - Sussurrei e respirei fundo, passando as mãos por meu rosto e meus cabelos.

- Então agora você vai admitir que estava sonhando comigo, certo?

- Não sei se você sabe, mas nesse mundo não há apenas você de Fernanda no mundo. — Retruquei antes que pudesse pensar em outra coisa.

- Realmente, mas isso não quer dizer que você conheça outra Fernanda. - Ela retrucou mais rápido ainda e eu quis mata-lá.

- Meus sonhos não lhe interessam.— Levantei-me e subi para meu quarto correndo. Eu só queria um buraco para enfiar minha cabeça logo.

Havia escurecido e eu estava na cozinha fazendo bolo de caneca, já que eu estava morrendo de vontade de comer algo, mas não sabia o que. Bolo de caneca me pareceu uma ótima ideia.

Coloquei o a caneca no microondas e digitei o tempo que iria deixar ali, iniciei e comecei a cantarolar uma música qualquer. Logo, senti alguém atrás de mim, dei um pulo mas não pude me virar. Fernanda me segurou e enfiou sua mão por dentro de meu short e calcinha. Gritei assustada, mas não consegui me mover.

-Não deveria usar esses mini short aqui, Alane. - Ela sussurrou em meu ouvido, fazendo-me arrepiar. Desde quando eu me tornei vulnerável assim?

- Por que não deveria, Fernanda?

- Porque me excitam, me deixam com vontade de tira-los. — Ela começou a movimentar sua mão em minha intimidade, fechei os olhos e mordi meus lábios - Mas ao mesmo tempo, você fica tão gostosa com eles, que seria um pecado você não usar - Ela abriu meu short e voltou a colocar sua mão por dentro da minha calcinha. Sua mão estimulava meu clitóris e eu mordia meu lábio fortemente. Ela puxou meu short para baixo com apenas uma mão, me deixando apenas de calcinha.

- Fernanda...

- Fique quieta, Alane. - Ela me virou de frente para ela e me encostou no armário. Abaixou minha calcinha, ergueu minha perna direita e se abaixou. Ela não iria fazer isso, não é? Merda, eu nem pude terminar de pensar e senti sua língua entrando em contato com minha intimidade. Gemi quando ela colocou sua lingua em minha entrada, passando-a por ali. Fechei os olhos. Aquilo estava melhor do que no sonho.

Logo, fui surpreendida com dois dedos me penetrando, gemi alto em surpresa. Seus movimentos começaram devagar e logo ficaram rápidos, eu estava indo a loucura, aquilo estava maravilhoso. Meu Deus, será que eu estava tão carente assim.

- Está gostando, Alane?

-Sim, Fernanda.- Gemi.

Ela passou sua língua em meu clitóris sem parar de me penetrar. Ela logo me penetrou com mais um dedo, e o que eu achava que já era ótimo, pode melhorar mais ainda.

Seus movimentos continuavam rápidos e sua língua continuava me estimulado. O que era aquilo? Eu estava a ponto de enlouquecer. Meus gemidos já não eram mais controlados por mim.

O microondas já havia apitado a um tempo, mas eu não queria mais saber de bolo nenhum, apenas de Fernanda.

Em mais alguns minutos eu cheguei ao meu ápice, Fernanda retirou seus dedos e continuou me chupando. Aquilo estava maravilhosamente bom, ela sabia o que fazia. Antes mesmo que eu pudesse puxa-la para mim, ela se levantou.

- Espero que isso tenha sido melhor do que seu sonho, seja lá como ele tenha sido. - Ela me deu um selinho e em seguida mordeu meu lábio, sorriu e saiu da cozinha como se nada tivesse acontecido.

Eu continuei ali, ofegante, estática, sem saber realmente o que havia acontecido. Ah, eu mataria Fernanda Bande.

A new Chance for Love - Ferlane Onde histórias criam vida. Descubra agora