Capítulo 3

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“Um mês depois”


- Eu estou a um ponto de matar o primeiro que aparecer na minha frente! – reclamou Tijana, se jogando na poltrona de sua sala. – Se tivermos mais uma reunião hoje...

- Infelizmente, nós temos. – lamentou Vargas. – Ainda precisamos selecionar as nossas próximas modelos.

- Que inferno! – esbravejou.

- São duas. – explicou. – Você avalia uma e eu outra?

- Não temos outro jeito! – bufou.

- Elas chegam em dez minutos. – informou. – Eu vou para a minha sala, mas já deixei a sua secretária avisada que mandasse a moça subir.

- Ok, obrigada. – se levantou, apenas para tirar o paletó feminino e se servir de uma dose generosa de whisky, a tomando toda de um vez e servindo outra em seguida.

Ela sabia que voltar aos Estados Unidos seria trabalhoso, mas não imaginava o quanto.

Após acabar o resto da sua segunda dose, um leve toque na porta chamou sua atenção.

- Entre. – autorizou friamente.
Boskovic encarava a selva de pedra de Nova York e o excesso de luzes que nela havia.

- Com licença...- a voz chamou a atenção da morena, que a encarou rapidamente. – Você?

- O que você está fazendo aqui? – Tijana indagou surpresa.

- Perdão?

- Você, aqui, na minha empresa. – disse pausadamente. – Entendeu?

A jovem arregalou os olhos.

- Espera, que você era cheia da grana, eu já sabia. Agora ter um uma empresa desse porte...- resmungou.

- Tem certeza de que não sabia? – indagou desconfiada.

- Não sabia do quê, exatamente? – rebateu. – Que você é empresária e que tem uma rede enorme de empresas?

- Isso.

- E de que horas eu teria sabido disso? – arqueando a sobrancelha. – Quando você estava no meio das minhas pernas?

- Hande! – a repreendeu.

- O quê? Eu estou tão surpresa quanto você, não tá vendo? – rebateu. – Mas não se preocupe, eu vou pedir pra sair do catálogo de modelos...

- Você o quê? – perguntou surpresa, passando a acreditar nas palavras da garota. – De jeito nenhum!

- Eu não estou te entendendo! – bufou. – Primeiro, você pensa que eu sou uma psicopata doida, que planejou tudo isso pra te dar um golpe. – pontuou. – Eu digo que vou sair do catálogo, porque não quero que você pense que eu sou doida e você diz que não?

A morena sorriu um pouco, liberando a tensão.

- Psicopata doida?

- Jesus! Eu dou uns golpes, mas nada que envolva dinheiro, Tijana! – também sorriu.

- Me desculpa, vai. É que você sabe...

- A última coisa que eu lembraria é que você é rica. – disse. – Eu meio que já sabia, porque o seu carro e o seu apartamento valem a metade do PIB de Nova York, mas não fez muita diferença.

- Então você não sabia de nada sobre mim?

- Você não está a com o seu carro estacionado do seu lado, no bar. – pontuou. – Por que você está me perguntando isso?

- As pessoas só olham pra mim, por conta do meu dinheiro. – confessou, envergonhada.

- É porque nunca te viram pelada. – falou sem querer. – Oh, desculpa. Você tem olhos lindos e o seu cabelo, nossa...

Dessa vez, a morena gargalhou.

- Você não tem o mínimo filtro, não é?

- Minha boca funciona mais rápido do que o meu cérebro. – admitiu. – Outra prova de que eu não sou uma psicopata.

- Ok. Vou acreditar que você não é. – assentiu. – E que não escolheu essa empresa porque eu estou aqui e porque o meu pai é o CEO...

- O quê? – perguntou Hande, um pouco alto demais. – É muita informação pro meu cérebro processar! Eu vou desistir do trabalho e é agora.

- Você não pode! – rebateu Tijana. – Já temos um contrato assinado.

- Tem certeza?

