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Ayla nunca foi alguém com muito interesse em suas habilidades de Chakobs. A família Solaris tinha a única linhagem de sangue que levava a evolução das Bene Gesserit com sigo e no final de tudo, Ayla era a única com aqueles dons até onde era conhecido no universo. Ayla nunca tentava evoluir suas habilidades com medo de invadir a privacidade dos Atreides na época em que ficava em Caladan. Com a queda da casa Atreides as coisas mudaram, Kroma as vezes se tornava muito solitário e a grande variedade de livros informativos sobre as bene geserit levaram ao perfeito conhecimento sobre o poder que Ayla tinha nas mãos...ou na mente, como ela preferia pensar. Seus sonhos quando era criança sempre foram muito bons e cheios de fantasias felizes. Ayla sempre fora diferente, nunca teve um pesadelo sobre mosntros da floresta ou bruxas malvadas até que um dia seus pais faleceram e todos os sonhos coloridos passaram a se tornar assustadores e fora do normal por muito tempo, mesmo sendo uma criança, acreditou que fosse culpa do trauma permanecido em seu córtex pré-frontal, era o que diziam por trás das das portas do grande Palácio de Caladan quando foi enviada ate lá. Até que então descobriu que na verdade seus sonhos nunca foram doces como sempre pensou, sua mente nunca foi pouco traumatizada como pensou e nem um pouco menos perturbada. Não era por que tinha algo de errado com Ayla, era apenas as habilidades de Chakobsa surgindo e as imagens ruins eram exibidas por almas perdidas de antigos ancestrais que penetravam na pequena cabeça frágil e fraca da pequena Solaris e por isso Merida entrava em seus sonhos e os modificava, garantindo que sua pequena ficasse bem. Os grandes olhos castanhos de Ayla estavam bem abertos encarando o teto cinza a cerca de vinte minutos. Quando a Solaris era menor seus sonhos ocorriam pela formação de suas habilidades estarem em progresso, agora seus sonhos não aconteciam mais apenas por ela estar em adaptação mas sim pelo medo que a assombrava a noite. Ayla estava apavorada e nunca mais tinha se sentido de tal forma desde os seus doze anos de idade. Ela estava apavorada porque a partir do momento em que descobriu que seus poderes a lhe davam a possibilidade de fazer coisas à distância apenas com um desejo iminente em sua imaginação, ela temia que aquilo se tornasse inconscientemente perigoso. — Paul está com ela. Paul está com ela, Ayla. Para, Ayla! Ayla murmurou para si mesma irritada. Levantando de sua cama, a Solaris bufou percebendo a frequência que tinha feito a mesma coisa por muitas noites. A Solaris acordava, se levantava, se culpava sem parar e ela não aguentava mais aquilo. Então decidida a quebrar aquele ciclo de uma vez por todas, simplesmente o mudou. Ela não queria mais pensar em Paul. — Paul está com Chani no fim do mundo de Arrakis. Ela repetiu para si mesma, retirou seu pijama de seda, se olhou no espelho de forma perigosa e colocou seu roupão também de seda apenas com suas vestes de baixo. — Só esqueça, Ayla. A jovem disse antes de sair de seu quarto, não pela porta principal mas sim pela que a levava em direção ao quarto do lado. Dois toques foram o suficiente para a parede se abrir e mostrar Ethan do outro lado, sentado em sua cama com um livro em mãos e com o peito exposto. — Ayla? Assim que ele a ouviu entrar, largou o livro e o colocou ao lado de seu corpo na cama. Se levantou e andou até a menor que o olhou com grandes olhos carentes. — Me desculpa entrar assim, é que eu estava tão sozinha no meu quarto que… Sua voz foi tão baixa propositalmente que Ayla riria se não estivesse fora de si. Os pés de Ethan o levaram até o pequeno corpo da Solaris sem pensar muito, era como se ele estivesse hipnotizado apenas pelo tom de voz e o olhar que ela deu a ele. Ayla não era uma mulher entregue a homens, mas naquele momento fez tudo menos pensar. As mãos de Ethan encontraram a cintura de Ayla e a puxou suavemente até seu corpo — Você está bem, princesa? — Eu só senti sua falta. Ela olhou para Ethan por cima de seus cílios cheios e bem curvados. — Queria saber como você estava. Sua voz saiu em um sussurro e Ethan balançou a cabeça sem dizer uma palavra sequer — Eu…Eu estou bem. Ele se aproximou mais antes que conseguisse fazer algo duas batidas ecoaram pelo quarto e levaram a ambos se afastarem. — Ethan? A voz de River Venturi, pai de Ethan surgiu do outro lado da porta antes de se abrir e encontrar os dois jovens encarando a porta com feições diferentes — Ayla. Boa noite. O Duque olhou entre Ayla e o filho com um olhar curioso e naquele momento Ayla sabia que era momento de partir — Boa noite. Eu vou indo, com licença. A Solaris saiu do quarto pela porta normal, sentiu os olhos de Ethan queimando em suas costas feito fogo. Assim que a garota entrou em seu quarto um suspiro frustrado saiu de seus lábios e ela se jogou em sua cama na mesma posição em que estava a alguns longos minutos atrás, na mesma relevância. Zero.
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Votem e comentem! Se não eu acho que todo mundo tá odiando😭😭
Eu espero que vocês n odeiem a Ayla nessa continuação, me desculpa se odiarem😭
A Ayla e o Ethan vão estar mais próximos e não me odeiem por isso também por favor🙏😭 vai dar tudo certo ( talvez) com a Ayla e o Paul.
