Quem é vivo sempre aparece né?! Perdão a demora, vamos finalizar essa estória!
Boa leitura :)
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O dia da audiência da guarda da Clara chegou, eu e Valentina estávamos nervosas e ansiosas para que tudo desse certo. Saímos de casa antes do horário para não ter nenhum imprevisto.
Lá tinha outros pais que também estava no processo de conseguir a guarda, foi algo demorado porém tudo deu certo!!! O juíz deu a guarda provisória da Clara para nós, ele queria que minha união com a Valentina fosse oficializada para ceder a guarda definitiva. Já sabíamos disso e o casamento estava com data marcada, seria uma cerimônia simples e fechada para a família.
Fomos pra casa radiantes pois tudo estava indo conforme o planejado, Clara oficialmente moraria com a gente e nunca mais voltaria para o abrigo.
***
Algumas semanas depois
Nossa cerimônia de casamento seria realizado em uma casa luxuosa de frente para o mar em Angra dos Reis, um local mais intimista e reservado. Chegamos uns dias antes para aproveitar o lugar em família. Já era noite, eu e Valentina estávamos deitadas na cama a sós.
— Amanhã você será oficialmente minha mulher, tem noção? — Valentina me abraçou por trás.
— Tenho! Aliás tá na hora da senhorita ir para o outro quarto! Amanhã a gente se casa e não podemos nos ver. — falei e Valentina fez careta.
— Amor, é uma superstição boba! Não quero dormir em outro lugar sem você. — Valentina resmungou.
— Mas você vai! Esqueceu quem manda aqui?! — eu ri.
— E se eu... — Valentina beijou meu pescoço. — ... te fazer mudar de ideia. — Valentina beijava meu pescoço e suas mãos foram certeiras nos meus seios apertando contra o corpo dela.
— Mamães!!!! — Valentina se afastou rapidamente. Clara entrou no quarto correndo.
— Eu tenho um reforço ainda bem! — falei pra ela e Valentina revirou os olhos.— Filha! Chegou na hora certa!
— Mamãe Valen você vem comigo! Vai dormir do meu lado e sem ver a mamãe Luiza. — Clara estendeu a mão. — E se reclamar vai dormir sozinha!
— Tal mãe, tal filha. Tá bom mini cópia, manda quem pode obedece quem tem juízo. — Eu ri e Valentina saiu pegando o travesseiro. — Te vejo amanhã, no altar.
— Amo vocês duas. — respondi mandando um beijo. Dormi e acordei com o dia lindo de sol, não poderia ser melhor. À cerimônia estava para acontecer final da tarde ao pôr do sol. Me levantei, escovei os dentes e logo minha mãe entrou no quarto com Duda e mais outras amigas.
— Finalmente chegou o dia! Sempre soube que se casaria com a jogadora. — Duda falou empolgada.
— No fundo acho que até eu sabia. — rimos.
— Filha, as moças do salão já estão aí. Mas você precisa tomar um café da manhã, vou descer e buscar algo para comer.
— Eu estou tão nervosa que nem sei se consigo comer. — Nisso ouvimos alguém batendo na porta do quarto.
— Lu? — Era a Valentina.
— Valentina não entra! Amor o que foi? — falei.
— Nada, abre a porta daqui uns dez segundos. Prometo que você vai gostar. Eu tô saindo! — Olhei para Duda que sorriu, esperamos e eu abri a porta. Clara estava lá, juntamente de um carrinho com guloseimas de café da manhã e um lindo buquê de rosas.
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Valu - Reencontro
RomanceValentina e Luiza eram apaixonadas na adolescência, elas viveram um relacionamento de três anos. Valentina era jogadora de vôlei, seu sonho era ser uma jogadora profissional. Luiza por sua vez, era apaixonada pela área da saúde, mais precisamente po...