Capítulo 28

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Oi, vidas. Voltei 🧡

Essa é a parte chata da fic que precisava acontecer. Peço que lembrem que a Hande sofreu um trauma e que ela ainda lida com isso, ok?

Vou tentar postar outro capítulo, já que eu já consegui finalizar a fic e ela vai até o capítulo 33 🤧

Obrigada por cada comentário de vocês, meus pimpolhos. Não me canso de agradecer 🥺🤏🏻

Aproveitem 🧡

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A noite chegou e a família Baladin estava reunida na sala, após o jantar, quando Mustafar precisou se ausentar até o seu escritório e Eda teve que atender uma ligação de negócios, restando assim só Hande e sua mãe na sala.

- Quando você iria me contar?
A turca mais nova sentiu um gelo na espinha com a pergunta da mãe.

- Contar o quê? – tentou desconversar.

- Não se faça de desentendida!

- Mamãe...

- Eu sabia que esse vôlei iria trazer problemas para a nossa família...- resmungou.

- Problemas? – Hande arqueou a sobrancelha. – A senhora está dizendo que eu sou um problema para a família?

- O que você está fazendo, é!

- Eu sinto muito por desapontar você, mamãe. – rebateu.

- Você não vai mais desapontar. – assegurou. – A partir de hoje, você vai conversar com aquele belo rapaz que eu te apresentei e vai viver trancafiada nesta casa. – vociferou. – Esqueça totalmente o vôlei na sua vida!

Hande a olhou incrédula.

- Você não tem o direito de me manter aqui. – rebateu. – Eu não sou mais responsabilidade sua e do papai, posso agir como eu bem entender!

- Você ainda é uma Baladin! – exclamou. – Se tivesse o mínimo de consideração, honraria o nome da nossa família.

- Me casando com alguém que eu não ame? – rebateu. – Eu sinto muito, mamãe. Mas eu já tenho uma namorada!

A mais velha deferiu um tapa no rosto da filha, que a olhou incrédula e com lágrimas nos olhos.

- Você está fora de seu juízo perfeito. – a encarou. – Jamais volte a falar essa blasfêmia novamente. – disse. – Você não foi criada para isso.

- Goste você ou não, eu a amo! – esbravejou.

A turca mais velha tirou o sinto que estava usando, empurrou a filha e ela caiu sentada no sofá, quando ela deu o primeiro golpe nas pernas da garota.

- Você jamais será aceita em sociedade. – a lembrou, golpeando mais uma vez.

- Eu não dou a mínima para essa merda de sociedade! – rebateu Hande e acabou levando outro golpe.

- Você vai esquecer da existência dessa garota. – a golpeou de novo. – Nunca mais irá falar com ela nem mesmo o básico e vai sair daquele time.

- Nunca! – respondeu com toda raiva que estava sentindo e acabou apanhando mais três vezes.

A mulher a golpeou uma última vez, mas a mão de Eda foi acertada no golpe que seria no rosto da Baladin mais nova.

- O que pensa que está fazendo? – Eda encarou a mãe.

- Eda, converse com a sua irmã sobre...

- Eu não tenho nada para conversar com a minha irmã! – rebateu.

- Então você concorda com tudo o que está acontecendo?

- Não só concordo, como apoio. – a desafiou.

- Eu poderia te dar uma surra agora...

Eda sorriu, encarando a mãe.

- Se eu fosse a senhora, não faria isso. – ameaçou. – Não sou tão boazinha quanto a Hande.

- Você vai me bater? – a olhou incrédula.

- Bater? Jamais. Mas tenha certeza de que não vou ficar parada e vou te segurar com todas as minhas forças. – a encarou seriamente e se aproximou dela. – Nunca mais ouse tocar um dedo na minha irmã, está ouvindo? Eu posso denunciar você por violência.

- Você não faria isso com a sua mãe...

- Faria pior. – assegurou. – A partir de hoje, esqueça que tem filhas e continue a viver de aparecias, mas sem a família perfeita!