- Tenho. – assentiu. – Agora que sei que você nenhuma psicopata doida.

Hande gargalhou.

- Que coincidência! – exclamou Hande. – Se eu conto, ninguém acredita.

- Eu também acho!

- Bom, o papo está bom, mas...- se interrompeu. – Espera, você vai me avaliar?

- Sim. – a respondeu.

- Então eu vou embora. – deu de ombros.

- Por quê?

- Você já me viu nua. – a lembrou. – O que quer avaliar mais?

Tijana desviou os olhos da mulher, voltando a olhar pela janela e cruzou as pernas, tentando aliviar a pressão que se instaurou ao lembrar da noite em que tiveram.

- Peço para que vá até o provador e venha até aqui quando estiver pronta, senhorita. – pediu, sem a encarar.

Hande não respondeu nada, apenas encarou o perfil impecável da mulher mais uma vez, antes de se retirar. Ela tinha que provar três tipos de roupas: uma social, uma esportiva e um biquíni.

Ela apresentou a Tijana as duas primeiras roupas e exagerou ao evidenciar suas curvas.
Boskovic suspirava cada vez em que a garota colocava a sua cascata de cabelos de lado para evidenciar as peças e sentia que não poderia se levantar de sua cadeira em hipótese alguma, ou Hande veria o volume que estava em seus calças.

Mas, como que por ironia do destino, a voz dela veio do provador, sinalizando que não estava conseguindo fechar o biquíni.

- A senhora pode me ajudar? – perguntou de costas para ela, apenas de calcinha, segurando a parte de cima do biquíni atrás das costas, já que não conseguiu dar o nó sozinha.

Tijana encarou o corpo seminu de Hande e tentou pensar em mil coisas que não fosse ela em sua frente e daquele jeito.

- Claro. – respondeu num sussurrou, segurando as alças com as duas mãos, quando Hande deixou que algo caísse no chão.

- Mil desculpas...- pediu, se abaixando em seguida. Aproveitando que a morena ainda segurava o seu biquíni, ela chegou mais perto dela, roçando sua bunda na parte íntima de Tijana, que prendeu a respiração.

Hande sorriu, quando provou o seu ponto: a morena estava excitada. Ela também estava, tendo em vista as lembranças daquela noite e de que não havia ficado com ninguém depois de Tijana e aquilo já fazia um mês.

Boskovic perdeu todo o auto controle quando viu o sorriso sacana da garota pelo espelho.

- Você fez de propósito! – a repreendeu, puxando o cabelo dela com força apenas com uma mão.

- Eu? Não sei do que a senhora está falando...- sorriu, a encarando pelo espelho.

- O que pretendia?

- Saber o que a senhora estava sentindo. - respondeu. – Pelo que eu senti, vi que está bastante excitada.

- Hande...- repreendeu, a puxando pela cintura, para que ela pudesse sentir o volume novamente. – Eu estou excitada?

Hande sorriu mais uma vez, soltando a mão que estava em sua cintura e virando de frente para a morena com os cabelos ainda presos a mão forte da empresária.

Encarando profundamente a as orbes escuras, a turca levou a sua mão até o membro excitado e o apertou com força o massageando em seguida, fazendo Tijana arfar e apertar ainda mais os cabelos dela.

- Eu gosto quando puxam o meu cabelo assim. – sussurrou Hande, se aproximando da boca da morena com a sua, roçando levemente os lábios.

- Hande...- sussurrou.

A turca abriu os botões da calça social que a mulher usava e enviou a mão dentro, pegando Tijana de surpresa.

- O que está fazendo? – tentou tirar a mão dela de dentro de suas calças, mas ela era insistente. – Hande, alguém pode entrar e nos ver.

A mais nova esticou o braço e fechou o trinco do pequeno provador.

- Agora não pode mais. – sorriu safada, abaixando as calças da empresária em seguida, com uma das mãos, revelando a cuca box branca. – Branco?

- É a minha cor favorita. – respondeu suspirando.

