Capítulo 13

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Aconteceu uma coisa muito triste na Turquia hoje, amigos 🥳🥳🎉🎊🎈

Agora, sou uma cidadã Italiana, até segunda ordem 🤣

Espero que gostem, lindezas. Volto assim que puder 🧡

(...)

Quando o avião aterrissou em Istambul, Hande se apressou para sair da aeronave. Queria encontrar a sua irmã o quanto antes e dormir pelo que parecesse dias.

- Por que essa pressa toda? – indagou Tijana, a seguindo.

- Ainda temos que pegar as nossas bagagens. – respondeu o óbvio.

- Não precisamos. – a tranquilizou. – Os meus seguranças estão cuidando de tudo.

- Os seus seguranças pegaram a minha bagagem? – arqueou a sobrancelha.

- A sua irmã vai pegar a sua bagagem, Hande.

A turca a encarou surpresa.

- Como?

- Não vamos questionar os métodos do Novan. – rebateu. – Agora será que você poderia parar de correr?

- Você tem respostas para mim, mocinha! – a repreendeu.

- Respondo tudo, assim que eu chegar em casa. – deu de ombros. – Falando em casa, você poderia me acompanhar até lá?

- Não. Os meus dias de babá se encerraram. – revirou os olhos e a morena fez beicinho. – E não adianta me olhar com essa cara.

- Por favor, Handem. – quase implorou. – Só iremos ficar Novan e eu na casa e ela é enorme.

- Você estará segura, não estará?

- Ele não vai dormir comigo. – respondeu frustrada.

- Então você quer que eu durma com você...- sugeriu maliciosamente, enquanto elas desciam as escadas do avião. – Se quiser que eu durma com você todas as noites, é só me pedir em casamento, Tijana!

- O quê? – perguntou envergonhada. – Ninguém se casa aos 17 anos...

- Ah, você pretende casar comigo quando formos mais velhas? – a cutucou na costela.

- Está fazendo parecer que é um grande sacrifício dormir comigo. – revirou os olhos. – Quando, na verdade, você toma todo o espaço da cama e rouba sempre o cobertor.

- Sacrifício? – arqueou a sobrancelha. – Eu adoro os seus braços fortes ao meu redor. – pontuou. – Mas eu agarro você inconscientemente, garota. Não se gabe tanto. Além disso, você é quem rouba o cobertor, eu apenas o pego e volta.

- Isso é mentira, Hande! – a repreendeu, caminhando ao lado dela até dentro do aeroporto, por onde estava sinalizado na pista.

- Está me fazendo desistir de ir com você. – deu de ombros.

- Então você vai? – perguntou animada, checando o celular.

- Se você me arrastar para um mausoléu dentro do mato, irá se ver comigo!

- Eu sempre te levo para os melhores lugares! – reclamou.

- Claro, como uma bela camponesa, você adora me levar para os matagais mais distintos do mundo. – revirou os olhos.

- Não seja reclamona...- revirou os olhos de volta. – Nós precisamos encontrar o Novan e a sua irmã no estacionamento do sub-solo.

- Ótimo, seis andares abaixo de nós. – olhou ao redor, assim que elas entraram no aeroporto. – Lá está um elevador.

A morena travou no lugar.

- Hande. – a chamou, quando ela já ia se adiantando para o elevador.

- Sim? – respondeu confusa. – Por que parou?

Boskovic desviou o olhar, respirando fundo, pensando em talvez ir de elevador, já que eram poucos andares.

- Tica? – a chamou, voltando a se aproximar dela. – O que há de errado?

- Eu não gosto muito de elevadores. – confessou envergonhada.

- Você tem medo de elevadores? – perguntou baixinho.

- Um pouco de receio. – disse. – Eu posso ir pelas escadas e você de elevador.

Hande refletiu sobre aquilo e procurou pelas escadas, as encontrando mais a frente.

- Vem. – segurou a mão dela. – Nós vamos pelas escadas.

- Você não precisa fazer isso. – tentou argumentar, mas a turca a puxou.

- Não tente me convencer do contrário. – resmungou. – Tantos medos que você poderia ter e você me aparece com medo de elevador?