- O que está acontecendo? – indagou Mustafar, chegando na sala as pressas. – Eu ouvi gritos...

- Hande, vá para o meu carro. – ordenou Eda.

- O quê? Por que...- O homem tentou entender.

- Hande, vá agora! – insistiu Eda. A irmã obedeceu e saiu correndo.

- Filha, o que houve? – ele se aproximou da filha mais velha.

- Houve a sua esposa, papai. – respondeu, sem o encarar. – Ela bateu na Hande de novo, porque não aceita quem ela é!

- Você o quê? – perguntou incrédulo
.
- Isso mesmo, e sabe quando a senhora vai vê-la novamente? – indagou furiosa. – Nunca mais, já que não a aceita. – disse Eda. – Você vai estar perdendo o convívio com uma pessoa maravilhosa e com o coração mais puro que conhece, porque ela convive com você mesmo sabendo que não a respeita...

- Eda...

- Você tem sorte de ser a Hande a sofrer com isso, mamãe. Porque se fosse eu, você não me veria nunca mais, desde a última vez! – vociferou. – Não espere nos receber aqui, baba. Se quiser ver a Hande ou a mim, sabe aonde nos achar. – encarou o pai. – Onde a minha irmã não é bem-vinda, eu também não sou.

- Você tem razão, habib. – pontuou friamente. – Faça a possível para que a sua irmã fique bem. – pediu. – Sua mãe e eu teremos uma conversa.

Eda assentiu e saiu da sala, em busca da irmã no estacionamento. Ao chegar ao ar livre, a turca notou que cairia um temporal forte, porque o céu estava completamente nublado e os raios já eram visíveis ao longe.
- Droga! – amaldiçoou a mãe mais uma vez.

Graças a Alá minha casa fica a dez minutos daqui, pensou. Com sorte, ela iria conseguir chegar antes da tempestade. Então Eda correu até o carro e sentiu seu coração apertar quando viu a irmã encolhida no banco do carona.

- Eu a odeio tanto, Hande...- resmungou baixinho, sentindo a primeira lágrima escorrer.

- Você não pode odiar a mamãe...- sussurrou de Hande.

Eda sentiu ainda mais vontade de chorar e ligou o carro. Teria pouco tempo até chegar em casa.

- Você não existe, sabia? – indagou para a irmã, acelerando o máximo que conseguia. – O seu coração é tão bom...qualquer pessoa estaria a odiando.

Hande não falou nada, porque sentiu que seu corpo todo estava tremendo de medo e a irmã entendeu que ela não queria conversar.

- Ela nunca mais vai fazer isso com você, ok? – afirmou. – Ninguém nunca mais vai te bater!

Eda continuou sem resposta. Ela dirigiu por mais sete minutos e quando chegou em casa, a chuva infelizmente já caía torrencialmente. Assim que ela estacionou o carro, Hande saiu correndo. O caminho até a porta da casa era um pouco distante e Eda se amaldiçoou por não ter estacionado mais perto, porque a irmã chegaria encharcada.

- Hande! – a chamou, mas ela não lhe deu ouvidos.

A irmã mais velha voltou a ligar o carro para que não ficasse toda molhada, quando seu telefone tocou.

- Eda?

Ela suspirou quando ouviu a voz da cunhada.

- Tijana...

- Eda, você está com a Hande, não está? – perguntou preocupada. – Eu não consigo falar com ela e...

- Talvez não seja um bom momento...- pensou. – Ou talvez seja. – respondeu ao entrar em casa.

- O que está acontecendo? – insistiu Boskovic.

- Talvez nós...- se interrompeu ao ouvir um trovão. – Eu preciso ir!

- Não, Eda. Escute, ok? – chamou a atenção dela. – Estou passando perto da sua casa, eu posso ir até aí?

A turca se assustou ao ouvir o barulho que vinha do quarto da irmã e não respondeu.

- Eda, por favor...- Tijana voltou a falar e a turca pareceu sair do transe.

- Eu vou liberar a sua entrada. – respondeu. – Agora eu preciso ir!

