𝑂 𝑙𝑜𝑏𝑜 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑠𝑒𝑟á 𝑚𝑎𝑢 𝑠𝑒 𝑣𝑜𝑐ê 𝑜𝑢𝑣𝑖𝑟 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝑑𝑎 𝐶ℎ𝑎𝑝𝑒𝑢𝑧𝑖𝑛ℎ𝑜.
Aquela frase resumia bem a vida de Brianna.
Diferente do que sua mãe tinha sido para toda Prythian, Amarantha havia sido boa para...
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Era madrugada e Rhysand estava no quarto, velando o sono da filha. Ele encarava o céu estrelado pela janela, quando ouviu um murmúrio baixo vindo de Brianna. Ele se aproximou, sentando-se na beira da cama, colocando a mão na testa dela, sentindo a temperatura e vendo que ainda estava alta, e Brianna se encolheu contra o pai inconscientemente, como se buscasse proteção.
Rhysand sentiu os olhos marejarem ao ver a cena, colocando um pano úmido contra a testa dela, buscando diminuir a temperatura do corpo dela,e Brianna murmurou novamente, um murmúrio que fez o coração de Rhysand errar uma batida.
-Papai... - ela murmurou, com a voz soando extremamente infantil.
Ao vê-la encolhida contra ele, Rhysand teve um vislumbre de Brianna criança, como se ela estivesse mostrando uma memória sua para ele inconscientemente, e soluçou, a levantando com cuidado e a colocando em seu colo, colocando a cabeça dela em seu ombro e a abraçando.
-Estou aqui, meu amor - ele sussurrou, contra o cabelo dela - E nunca mais vou deixá-la ir embora - ele beijou a cabeça dela - E enquanto eu estiver vivo, ninguém vai te machucar - ele prometeu e uma luz saiu de seu pulso. Quando ele olhou, viu que era a marca de um acordo. Eram dezenas de estrelas, simbolizando uma galáxia.
Feyre entrou no quarto e sorriu emocionada ao ver a cena. Ela sentou-se ao lado do parceiro, e acariciou os cabelos vermelhos de Brianna, que se aconchegou mais ao corpo do pai.
【...】
Brianna acordou no dia seguinte se sentindo muito melhor, e ouvindo uma gritaria aparentemente vindo da cozinha. Ela se levantou da cama e ignorou a pontada que sentiu no abdômen e saiu do quarto, indo até a cozinha.
Ela entrou na cozinha, da onde vinha o barulho, e sentiu algo atingir seu rosto. Ela passou a mão retirando glacê, ouvindo engasgos assombrados.
-Desculpa, Brie - Sirius pediu e Brianna o encarou com a feição fechada, antes de rir e lançar o glacê em sua mão no irmão, deixando Nyx, Orion e Sirius surpresos com sua atitude.
Era a primeira vez, desde que ela haviam voltado, que viram Brianna sorrir verdadeiramente para os irmãos, e com um agravante, ela havia rido.
-O que foi? - ela perguntou, vendo todos a encarando.
-Nada - Nyx respondeu e lançou glacê novamente contra ela, que se abaixo, e o glacê atingiu Rhysand.
-O que é... - ele perguntou e Brianna o atingiu com mais uma porção de glacê, e Rhysand sorriu, vendo os olhos da filha brilharem alegres, que logo começou a fugir do irmão, correndo em volta da mesa, completamente suja de glacê.
Feyre foi a próxima a entrar na cozinha, também sendo atingida por Orion com uma quantidade de glacê. Ela encarou o filho, mas sua atenção foi fisgada quando Brianna agarrou seu ombro, a colocando em sua frente quando Rhysand se aproximou, tentando atingi-la.
-Não! - Feyre gritou, quando o glacê acabou atingido ela, ao invés de Brianna - Rhys! - ela reclamou, pegando um pouco e agora correndo atrás do parceiro, enquanto Brianna passava a fugir de Sirius.
A guerra de glacê durou cerca de meia hora, até Elain expulsar os cinco da cozinha, e cada um foi para seu quarto para que pudesse se limpar.