Tijana sorriu com a pergunta da outra garota.

- Meio que não é uma escolha, sabe. – a lembrou.

- Eu estou começando a achar que isso tudo é pra fazer eu me exercitar...- a olhou desconfiada, mas ela estava mesmo era tentando amenizar a vergonha que a morena estava sentindo.

- Foi tudo de caso pensado. – respondeu, começando a descer as escadas.

Após descerem os seis vãos, elas pararam embaixo.

- Não sei quem teve a brilhante ideia de fazer uma escada em espiral, mas foi de uma incompetência horrível! – reclamou Hande, levemente enjoada.

- Você devia ter vindo de elevador. – a lembrou.

- Nem mais uma palavra, Boskovic. – ralhou com ela. – Vamos, estou vendo o meu carro daqui e a minha irmã está na frente dele.

A turca saiu andando apressada, quando viu que a irmã estava apoiada no capô do carro.

- Eda! – a chamou, assim que se aproximou. – Eu espero que o tecido da sua calça não tenha nada que possa arranhar o meu carro! 

A mulher olhou na direção da irmã e caminhou até ela para lhe abraçar.

- É bom te ver também, irmãzinha! – a apertou com força em seus braços. – Eu estava morrendo de saudades!

Hande suspirou e sentiu o perfume aconchegante da irmã.

- Eu também senti a sua falta, irmãzinha. – sussurrou.

- Você não me ligou tantas vezes, quanto eu gostaria. – reclamou.

- Você estava rastreando o meu celular, o que mais queria? – revirou os olhos. – Deixa eu te apresentar a Tijana. – soltou a irmã e encarou a morena. – Eda, essa é a Tijana. – a oposta se aproximou timidamente, um pouco impactada com a beleza da turca mais velha. – Tica, essa é a minha irmã.

- Muito prazer. – a sérvia sorriu.

- O prazer é todo meu, querida. – a puxou para um abraço. – Hande, você não disse para ela que costumamos abraçar?

Hande arqueou uma sobrancelha e esperou que a irmã soltasse a morena.

- Ela não precisa se não quiser. – resmungou.

- Não era para ela se habituar aos costumes? – encarou a irmã.

- Eda, será que você poderia levar as minhas coisas até o meu apartamento? – mudou de assunto.

- Por quê? Para onde vai? – quis saber, já que aquele não foi o combinado.

- Eu preciso ir com a Tijana até a casa dela. – respondeu e Boskovic a olhou quando ela lhe chamou pelo nome e não pelo apelido que tinha se habituado. – Nós vamos com seguranças, não se preocupe.

- Tudo bem. – assentiu. – Deixe o gps do seu celular sempre ligado.

- Não precisamos fazer isso na Turquia, Eda. – revirou os olhos.

- Precisamos fazer, até se você para Marte! – repreendeu a irmã. – Vou te esperar no seu apartamento, ok?

- Não volto hoje. – respondeu.

Eda olhou de uma garota para outra, com os olhos semicerrados.

- Nós conversamos quando você chegar em casa. – pontuou friamente. – O que vai acontecer até amanhã, não vai?

- Eda...

- Eu vou esperar por você amanhã. – a cortou. – Ligue para o meu celular, caso precise. – se afastou das duas e entrou no carro. - Foi um prazer conhecer os dois. – sorriu educadamente para Tijana e Novan. – Até mais.

Hande assistiu a irmã manobrar o seu carro e desaparecer no estacionamento.

- Ela parecia ser tão tranquila. – pontuou Novan. – Senhora, vocês vão com esse carro e nós dois vamos seguindo vocês, ok? 

Ele apontou para o carro prata e entregou as chaves a Tijana.

- O endereço já está no gps e não há trânsito pela rodovia a esse horário. – avisou. – Dirijam com cuidado.

Ele se retirou e a morena encarou a turca, amedrontada.

- Você quer dirigir? – tentou.

- Não. – respondeu distante. – Pode destravar as portas?

Boskovic resolveu não contestar e fez o que a garota pediu.

Ao entrarem no carro, ela ligou o motor e acompanhou o carro de seu segurança até que pudesse ultrapassá-lo.

