Aberto ao público

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𝑷𝒂𝒃𝒍𝒐 𝑮𝒂𝒗𝒊

Eu já tinha tomado um banho relaxante e quente que por favor concordem comigo,as duas melhores coisas para um homem (apaixonado) fazer nesse clima é tomar um banho quente e se deitar com a mulher que você ama.

E assim eu fiz. Eu tomei o meu banho relaxante,sai só de toalha na cintura pra dar uma provocada na Sofia mas eu acho que não deu muito certo. Porque ao contrário do que eu estava esperando com essa atitude ela apenas elogiou e simplesmente se deitou.

depois desse fora que eu tomei que aliás foi como um cartão amarelo ( posso colecionar ) eu apenas me deitei com ela e liguei a televisão pra assistirmos qualquer coisa.

Confesso que os meu planos pra essa noite eram outros. Tipo,jantar à luz de velas só eu e ela,risadas,bebidas,beijos e vocês sabem o resto.

Eu vi que ela estava muito focada em algo no celular. Mas eu tentei me controlar e não perguntei sobre o que ela estava vendo,ou pior,quem.

Não foi uma missão fácil. Só aqueles que são maduros como eu conseguem.

Na real é que eu não sou nada dela,então eu não tenho direito de saber.

— Ah não — ouço a garota falar e logo vejo ela se sentar na cama e colocar um travesseiro no rosto.

— O que foi,princesa? — pergunto me sentando ao lado da mesma e vejo o celular dela que ainda estava ligado.

— O que foi,princesa? — pergunto me sentando ao lado da mesma e vejo o celular dela que ainda estava ligado

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Cara,ser famoso tem o lado bom,mas arrisco em dizer que tem muito mais lado ruim do que bom.

Ver ela ali chorando por causa disso... por causa de mim... que merda.

— Amor, não fica assim. Essas pessoas são desocupadas. — digo a ela que me olha rápido e volta a esconder o rosto.

— Pablo,não tô assim por causa desses comentários. Estou assim por causa que isso já explodiu nas redes,todo mundo já sabe. — ela me diz e eu abraço a garota. Eu vou fazer ela se sentir bem,se sentir em casa. Custe o que custar.

— Sofia,larga esse celular. — digo tentando pegar o celular da mão da garota

— Amor,eu não queria que fosse assim. — ela me diz e pra ela ter me chamado de amor o negócio tá sério.

— Calma. — penso em qualquer coisa rápida e confesso que a minha ideia foi brilhante.

— Mayer,some dessas redes sociais,eu também vou sumir. Vamo comigo pra praia. Desaparecer da vida desses idiotas. — digo enquanto acaricio o cabelo dela.

— Mas e a sua mãe? — ela me pergunta enquanto limpa as lágrimas.

— ela está ótima. E de verdade,conhecendo a minha mãe como eu conheço ela vai querer que eu aproveite. — digo para a garota que nega com a cabeça

— não podemos fazer isso. — ela diz

— por que? — pergunto

— porque ela está no hospital? — ela diz

— idai? Ela está no em observação. Apenas! — digo para a garota que depois de insistir e insistir aceita a minha ideia.

— Precisamos passar na minha casa pra pegar uma mala — ouço a garota falar na escada enquanto eu procuro as chaves do carro no escuro da sala.

— Você tem certeza que não quer usar roupas minhas? Com aquela mala que você preparou pra mim eu duvido que não tenha roupa suficiente pra você. — digo e finalmente encontro a chave.

— Claro que não,eu preciso de biquíni. — ela diz enquanto passa por mim e caminha até a porta da sala.

— Mas e as minha camisas? Pelo menos elas você pode usar né? Tipo,você com um biquíni por baixo e a minha camisa por cima. — digo enquanto fechava a porta da sala.

— Ta,as camisas eu uso — ela diz rindo e como eu havia destrancado o carro ela já entra nele.

— Ótimo. — digo enquanto sorria de canto por causa de uma imagem que me veio na cabeça.

Não pensem merda,a imagem era eu e a Sofia deitados na areia e olhando para as estrelas.

Se bem que ao imaginar a Sofia só com um biquíni é uma blusona minha me fez até arrepiar.

Dirijo até a casa dela e espero dentro do carro enquanto ela faz a mala dela.

Ela demorou uns 20min. Isso pra fazer uma mala minúscula. Caralho

— Achei que estava dormindo já — grito pra ela de dentro do carro. A mesma ri e me manda o medo do meio. Ai que amor

— Você é chato pra porra. — ela diz enquanto coloca a mala no porta malas do carro e entra no banco do passageiro.

— E é por isso que você me ama. — Digo olhando para a mesma que me dá um soquinho fraco no ombro e não sei porque caralhos,mas eu senti uma baita vontade de beija-lá ali. E assim eu fiz. Que se foda.

Eu só não esperava que o beijo fosse ficar tão quente.
Pelo jeito não era só eu quem estava desejando.

Ah,ela simplesmente estava no meu colo e as minhas mãos estavam em sua cintura. Percorrendo cara curva.

Caralho que mulher.

Acho que ela deixou um chupão no meu pescoço. E se fosse o Pablo de antes iria achar horrível. Mas o de agora só se apaixonou mais por ela.

Ela volta para o banco do carona e ajeita o short jeans que estava usando.

Não fizemos nada demais,mas foi um beijo muito mais quente que qualquer beijo que já demos.

Pegamos a estrada mesmo estando de noite. Ela dormiu algum tempo,mas nós dois conversamos a maior parte do tempo.

Assim que chegamos na chácara que eu havia alugado durante a viagem eu já deixo as malas de fora do carro e abro a casa.

— Caralho Gavira — ela diz enquanto entra na casa e vê os milhares de pôsteres do Barcelona e da Espanha na parede.

— Gostou? É da minha família. Eu tive que "alugar" pra ninguém alugar aqui durante o tempo que passaremos aqui. — digo para a garota que concorda com a cabeça.

— Entendi. E quanto tempo temos pra aproveitar isso aqui? — ela me pergunta com um porta retrato nas mãos. Aquela foto era minha e de Aurora pequenos. Ela observa a fotografia com um sorriso tão lindo. Eu acho que sou rendido por essa mulher.

— Bom,to pensado em 1 mês ou 1 mês e meio. — digo para a garota que me olha surpresa.

— Ue,mas e os jogos? E a sua família? Ninguém vai se importar? — ela pergunta enquanto deixa o porta retrato na estante novamente e me olha.

— Não não,ta tudo bem. Eu tenho um tempo livre. — digo para a garota que sorri pra mim.

Essa é a primeira de muitas noites incríveis que vamos passar juntos aqui. Isso vai ser tão bom. Puta que pariu!

Você sabe o que é amor?  | Pablo Gavi Onde histórias criam vida. Descubra agora