- É um belo momento para saber a sua cor favorita. - sussurrou ficando de joelhos e baixando toda a cueca, revelando o seu objeto de desejo: completamente ereto. – É tão magnífico quanto eu me lembrava.
Hande aproveitou o assento que havia ali e olhou para a morena.

- Solte o meu cabelo e sente ali! – ordenou e Tijana fez exatamente o que ela pediu.

A garota aproveitou que estava livre e removeu a parte do sutiã que estava solta, ficando sua da cintura pra cima.

Quando ela olhou para Tijana, viu que ela encarava os seus seios obsessivamente. Então ela foi até ela e ficou de joelhos.

- Abra as pernas. – ordenou e foi obedecida.

Ela se posicionou entre as pernas extremamente brancas e agarrou o membro da morena novamente, lambendo toda a extensão dele e dando uma leve mordida na glande.

- Doeu?

- N-não. – respondeu Tijana, buscando pelos cabelos dela novamente.

Hande o colocou na boca e deixou que a sua garganta relaxasse para que ele coubesse, mas não totalmente. Então ela estimulou a morena com a boca e com as mãos, fazendo o movimento freneticamente por alguns minutos.

- Hande, eu vou...- tentou afastá-la, mas ela segurou as mãos da mulher com força e deixou que os jatos saíssem para a sua garganta.

A garota sugou até a última gota do membro pulsante e o segurou com uma mão. Boskovic tinha os olhos fechados e respirava com dificuldade.

- Impressionante como ainda continua duro...- sussurrou Hande.
Boskovic abriu os olhos e a turca poderia jurar que seria devorada ali mesmo.

- Ele sente falta de estar em um lugar...- pontuou friamente, puxando a modelo para ficar em pé. – Hoje será diferente. – a puxou para o seu colo, lhe dando um forte tapa na bunda antes. – Mesmo se você pedir para eu parar, eu vou continuar fodendo você com força!

Hande sentiu o líquido entre as suas pernas escorrerem e quase teve vergonha quando Tijana passou a mão sobre sua intimidade e ela estava encharcada.

- Pronta pra mim, hum? – sussurrou, mordendo o lóbulo da orelha dela com força, e guiando seu membro até a entrada dela, introduzindo a extensão devagarinho.

- Você é tão apertada! – rosnou, sentindo a pressão que a vagina dela fazia ao engolir o seu membro. – Céus, Hande...

- Hum...- gemeu ao se sentir totalmente preenchida. – Você que é grande demais!

Tijana sorriu e esperou que ela se acostumasse ao tamanho.

- Tudo bem aí?

- Sim...- sussurrou.

- Eu preciso que você segure no meu pescoço, enquanto eu faço o resto, ok? – indagou e a garota fez o que ela queria, a abraçando pelo pescoço e enterrando o rosto nele.

Tijana deu a primeira estocada e viu que a garota não apresentou nenhuma resistência então continuou as investidas.

Assim que ela pegou o ritmo, uma novidade surgiu: Hande estava contraindo a vagina e apertando ainda mais o seu membro.

- Hande! – a repreendeu, lhe dando outro tapa na bunda. – Não faça isso ou eu vou gozar antes de você!

- Pode gozar. – sussurrou. – Eu já tive o meu orgasmo.

- De jeito nenhum! – investiu ainda mais forte nela. – Apenas pare!

- Eu não vou parar! – a desafiou.
Boskovic segurou as duas pernas da modelo e continuou a foder com força, até fazê-la estremecer quando a morena encontrou um lugarzinho prazeroso.

- Eu acho que encontrei algo...- debochou no mesmo ritmo.

- Ah...- gemeu Hande, mordendo o pescoço da mulher, quando uma sensação descomunal vinha do seu ponto de prazer.

Sentindo que a turca estava perto de vir, Tijana sorriu e deu mais três estocadas certeiras, fazendo ambas atingirem o orgasmo.