- Está chateada? – quebrou o silêncio.

- Você olhou para a minha irmã como se ela fosse uma deusa! – ralhou com ela.

- Ela é realmente muito bonita...

- Não é a resposta certa, Tijana. Não é a resposta certa! – a cortou.

Boskovic teve vontade de sorrir, mas sentiu que se fizesse aquilo, seria jogada carro afora.

- Hande, é a sua irmã!

- E daí? Eu não fiquei babando na Dajana, quando eu a conheci!

- Você achou a Dajana bonita? – a encarou.

- Claro. – respondeu.

- Ok. – assentiu Tijana.

- Como assim “Ok”? – retrucou.

- O que quer que eu diga, Hande? – perguntou pacientemente. – Estou tentando entender você, mas está sendo um pouco difícil.

A turca bufou frustrada e não lhe respondeu mais nada.

Por que ela tinha que ser tão complicada?, pensou Tijana, se lembrando de como era fácil lidar com os garotos e em como pouco se importava com o que eles pensavam.

Alguns minutos depois, Hande quebrou o silêncio. 

- Me desculpe. – pediu baixinho. – Eda me estressou e eu acabei descontando em você, mas não pense que eu esqueci como você olhou pra ela!

- Você quer falar sobre isso?

- Sobre o quê? – indagou. – Sobre o estresse ou sobre o ciúme?

- Você sentiu ciúmes? – perguntou, sem entender. – Da sua irmã?

- De você, Tijana. – respondeu pacientemente. – Eu sei que é bobagem, mas eu senti. Estou me odiando por isso.

- Ei, não é bobagem. – buscou pela mão dela e a apertou. – Conte o que há de errado e nós vamos tentar entender.

- Acho que não foi o fato de você ter olhado pra ela. – confessou. – Poderia ter sido qualquer mulher, que eu sentiria essa insegurança.

- Por quê?

- Eu fui a primeira, mas e se você se interessar por outra garota? – a encarou amedrontada.

- Não existe a menor possibilidade, Handem. – tentou lhe passar segurança. – Nenhuma delas é você.

Hande sentiu seus olhos marejarem.

- Não é só sobre isso, não é? – insistiu Tijana. – Por que a sua irmã te deixou com raiva.

- Eu me sinto sempre culpada quando tenho esse tipo de sentimento, mas acontece quando a Eda me sufoca. – sussurrou. – Ela cuida de mim como...

- Como se fosse perder você a qualquer momento. – entendeu Tijana. – Ela é a sua irmã mais velha, Hande. Isso não é normal? Menos a parte do rastreamento, é claro.

- Não é apenas por ser a minha irmã mais velha. – pontuou. – Ela se sente culpada pelo que aconteceu comigo na Capadócia. – falou baixinho. – Era para ela ter ido com os meus pais e não eu.

Boskovic apertou a mão dela com ainda mais força, entrelaçando os dedos em seguida.

- Não se sinta culpada por se sentir sufocada. – pediu. – A sua irmã carrega um peso que não é culpa dela, mas também não é sua. – a confortou. – Você está no seu direito de tentar entender a sua irmã e de também estar cansada disso.

- Você deve me achar uma completa bagunça...- falou baixinho.

- Não. – assegurou. – Um pouco complicada, talvez? – sorriu de lado. – Mas é incrível.

- Obrigada, Tica. – agradeceu, levando a mão dela ao lábios e a beijando. – Você quem é verdadeiramente incrível.

(...)

As duas fizeram o restante da viagem em um silêncio confortável. Tijana ligou o som do carro e encontrou uma estação que tocasse músicas conhecidas por elas, então tudo seguiu tranquilo.

Quando ela estacionou em sua nova casa, Hande olhou abismada para o casarão.

- Onde você conseguiu encontrá-la? – questionou , saindo do carro.

- Novan conseguiu encontrá-la com alguns corretores. – respondeu a seguindo.

- Os corretores, por um acaso, eram a família Addams? – retrucou, fazendo a morena gargalhar.

- Não é tão ruim assim, vai.

- Teremos sorte se ela não for mal assombrada.

