Capítulo 15

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Eu digo que vou demorar, mas sou mais ansiosa do que vocês 🤧

Por hoje, vai haver uma desavença (sem spoiler), mas é necessário para vocês entenderem a história com mais calma.

Ps.: lembrando que as meninas ainda são adolescentes descobrindo o amor, então elas ainda são imaturas, vidas (quem nunca passou por isso?). Ao longo da história, elas vão amadurecendo aos poucos, então tenha paciência com as minhas filhas 🥺🤏🏻

Enjoy 🧡

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“Três dias depois”

O dia já havia acabado e a noite chegou rapidamente para a turca. Ela não falava com Tijana havia dois dias, porque a garota simplesmente não atendia o telefone. Então, a única forma que ela arranjara de se comunicar com a sérvia foi ter ido para a casa dela.

Ao chegar lá, sua entrada foi liberada pelo segurança e assim que ela estacionou, logo correu para dentro da casa, encontrando a irmã da oposta na soleira da porta.

- Ah...oi, Dajana. – a cumprimentou, sem jeito.

- Hande! – exclamou a abraçando. – Graças a Deus que está aqui.

- Você está me assustando. - sussurrou entre os braços da mais velha. – Aconteceu alguma coisa?

- Me desculpe por assustar você. – pediu a soltando. – Eu estava prestes a te ligar, mas eu não sabia o seu número.

- Dajana, o que houve? – insistiu. – Eu não consigo falar com a Tica há dois dias...

- Ela está trancafiada no quarto. – explicou. – Eu tive que viajar as pressas, porque o Novan me avisou que ela se recusa a sair para comer, desde ontem. 

Hande arregalou os olhos assustada.

- Algo aconteceu na família de vocês?

- Não. – respondeu. – Eu também não sei o motivo e já tentei fazer com que ela saísse, mas não obtive nenhuma resposta.

- Eu vou tentar falar com ela. – disse encarando a irmã da oposta.

- Por favor...- pediu.

- Peça para prepararem algo para ela comer. – se encaminhou para as escadas que levariam ao andar de cima.

- Eu não faço ideia do que seja. – lamentou.

- Sopa de lentilhas e torradas.  – sugeriu. – Não podemos agredir o estômago vazio dela.

Dajana assentiu e assistiu a garota desaparecer escada acima.

Hande caminhou até o quarto da oposta e bateu na porta, mas não obteve resposta.

- Tica? – a chamou. – Tica, sou eu...

Nenhuma resposta.

- Você poderia abrir a porta para que eu pudesse entender o que está acontecendo? – tentou outra vez.

Mais silêncio.

- Tijana Boskovic, se você não abrir essa porta agora, eu juro que vou derrubá-la! – ameaçou, mas a resposta ainda não veio. – Eu não vou sair daqui até que você abra isso!

A ponteira sentou no corredor, com as costas apoiadas na porta do quarto da garota. Vinte minutos se passaram, até que a porta rangeu e Hande se levantou num pulo.

A morena deixou uma fresta aberta e a turca passou por ela rapidamente, percebendo a escuridão do quarto, que estava sendo iluminado apenas por um abajur.

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