Ela desligou e rapidamente mandou uma mensagem para a portaria, liberando a entrada da oposta.
Quando ela ouviu mais barulhos vindo do quarto da irmã, ela correu até lá abriu a porta.

- Hande, o quê...

- Saia daqui! – ordenou, arremessando outro objeto de porcelana na parede, enquanto caminhava de um lado para o outro.

- Fique parada! – pediu, mas já era tarde demais. Os pés da irmã já estavam cortados e o sangue estava visível. – Hande!

- Me deixe em paz! – esbravejou.

Eda a encarou assustada, não sabendo se ligava para o pai ou algum médico.

- Irmã, por favor...- pediu. – Você vai se machucar ainda mais!

Hande a encarou com os mesmos olhos vazios da época em que Eda odiava olhar pra ela.

- Hande...- tentou se aproximar, mas a irmã arremessou um vaso e quase a acertou. – Por favor, se acalme...

- Saia daqui! – vociferou.

Ela de repente escutou a porta da sala ser aberta, então recuou e correu até a sala.

- Alá, você chegou! – disse aliviada, limpando as lágrimas com as mãos. – Me ajuda, por favor...eu não sei mais o que fazer para acalmá-la...ela não deixa eu me aproximar, na verdade.

Boskovic a olhou abismada. Nunca havia visto a irmã da namorada daquele jeito, ela sempre demonstrara ser forte e agora estava em lágrimas.

- Eda, sente no sofá e me conte o que houve, ok? – pediu e a guiou até lá.

- Mamãe descobriu sobre vocês...- sussurrou.

- O quê? Como? – a encarou surpresa.

- Ainda não sabemos. – respondeu. – Mas ela deu uma surra na Hande por causa disso. Eu tentei defendê-la, mas cheguei tarde demais.

- Ela...

- Eu a odeio tanto, tanto, tanto! – esbravejou. – Eu nunca mais tinha visto aquele olhar nos olhos da minha irmã. – lamentou. – A última vez foi quando... você sabe.

Boskovic refletiu.

- Eu sei. – confirmou. – Talvez ela tenha tido um gatilho muito forte em relação ao que houve e a tempestade foi a cereja do bolo.

- Você tem razão. – sussurrou. – Você acha que devemos chamar um médico?

- Eu vou tentar acalmá-la. – respondeu, se levantando. – Se eu não conseguir, volto aqui. – garantiu. – Eda?

- Sim?

- Ligue para alguém com quem você possa desabafar. – pediu Tijana. – Você precisa disso no momento.

A morena não esperou a resposta da turca e correu para o quarto da namorada, ouvindo o último objeto ser quebrado.

- Hande! – chamou a atenção dela, observando a cena do quarto todo quebrado, além da namorada estar toda molhada e com os pés ensanguentados.

- Eu não quero falar com ninguém. – falou distante. – Vá embora!

Boskovic entrou no quarto e fechou a porta. Ao sentir a presença de outra pessoa, a turca recuou de onde estava.

- Não se aproxime de mim! – ameaçou com medo.

Mas Tijana foi mais rápida e correu até ela, a pegando no colo em seguida para que ela não machucasse ainda mais os pés.

- Não, não, não! – tentou se soltar, a estapeando no peito. – Por favor, não!

- Hande...- tentou chamar a atenção dela.

- Eu não quero apanhar mais, por favor! – pediu e a morena sentiu seu coração se quebrar. – Eu faço o que você quiser, está doendo muito...

Boskovic usou sua força para imobilizá-la, mas não tanta para que ela não se sentisse mais acuada ainda.

- Hande, está tudo bem. – sussurrou, beijando os cabelos totalmente encharcados dela. – Está tudo bem, ok? Ninguém mais vai te machucar.

A turca estremeceu e Tijana sentiu o corpo dela começar a tremer, numa crise de choro.

- Por favor...- a acolheu melhor nos braços. – Tente ficar calma.

Hande a encarou pela primeira vez, mas nada disse e tentou se soltar uma última vez.

