The donor: Wenclair [G!P]

Parte 21

Wednesday's POV

Enid poderia ser apenas descrita como cativante enquanto dormia.

Normalmente, ela era quentinha e fofa, segurando-me perto do seu corpo mesmo em seu estado inconsciente; mas, naquele instante, mesmo sendo um pouco diferente, ela continuava adorável. Em nossa nudez, Enid deve ter se sentido com muito calor durante a noite e ela tinha se afastado de mim e ido para seu lado da cama. Ela estava deitada de bruços com seu cabelo espalhado por todo o travesseiro e por seus ombros de porcelana expostos, os músculos bem-definidos de suas costas cerrados enquanto suas mãos apertavam o travesseiro no meio do seu sonho. Mas o que era fofo era o pequeno ruído que ela deixava escapar pelos lábios e a forma que os olhos dela se apertavam durante seu sono. O rosto de Enid estava virado para o outro lado, mas eu não consegui me segurar e me apoiei em meus cotovelos para admirá-la enquanto ela dormia. Era meio esquisito, mas era muito difícil me controlar.

Estendi minha mão e comecei a acariciar os cabelos dela, correndo meus dedos pelas mechas grossas e massageando seu couro cabeludo enquanto ela adormecia, sorrindo para mim mesma enquanto eu fazia aquilo. A noite em que nos reconciliamos da briga sobre Mia havia sido há duas noites atrás e aquela não era a primeira vez que ela passava a noite desde então. Eu não conseguia parar de sorrir diante do quanto as coisas estavam perfeitas entre nós. A noite anterior tinha sido tão incrível quanto qualquer noite que passávamos juntas, senão mais com a sua confiança recém-conquistada.

Na manhã de ontem, nós tivemos uma reunião na escola de Lana, Enid e eu enfim tivemos nossa chance de falar com a professora e os pais dos garotos que estavam fazendo bullying com nossa filha. A mulher de olhos azuis era para estar trabalhando, mas ela rapidamente ligou para o escritório e fingiu estar doente para ter uma chance de dizer algumas palavras para os pais daqueles garotos – e ela disse. Nós fomos bastante civilizados no começo da conversa; nós narramos à professora o que estava acontecendo com a nossa filha e os pais dos meninos nos olhavam e ouviam sobre o comportamento dos seus filhos. Isso até o momento que os Miller's defenderam o comportamento dos seus filhos e Enid se levantou e enfrentou aquele homem. Eu imediatamente a segui e fiquei em pé perto dela, segurando seu quadril para puxá-la de volta e para longe daquele homem, mas falhei quando ele também se irritou e começou a enfrentá-la. A esposa dele e eu tentamos acalmar os dois, a professora de Lana parecendo estar em pânico no fundo, mas nada funcionou. Enid estava muito passional em relação a defender a nossa filha e o nosso estilo de vida, e aquele misógino simplório do Sr. Miller sentiu bem toda aquela sua energia... quando o punho dela colidiu com seu queixo, derrubando o homem em seu assento antes que ele e sua esposa pudessem sair da escola.

Enid não ligou muito para o fato de que ela tinha machucado aquele homem, nem para o fato de que ela poderia ser denunciada; ela só se importava por eu ter testemunhado sua violência, pela qual ela se desculpou efusivamente nas horas seguintes, apenas parando quando eu confessei que tinha achado bem quente e fodidamente sexy vê-la tão irritada e protetora. Aquilo significou que ela continuou no seu modo controladora e apaixonada durante toda a noite, me levantando e me pressionando contra a parede do meu quarto antes de me jogar na cama e me encurralar enquanto me tornava sua de novo.

Eu não tivera a oportunidade de tocá-la como toquei antes, quando reatamos, mas foi incrível experimentar sua atitude confiante e dominadora, sabendo que era eu quem a fazia se sentir tão confortável. No dia em que eu tinha tomado seu membro em minhas mãos para rolar o preservativo, na noite em que fizemos as pazes, Enid tinha ficado paralisada. O seu corpo todo tencionou e seus olhos flamejaram, mas ela rapidamente espantou seu pânico com um beijo, puxando minha mão entre as delas para me penetrar novamente. Eu não cheguei a ver, nem mesmo eu dar prazer a ela da forma que eu queria, mas foi um progresso que ela tinha me dado a oportunidade de tocá-la e vê-la. Ela tinha me dado aquela oportunidade ontem novamente, permitindo que minhas mãos explorassem seu corpo enquanto as luzes estavam ligadas, mas eu não aproveitei a oportunidade, querendo que Enid desejasse meu toque e estivesse plenamente confiante e em controle quando eu enfim a tocasse. Será quando eu darei a ela o prazer que espero poder dar; quando Enid decidir que ela o que, quando ela precisar que eu o faça.