Sofia estava empolgada para sua viagem ao exterior. O trabalho estava garantido e a ansiedade só aumentava. A empresa de limpeza que ficava em Londres seria o recomeço da sua nova historia, mas Sofia não podia imaginar que a empresa estava contratan...
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As ligações do meu celular não paravam. Louis estava com algum problema, mas a campanha de fotos não podia de forma alguma ser interrompida.
- Preciso ir embora. - falei, sem rodeio.
- Senhor, mas estamos no meio das fotos. - respondeu o fotógrafo.
- Algo surgiu, então fazemos as fotos outro dia, pode deixar que eu vou custear todos os danos. - adiantei, pegando meu celular.
Sai do estúdio praticamente correndo, estava sem Louis, então chamei um motorista reserva que não demorou muito para chegar.
A calçada estava cheia de paparazzis e fãs. O barulho era quase ensurdecedor e a falta da minha simpatia contava muito naquele momento. Com um aceno, me dirigi até o carro.
- Noah, preciso ir para casa urgente.
- Sim, senhor. - falou ele.
O percurso foi inquietante e agonizante. Imaginei os piores cenários na minha cabeça, já que nem Louis e nem Sofia atendiam o celular. O que diabos havia acontecido?
Quando cheguei em casa, vi o carro de Louis e o carro pessoal de Mary. Que merda que estava havendo na minha casa?
Sai do carro praticamente voando em frente a porta principal.
- Que merda é essa? - perguntei.
Louis estava em silêncio, e Mary me olhava com uma cara que eu já conhecia antes: a cara que ela fazia para quem detestava.
- Eu perguntei que porra está acontecendo na minha casa! - gritei.
Mary abriu a boca, mas foi interrompida por Louis.
- Senhor, vou deixar vocês dois sozinhos. A senhorita Mary está lá em cima.
Louis saiu daquela sala como quem tivesse desesperado pela própria vida.
- Que recepção calorosa, senhor Thomas - provocou ela - não deveria tratar sua noiva desse jeito.
Noiva?
- Da onde você tirou essa merda de noiva? Já nos resolvemos, porque você está tão desesperada em ver o meu descontrole? - falei.
- Não foi isso que nossa família decidiu, e aliás, depois que você dispensar o seu chaveirinho, você deveria ir falar com eles, estão preocupados depois das notícias que a mídia vem soltando. - falou.
Apenas com uma mão, segurei o braço de Mary e a empurrei contra a parede. Meus olhos estavam queimando de ira, e ela não sabia metade das coisas que eu tinha vontade de fazer com ela e com toda aquela sua soberba.
- Você nunca mais insulte a Sofia dessa forma na minha frente. Você tem sorte de eu ser um homem digno, se não eu já teria acabado com você. - falei, próximo ao seu ouvido, baixo o suficiente pata ninguém escutar e claro o suficiente para ela entender.