Tijana já estava começando a ficar desesperada, quando se lembrou de algo, ao olhar as estrelas que enfeitavam o lustre.

- Olhe para as estrelas. – pediu e a garota relutou. – Olhe para as estrelas, meu amor.

Hande olhou para cima e viu as estrelas penduradas.

- Nós já vimos as estrelas de quase todas as formas. – sussurrou Tijana. – Mas...

- Eu vou fazer você ver as estrelas de uma forma diferente. – completou Hande. – Tica...

Ela olhou para Tijana, que estava segurando muito a vontade que estava de chorar, mas não conseguiu.

- Estou bem aqui, Handemy. – sussurrou. – Eu posso te soltar, sem que você saia do meu colo? Não é seguro pisar no chão...

A turca assentiu e olhou ao redor.

- Eu não consigo me lembrar de nada...- pontuou confusa. – Eu machuquei você? Céus, a Eda...

- Você não machucou ninguém. – garantiu. – O que acha de tomar um banho quente? Está toda ensopada.

- Eu...

- Te levo até lá. – garantiu, se levantando com ela no colo. - Enquanto procuro algo para vestir, você toma banho?

- Sim. – respondeu, começando a tirar a blusa, mas a morena não saiu do lugar.

- Você vai ficar bem? – indagou preocupada, haviam muitos vidros no banheiro e ela poderia quebrá-los.

- Eu prometo. – respondeu.

- Tudo bem...- a encarou uma última vez. – Tem algum outro quarto que você possa dormir?

- Tem muitos quartos aonde eu posso dormir. – respondeu e a morena assentiu.

- Eu vou te deixar em paz. – garantiu Tijana, fechando a porta de vez.

Ela agiu rápido e buscou pelo primeiro moletom que viu, assim como a mala de primeiro socorros que tinha no armário do quarto e levou tudo para o quarto ao lado.

Quinze minutos depois, ela estava parada em frente a porta do banheiro, esperando que a turca saísse para que pudesse levá-la até o quarto. Quando a porta se abriu, Hande estava enrolada em uma toalha, assim como seus cabelos também estavam.

- Meus pés estão me mandando...- choramingou.

- Eu vou pegá-la no colo outra vez. – disse. – Tudo bem?

- Sim. – assentiu, segurando a toalha.

Boskovic a levou para o quarto e lhe entregou as roupas. Esperou alguns minutos para que ela se vestisse, enquanto encarava a chuva pela janela.

- Terminei...- sussurrou Hande.

A morena pegou a mala de primeiros socorros e sentou na frente da outra garota e constatou que haviam alguns pequenos cacos nos pés dela e que poderiam ser removidos com uma pinça.

- Se estiver doendo, você diz e eu vou mais devagar. – disse e Hande assentiu.

Sem mais delongas, não demorou muito até que tudo fosse removido e Tijana aplicasse um remédio que ardia um pouco. Assim que finalizou, ela colocou gaze e esparadrapo nos dois pés da turca, como um curativo improvisado.

- Não sei como te agradecer...- sussurrou Hande. – É um alívio instantâneo.

- Não precisa agradecer. – sussurrou de volta, pegando a maleta e quase saindo do quarto.

- Para onde vai? – se adiantou Hande.

- Guardar a maleta. – respondeu simplesmente.

- Você volta? – perguntou baixinho.

- Você quer que eu volte? – devolveu a pergunta.

Ela ficou em silêncio.

- Hande? – chamou a atenção dela.

- Não quero que se sinta obrigada a ficar...- respondeu.

Tijana suspirou fundo, deixou a mala no chão do quarto e tirou os sapatos para se deitar na cama em seguida. Hande acompanhou tudo atentamente e, quando a morena estava deitada na cama, se juntou a ela.

- Não estou me sentindo obrigada a ficar. – disse Boskovic. – Eu ficaria até se você tivesse atirado um vaso em mim.

- Tica...

- Sou a sua namorada, Hande. Estou aqui para os bons e os maus momentos. – pontuou. – Nunca mais pense que eu me sinto obrigada a ficar com você.