- Hande!

- Veja pelo lado bom...- sorriu para a garota.

- Quando você me pede para ver pelo lado bom, não existe lado bom coisíssima nenhuma! – revirou os olhos.

- Pelo menos estaremos acompanhadas.

- Se você disser que estaremos acompanhadas das assombrações...

- Eu ia dizer que estaremos acompanhadas dos seus seguranças, mas já que você tocou nesse assunto...

- Odeio você! – a repreendeu.

- Meninas. – Novan se aproximou. – Vocês estão bem?

- Estamos. – respondeu Tijana.

- Ainda. – completou Hande. – Tomara que exista luz por toda a casa.

- Não se preocupem, a instalação elétrica está toda ok. – o segurança garantiu.

- Eu me referia a luz divina...- resmungou Hande.

- O quê? Eu não consegui entender...

- Ela está apenas brincando, Novan. – a morena o cortou. – Nós vamos entrar.

- A propriedade está cercada por cercas elétricas. – garantiu, devido ao último episódio no chalé da oposta, onde Hande teve medo de estar. – Temos alguns seguranças espalhados por aqui e dois de nós vamos estar em dois dos quartos do andar inferior.

- Por que toda essa segurança? – quis saber Hande. – Não que eu esteja reclamando.

- Foi uma exigência do senhor Boskovic ao clube. – explicou Novan. – Não conhecemos o país e não podemos colocar a segurança da Tijana em risco.

- Obrigada, Novan. – Boskovic agradeceu. – Nós iremos entrar agora.

A sérvia arrastou a turca para dentro da casa, antes que ela pudesse defender o seu país com unhas e dentes.

- Não somos vândalos! – reclamou Hande. – Uau...- olhou admirada ao redor. – É linda!

- Eu já tinha visto por fotos e pedi para alterarem algumas coisas da mobília. – pontuou. – O antigo dono era um sultão, então a casa era completamente turca.

- Antigo dono?

- Vamos lá pra cima? – a chamou. – Antes que você me chame de capitalista.

- Você simplesmente comprou essa casa? – perguntou a seguindo.

- Se chama retorno sobre o investimento, Handem. – a respondeu. – Eu não iria pagar por dois anos para morar aqui, então eu comprei.

- Você fala como se tivesse comprado uma bicicleta. – retrucou.

- Eu não compraria uma bicicleta. – deu de ombros.

- Por quê? – arqueou a sobrancelha. – Não me diga que você não sabe andar...

- Eu nunca aprendi, tá legal? – revirou os olhos, achando a porta de seu quarto e entrando em seguida. – Você não vai me zoar?

- Por que eu faria isso? – buscou os olhos dela.

- Porque eu não sei andar de bicicleta. – resmungou.

- Eu posso te ensinar e isso irá entrar para enorme listas de favores que você me deve. – deu de ombros. – E você mudou de assunto sobre a compra da casa.

- Não sei se irei estender o contrato com o clube por mais alguns anos. – respondeu, indo até o closet com as roupas que havia mandado pelo seu segurança, quando ele viajou primeiro. – E o dono da casa estava vendendo por um preço abaixo do mercado.

- Um preço abaixo? – perguntou a seguindo. – Agora eu tenho certeza de que é mal assombrada!

Boskovic resolveu a provocar.

- Você já pode escolher em qual quarto irá dormir. – disse e viu Hande arregalar os olhos.

- Uma ova! – rebateu. – Eu não saio de dentro desse quarto sem você, nem amarrada!

- Você vai tomar banho no banheiro do corredor. – continuou a provocação.

- Eu prefiro dormir suja. – mentiu.

- Você não dormiria suja...- disse, procurando por um moletom para a outra garota e roupas íntimas. – Pegue-as.

Hande segurou tudo.

- Se eu for tomar banho lá, você vai ter que ficar dentro do banheiro comigo. – sugeriu.

- Por mais tentador que pareça ser, tem um banheiro dentro desse quarto. – disse e viu o sorriso da turca morrer.

- Você é uma estraga prazeres! – a repreendeu e voltou para o quarto, em busca do banheiro. – Tica, eu não consigo ver a porta.

