Escolhe ser feliz comigo.

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𝑺𝒐𝒇𝒊𝒂 𝑴𝒂𝒚𝒆𝒓

Vocês sabem o que é gostar de alguém que você não pode ter?

Eu amo o Pablo,e sei que ele também me ama. Mas as coisas não podem ser fáceis,ne? Eu sinto que cada vez que discutimos uma parte de mim se quebra ao meio e morre.

Caralho que porra é estar apaixonada.

A situação saiu do meu controle assim que eu percebi que tinha envolvido a minha irmã. O problema é que eu sinto que se não for o Pablo não vai ser ninguém! Se não for ele o garoto da minha vida eu acho que o meu destino é ser a tia solteirona e que tem 8 gatos.

Mas tipo, a gente morre e fica tudo aí. Com dinheiro ou sem,a maior riqueza eu já tenho.

Eu disse "eu te amo" pra ele nas primeiras semanas. E acreditem, isso não é normal vindo de mim.

" ah Sofia,se ele gosta de você e você gosta dele por que não podem ficam juntos ? " essa frase dominava os meus pensamentos enquanto eu e Pablo voltávamos pra casa.

E sabe o que é o pior? Eu mesma que estou inventando essa pergunta e eu mesma não sei responder ela.

Eu acho que tenho tanto medo de me relacionar com alguém que vou morrer desse jeito.

— Chegamos — ele diz simples e com uma voz... triste?

— Deixa que eu abro,você está machucada — é, ele estava triste. Eu diria que pelo pouco tempo que conheço ele eu já sei reconhecer quando ele está diferente.

Eu apenas concordo com a cabeça e vejo o jogador descer do carro e correr até a porta do passageiro.

Ele abre a porta pra mim e me ajuda sair de dentro do carro.

— Valeu. Espero não ter te sujado de sangue. — respondo para o jogador que não parece se importar muito com a roupa dele,muito menos se estava suja de sangue ou não.

A minha roupa estava com uma mancha de sangue perto do abdômen. Eu estava sentindo uma dor minúscula na hora que tudo estava acontecendo. Mas agora que eu tô "segura" toda a dor que eu não senti antes eu estava sentindo agora.

E caralho,parecia a dor de um parto.

Se eu sei como é a dor de um parto? Não. Mas eu já testei um simulador de contração no máximo lá no Brasil.

Querem saber da história? Deixa pra lá. Grande e desnecessária demais pra esse momento.

Pablo me ajudou entrar em casa e na hora de subir as escadas pra o quarto me pegou no colo.

— Ai,eu consigo andar — resmungo para o jogador que me olha e nega com a cabeça.

Assim que ele se aproximou da porta do quarto eu abro a mesma mesmo estando no colo de Pablo.

Como as luzes da casa eram por comando de voz foi bem mais fácil. Ele deu uma arrumada na cama de modo que eu ficasse confortável e finalmente me coloca na cama.

— Fica aqui,eu vou buscar o kit médico que a minha mãe deixa no banheiro dela. — ele diz me olhando e eu concordo apenas com o olhar e assim que ele sai do quarto eu encosto a minha cabeça no travesseiro e suspiro.

Porra era tão difícil amar ele e não poder falar isso de 10 em 10 minutos. Aliás,não poder nem demonstrar isso pra ele. Eu odeio ser orgulhosa.

Depois de uns 5min Pablo voltou para o quarto com uma maleta de cuidados.

Ele se senta do meu lado na cama e abre a maleta.

Como o machucado era bem mais em cima do que dava pra subir a blusa eu nem pensei direito e tomo a iniciativa para tirar a minha blusa.

— Me ajuda tirar? — peço para o garoto que ficou até meio travado ao ouvir o meu pedido mas despis de um tempo me ajudou a me livrar daquela blusa.

Eu senti o olhar dele percorrer todo o meu corpo. Mas foi um olhar tão disfarçado que nem dava pra falar alguma coisa zoando a cara dele.

A chama do olhar dele queimava todo o meu corpo pela qual ele percorria.

Ele finalmente começou a higienizar o machucado e da forma mais leve possível pra não me machucar.

Eu não podia negar,ver ele preocupado e cuidando de mim me deixava com o coração apertado por estar dando um gelo nele.

Ele simplesmente não merecia tudo aquilo que eu estava fazendo. Querendo ou não,tudo que aconteceu foi uma coisa que já estava posta a acontecer.

Ele não tinha culpa de absolutamente nada e eu estava colocando toda a culpa daquela situação nas costas dele.

— Sofia — Pablo — nós dois começamos e falar na mesma hora.

— pode falar — ele diz

— não,fala você. — digo

— Sofia, eu sei que tudo que você está passando não é nada fácil. Muito pelo contrário,você está sendo forte demais por encarar uma situação como essa tão bem. — ele começa falar — Eu realmente queria que fosse tudo diferente. Que eu pudesse te fazer feliz como ninguém nunca te fez. Mas eu falhei. Eu sei que você me quer longe,então eu vou te respeitar. Só... por favor,me deixe cuidar de você. Pelo menos enquanto isso tudo não se resolver. — ele diz e eu ouço tudo que sai da boca do mesmo com muita atenção.

— Pablo... — começo a falar mas travo assim que nossos olhares se encontram e se conectam.

Eu não sabia mais o que falar. Eu só tinha uma coisa na cabeça e que eu queria fazer.

Eu sei que com certeza não era o que ele imaginava. Talvez nem eu mesmo imaginava, mas eu o beijei.

Eu beijei ele em um beijo que mostrava a saudade de ambos. Um beijo que mostrava que todos aquelas "eu te amo" que dissemos um para o outro eram reais.

Um beijo que me arrepiava. Senti as mãos dele percorrer pelo meu corpo e me ajudar a ir até o colo dele.

— Sofia,sabe o que está fazendo? — ele pergunta interrompendo o beijo e tirando um cabelo meu do meu rosto.

Nós olhamos dentro dos olhos um do outro. E a gente sorriu no automático.

" quando te vi a paixão veio à tona,fui a nocaute te beijei a lona... o meu corpo tremeu,o tempo passou... a vida mudou... mas eu continuo sua. "

O meu coração estava indo contra a razão. Mas idai? Eu sou jovem. Eu amo um garoto e eu não vou desistir dele nunca. A minha vida é muito mais colorida com ele do meu lado.

— eu ainda sou o mesmo bobo apaixonado pela garotinha que me negou ser o par dela no aniversário de casamento dos pais dela a alguns anos atrás. — ele diz e eu dou uma risada fraca me lembrando do episódio que vivemos juntos quando crianças no aniversário de casamento dos meus pais.

— eu ainda sou q garotinha que te amava e admirava em silêncio,Pablo Gavi

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— eu ainda sou q garotinha que te amava e admirava em silêncio,Pablo Gavi.

— Sofia,por favor,não desiste da gente. Eu te amo. Eu sinto falta da gente. — ele diz acariciando o meu cabelo.

— Eu também te amo,Pablo. Me desculpa por tudo. Eu sou uma garota confusa e medrosa,mas eu acredito que posso superar isso se eu tiver você do meu lado. — confesso para o mesmo que sorri pra mim.

Você sabe o que é amor?  | Pablo Gavi Onde histórias criam vida. Descubra agora