- Eu sei, mas...- tentou falar. – Sou tão complicada, talvez você mereça alguém melhor.

Boskovic refletiu sobre as palavras da garota.

- Uma vez você me disse que estava diante do que realmente precisava. – a lembrou. – É a minha vez de dizer isso, Hande. Não há ninguém no mundo melhor do que você para mim: estou diante do que realmente preciso.

Hande sentiu seus olhos marejarem e Tijana a puxou para os seus braços, cobrindo as duas com o único cobertor que havia ali.

- Eu te amo. – a turca sussurrou a abraçando. – Eu prometo tentar mudar...

- Você não precisa mudar nada, ok? – tocou o rosto dela  delicadamente. – Eu te amo.

A beijou carinhosamente.

- Eu preciso voltar a ter ajuda psicológica. – pontuou Hande. – Eu disse para a Eda fazer isso, mas eu também preciso.

- Vou estar aqui para te acompanhar no que decidir. – assegurou Tijana.

- Eu tive um surto, depois do que a minha mãe fez comigo. – explicou. – Parecia que não era ela quem estava me batendo e sim...ele.

A morena a apertou ainda mais em seus braços, como sempre fazia quando aquele assunto era mencionado.

- Ela descobriu sobre nós duas e me disse coisas horríveis. Disse que teria que sair do vôlei e ter um relacionamento com o príncipe que ela me apresentou. – explicou e a morena fez uma careta na última frase. – Ela disse também que eu nunca mais veria você e que iria me trancafiar em casa.

- Eu facilmente sequestraria você! – resmungou. – Em casa ou no dia do seu casamento.

- Eu jamais me casaria com ele. – disse. – Porque eu já tenho uma namorada...

- Tem e ela está cogitando seriamente a ideia do sequestro! – reclamou. – Ela começou a bater em você quando disse que tinha uma namorada?

- Exatamente. – respondeu. - E só não continuou porque a minha irmã chegou.

- Temos que agradecer fielmente a Eda por isso. – pontuou. – Handem, você ainda tem 17 anos...os seus pais não têm direitos sobre você? Tirando toda a parte absurda que a sua mãe sugeriu.

- Eles não têm direitos sobre mim desde os meus 15 anos. – respondeu e Tijana suspirou aliviada. – Foi quando eu saí de casa, na primeira vez que ela me bateu.

- Que absurdo! – reclamou. – Odeio a sua mãe, querida, me desculpa.

- É. A Eda também. – lamentou. – Por minha culpa.

- A única culpada de tudo isso é a sua mãe. – assegurou. – Eda odiaria qualquer pessoa que fizesse mal a você, até ela própria.

- Eu acho que preciso falar com ela...- tentou se levantar, mas foi impedida pelos braços da namorada.

- Você precisa descansar. – disse Tijana. – Amanhã essa carga emocional toda vai ter sido amenizada, ok? Eda vai ter paciência.

Hande assentiu e se aconchegou melhor nos braços da namorada.

- Obrigada por ter vindo até aqui, Tica. – disse baixinho.

- Eu disse a Eda que estava passando por aqui, mas eu menti. – pontuou. – Na verdade, eu vi a tempestade e fiquei preocupada com você. O lance com a sua mãe foi só algo que não estava ao meu alcance...

A turca a olhou apaixonada.

- Eu já disse que te amo?

- Gosto sempre de ouvir. – deu de ombros.

- Eu te amo muito. – sussurrou. – Além de todas as estrelas do universo.

- Então você me ama muito. – sorriu para ela. – Eu também amo você, meu amor. Agora durma, sim?

- Vai estar aqui quando eu acordar? – indagou receosa.

- Vou estar sempre com você ao acordar, Handem.

A turca sentiu seu coração se acalmar cada vez mais, até que conseguisse dormir, depois daquela noite muito turbulenta. Enquanto a morena a observava dormir, realmente preocupada com o que poderia acontecer com elas dali para frente.





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