A vagina de Hande ainda a apertava como o inferno, prolongando o orgasmo da morena ao máximo. Hande sentia um série de jatos serem jogando dentro de si, e ainda se mantinha agarrada a outra mulher, como se sua vida dependesse disso.

- Essa foi...- Tijana começou a falar. - Cristo...o que diabos é isso que você faz com a sua boceta? Eu quase não consegui me segurar.

- Se chama pompoarismo. – explicou baixinho, apertando o membro que ainda estava dentro de si novamente.

- Argh! – gemeu no ouvido dela, voltando a investir nela rapidamente.

- Outra vez? – indagou Hande, que ainda estava aproveitando as sensações do primeiro orgasmo.

- Você me provocou! – rebateu a socando com força, mirando exatamente no ponto anterior.

- Tijana, eu estou sentindo uma sensação estranha...- apertou os braços dela com força.

- Está doendo? – perguntou, mas sem reduzir a velocidade.

- Não...eu acho que vou fazer xixi! – exclamou preocupada, tentando se soltar da mulher, que a segurou com os dois braços fortes, investindo nela ainda mais fundo. – Tijana, eu vou...

Ela choramingou e um jato quente saiu de dentro da boceta dela, fazendo com que ela contraísse a vagina, então a morena gozou fortemente em seguida.

Mais jatos eram jogados dentro da modelo e ela já não sabia o que estava escorrendo pela perna dela: se foram os dois orgasmo que a morena teve, ou se foi o xixi que ela fez. Então ela abraçou Tijana e escondeu o resto no pescoço dela, completamente envergonhada.

Quando a morena ameaçou sair de dentro dela, Hande a segurou com as duas pernas.

- Por favor, não saia de mim agora. – pediu baixinho.

- O que houve? – Boskovic perguntou preocupada. – Está com dor?

- Estou com vergonha. – confessou.

- Vergonha do quê? – perguntou sem entender.

- Eu fiz xixi em você...- respondeu envergonhada.

Boskovic segurou a vontade de rir, mas não conseguiu.

- Ora, do que está rindo? – perguntou, agora revoltada.

- Você não fez xixi em mim, Hande. Apenas ejaculou. – explicou pacientemente. – Algumas mulheres conseguem fazer isso.

- Mas isso nunca aconteceu comigo. – pontuou reflexiva.

- Isso significa que eu sou foda! – se orgulhou. – E também significa que eu encontrei o seu ponto G duas vezes e você teve orgasmos múltiplos. – explicou. – Ou seja, eu sou foda.

Hande revirou os olhos, levantando do colo da morena devagar, sentindo uma pequena fisgada e fazendo uma careta de dor.

- Eu machuquei você. – pesarou Tijana. – Retiro o que eu disse. Eu sou uma idiota, pode dizer.

- Eu só estava há um tempinho sem praticar. – respondeu sem pensar. – Você foi a última pessoa que eu transei.

- Eu fui? – ela pareceu se iluminar.

- Diferente de você. – revirou os olhos.

- Diferente de mim por que? – a encarou ainda sentada.

- Você deve ter ficado com todas que teve a oportunidade.

- A minha última transa também foi com você. – confessou. – Acho que eu fiquei dura assim que eu te vi passar pela minha porta.

Hande também sorriu satisfeita em saber que apenas ela provava de tudo aquilo, mas algo a fez parar de sorrir.

- Estamos terríveis, Tijana. Como eu vou sair daqui assim? – indagou preocupada.

- Com o meu esperma escorrendo pela perna. – deu de ombros e Hande arremessou a primeira roupa que encontrou nela. – Tem um banheiro na porta ao lado dessa, você pode tomar banho lá, estressadinha! 

Hande caminhou porta a fora e Tijana rezou internamente que ninguém entrasse em sua sala nesse momento.

- Você não vai vir? – Hande voltou de repente e sumiu de novo.

- Essa mulher...- pensou Tijana. – Essa mulher ainda vai ser a minha ruína.

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