- Passe a mão na parede, ao lado do quadro! – gritou de dentro do closet.

Ela assim o fez.

- Bem, se é tão tecnológico assim, não há de ser assombrado...- resmungou, entrando no banheiro.

Dez minutos depois, ela saiu do banheiro com os cabelos úmidos.

- Você lavou os cabelos? – questionou emburrada.

- Estavam sujos. – deu de ombros.

- Mas você não usou o seu shampoo!

- O meu shampoo está no meu apartamento, Tica. Como diabos eu iria usar?

- Agora o seu cabelo não tem mais o seu cheiro...- resmungou. – E você não está com o seu perfume.

Hande sorriu para a constatação. Ela sabia que a morena amava o seu cheiro, porque sempre que ela tinha a oportunidade, deixava a cabeça na curva do pescoço dela, ou dormia cheirando os seus cabelos.

- Eu infelizmente tive que tomar banho. – deu de ombros.

- Poderia não ter tomado, assim ficaria com o seu cheiro.

- E ficaria suja também. – acrescentou. – Vá tomar banho rápido, eu acho que o sono está corrompendo o seu cérebro.

A sérvia foi até o banheiro. Alguns minutos depois, ela saiu vestindo o seu pijama de seda vermelho.

- Aman Tanrım...- sussurrou Hande quando a viu. – Harikasın!

Boskovic a olhou confusa.

- Eu não faço ideia do que você disse. – pontuou, deitando ao lado dela.

A turca continuou a encarando, como se estivesse hipnotizada.

- Vallahi şu na ölebilirim...- sussurrou.

- Hande. – chamou a atenção dela. – Fale em inglês, eu não consigo entender o que quer dizer.

A garota pareceu sair do transe.

- Desculpe. – pediu acanhada.

- Você estava uma graça falando turco. – disse Tijana. – É uma pena que eu não possa entender.

- Eu acho que você vai aprender com o tempo. – a consolou.

- O que estava dizendo? – quis saber.

- Aman Tanrım, quer dizer “Meu Deus do céu”. – explicou. – E Harikasın quer dizer “Você está maravilhosa”.

- Em apenas uma palavra eu posso elogiar alguém? – perguntou interessada.

- Sim. – sussurrou.

- O que quis dizer na ultima frase?

- Vallahi şu na ölebilirim. – repetiu. – Quer dizer: por Alá, eu poderia morrer neste momento.

A morena sorriu envergonhada.

- Como se agradece em turco? – questionou Tijana.

- Teşekkürler. – respondeu. – Obrigada.

- Cristo, eu não vou aprender isso nunca! – gargalhou. - Teşekkürler, Handem. 

A turca desviou a atenção dela.

- Você me achou maravilhosa por conta do meu pijama? – arqueou uma sobrancelha.

- Eu amo a sua pele. – confessou. – Contrasta perfeitamente com a seda.

- Irei usar mais vezes. – sorriu para ela. – Você parecia hipnotizada.

Hande a cutucou na costela e lhe deu as costas.

- Boa noite, Boskovic. – resmungou.

- Por que você vai dormir assim? – estranhou a posição da garota.

- Assim como? – perguntou, ainda de costas.

- Tão longe de mim. – disse. – Se foi pelo pijama, eu posso trocar...

Hande se virou de frente para ela e a puxou para os seus braços.

- Você é a criatura mais fofa do mundo! – beijou os cabelos dela. – Eu amei esse pijama em você, por que você trocaria?

- Não sei. Você ficou estranha. – disse, se aconchegando a ela.

- Porque eu tive vontade de tirar ele do seu corpo. – confessou.

- Hande!

Boskovic sentiu suas bochechas esquentarem e escondeu o rosto na curva do pescoço da turca.

- O quê? – se fez de desentendida. – Você perguntou e eu respondi.

- Eu esqueço que você é muito desinibida. – a cutucou.

- Vamos dormir. – sussurrou. – Antes que eu continue sendo testada.

- Vamos. – concordou Tijana, se aconchegando melhor nela. – Boa noite, Handem.

- Boa noite, Tica.





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