Após tomar banho, Brianna teve um repentino surto de criatividade, com a composição de letra e melodia em conjunto. Ela pegou seu caderno e correu até a sala onde ficava seu piano, agarrando o braço de Azriel pelo caminho.
-Pela Mãe - Azriel resmungou - Toda vez você me pega de surpresa - Brianna empurrou o caderno e a sua caneta na mão dele - Pra que isso? - perguntou confuso.
-Pra você escrever a letra enquanto eu canto e toco - Brianna respondeu, sentando-se no banco - Vamos antes que eu esqueça - ela o apressou e Azriel preferiu não questionar, abrindo o caderno e procurando uma página em branco, enquanto Brianna começava a testar as teclas do piano, até começar uma melodia, e em seguida, ela começou a cantar.
-E se começarmos de novo? Um mar de estrelas choverá. Nada poderá nos separar. Você é aquele quem eu deveria encontrar. Você não saiu dos meus pensamentos, você mora dentro da minha mente. Em meu coração você tem os seus aposentos, e eu não posso te tirar daqui. De qualquer forma, por que isso importa? Se você é as minhas asas para voar. Eu quero queimar em seus lábios ardentes, quando eles me beijam no escuro. Não é outro se não você, não há outro para mim. Você é aquele quem eu deveria encontrar. E se começarmos de novo? Você é aquele quem eu deveria encontrar. Nem todas as flores combinam com seu cheiro, nenhum inverno frio congela o seu amor. Você dá cor a esse mundo cinza, e é sua culpa que a minha voz falhe. Grite, grite, nosso tempo ainda não acabou. Grite, grite, nosso tempo ainda não acabou. Não há outro além de você, você é para mim. Você é quem eu deveria encontrar. -E se começarmos de novo? Um mar de estrelas choverá. Nada poderá nos separar. Você é aquele quem eu deveria encontrar - ela terminou, e encarou Azriel - Conseguiu escrever? - ela perguntou, mas Azriel estava perdido em pensamentos - Azriel? - ela o chamou, e viu sacudir a cabeça, como se tentasse voltar para a realidade.
-O que houve? - ele perguntou.
-Conseguiu escrever a letra? - ela perguntou.
-Ah, consegui - ele lhe estendeu o caderno, e Brianna sorriu, começando a anotar as costas.
-Olha, você compôs a sua primeira música - ela brincou.
-A minha contribuição não foi muito significativa - ele brincou.
-É assim que começa - ela respondeu - Valeu pela ajuda, faz algum tempo que eu não tenho surtos desse tipo, mas em duas pessoas tem menos perigo de esquecer - ela encolheu os ombros.
-Sempre as ordens - Azriel respondeu.
-E a rosa? - Brianna perguntou, fechando o caderno, o abraçando contra o peito, e viu Azriel hesitar.
-Está... Ótima - ele respondeu - Ainda está viva, se quer saber.
-Bom, se está tão confiante, acho que já pode ir pensando no favor que vai me pedir - ela comentou e Azriel percebeu que até aquele momento não havia pensado sobre aquilo. Por mais que a rosa estivesse mais do lado dos mortos do que do lado dos vivos, se ela continuasse nas oscilações dela, ele conseguiria mantê-la viva por um mês.
-Vou pensar com cuidado - ele respondeu e o sorriso dela fez seu coração acelerar.
-Você tem 14 dias para pensar - ela comentou e ouviu a voz de Mor a chamando - Até depois, Az - ela acenou, e saiu da sala.
-Até - ele murmurou para si mesmo, visto que ela já havia ido embora.
E naquele momento, ele soube o que pediria.
Mas, para aquilo, ele tinha que manter aquela rosa viva.
Esse capítulo foi um pouquinho mas sentimental, mas, bem fofinho 🥰🥰
A música que a Brianna compôs na fanfic está na mídia, mas, como ela foi lançada há três dias, eu tive que traduzí-la pois ainda não tinha tradução disponível, então, se tiver algum erro,perdón, tu sabes que mi español esta muy ra-ta-ta 😬
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