Capítulo 6

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Uma semana depois, as coisas estavam melhores para Hande, ela estava cada vez mais próximo de Mirna e agora a mãe da oposta visitava a mãe todos os dias, o que fazia com que Hande também e a visse.

- Você tem certeza de que já é hora de ir, querida? – indagou Verna, lamentando a partida da turca da casa da mãe. – Não quer ficar mais um pouco?

Hande sorriu para ela.

- Tijana chega em alguns minutos para irmos para o treino. – a respondeu e ouviu a buzina do carro da morena. – Eu preciso ir.

Verna e Mirna acompanharam ela até a porta.

- Vocês não estão treinando demais? – questionou Verna, a filha mais nova.

- Estou treinando como sempre, mamãe. Nenhum minuto a mais. – Tijana deu de ombros.

- Você está cansando a pobrezinha! – argumentou Mirna, repreendendo a neta.

- Vamos embora, antes que elas me coloquem de castigo por fazer você treinar...- sussurrou Tijana, quando Hande entrou no carro. – Tchau, meninas. Nós já estamos atrasadas!

Ela não esperou a resposta delas e acelerou o carro.

- Você nem me deixou mandar um beijo pra elas! – a turca a repreendeu.

- Tenha certeza que elas estão se sentindo beijadas.

Hande revirou os olhos.

- Você está bem? – quis saber Tijana.

- Não tenho dormido direito. – a respondeu. – E você?

- Tenho dormido perfeitamente.

- Eu não me referi a isso. – rebateu sorrindo.

- Olha só, temos um sorriso. – sorriu de volta.

- Eu estava sorrindo com a sua mãe e avó até agora. – deu de ombros.

- Ah, então eu que sou entediante? – indagou fazendo bico.

- Muito pelo contrário! – se apressou em dizer. – Elas estavam me contando das suas peripécias quando era criança.

- Você está terminantemente proibida de ir até a casa da minha avó! – exclamou brincando.

- Ela iria para a minha, de qualquer forma. – pontuou.

- Céus, eu fui exposta!

- Não seja exagerada. – a tranquilizou. – Ah, e eu amei ver as suas fotos.

- Você viu as minhas fotos? – perguntou incrédula.

Hande demorou mais do que de costume para responder.

- Sim e você era uma gracinha quando era criança. – sorriu para ela.

- Vovó e mamãe me pagam! – reclamou.

A turca não disse nada, apenas olhou pela janela. Passarem-se alguns minutos, até Boskovic quebrar o silêncio.

- O que há de errado? – quis saber.

- Por que você deduz que há algo de errado? – voltou a atenção para ela.

- Você está calada por mais de cinco minutos. – explicou.

- Está insinuando que eu falo pelos cotovelos?

- Você está mudando de assunto. – pontuou Tijana.

Hande suspirou profundamente.

- Não gosto de treinar com aquele time. – confessou.

- Por que não gosta? – perguntou sem entender.

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