Capítulo 17

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Como prometido, cá estou eu 🧡

Eu espero que vocês aproveitem, queridxs.

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A noite finalmente havia chegado e Tijana dirigiu ate apartamento da turca, depois de colocar o endereço que ela havia lhe passado no gps. Ela já estava atrasada, mas não podia ir mais rápido, porque um chuva fina caía sobre a rodovia.

Vinte minutos depois, a morena estava na portaria do enorme prédio.

- Boa noite. – cumprimentou o guarda, em inglês. – Eu gostaria de ir até o apartamento de Hande Baladin.

- Boa noite, senhorita. – a cumprimentou de volta, com o sotaque arrastado. – Se identifique, por favor.

- Tijana Boskovic. – disse.

- Ok. – verificou em seu computador. – A sua entrada está liberada e a senhora pode escolher entre as vagas de número 7, 8 ou 9. Todas essas vagas são destinadas a senhorita Baladin. – explicou. – No estacionamento, há um elevador em que a senhora vai entrar...

- Não é possível ir de escadas? – o interrompeu.

- Sim, mas ela mora na cobertura. – respondeu. – São 32 vãos de escadas.

- Tudo bem. – respondeu bufando.

- A porta que dá acesso as escadas fica ao lado do elevador. – explicou. – Seja bem-vinda, senhorita.

Boskovic assentiu e adentrou na garagem do prédio, amaldiçoando até a última geração da turca por escolher morar num lugar tão alto.

Ela estacionou na vaga de número 7 e se direcionou as escadas, agradecendo aos céus por estar com os treinos em dia.

Depois de subir 32 vãos de escadas, parando em alguns momentos para descansar, a morena finalmente havia conseguido chegar ao apartamento de Hande. Quando ela tocou a campainha, Eda a atendeu.

- Boa...noite. O que houve com você? – a turca mais velha perguntou ao ver a cara de cansaço da outra garota.

- Eu vim de escadas. – tentou ser o mais simpática possível.

- Você subiu tudo isso de escadas? – perguntou preocupada. – Venha, entre! – a puxou porta a dentro. – Sente-se no sofá. Eu vou buscar uma água pra você.

Tijana resolveu não argumentar e aceitou a água quando lhe foi oferecida.

- Você tem medo de elevador ou alguma coisa assim? – indagou, sentando ao lado dela.

- Eu não gosto muito. – respondeu envergonhada, bebendo a água em seguida.

- Tudo bem. – sorriu ternamente. – Existe algo que eu possa fazer por você?

- Eu gostaria de falar com a Hande...- a lembrou.

Eda ponderou por alguns segundos.

- Eu sei que você sabe o que a Hande sente quando está chovendo. – disse a encarando.

- Ela está bem? – indagou preocupada. – Por que não está lá com ela?

- Porque eu estava esperando você chegar para abrir a porta pra você. – respondeu. – Ela está no quarto e não ouviria a campainha.

- Eu vou até lá...- se levantou, mas Eda a segurou pelo braço.

- Primeiro, eu preciso falar com você. – falou seriamente, soltando o braço da garota em seguida. – Pode ser?

Boskovic se sentiu encurralada, mas não fugiria, por mais que sua vontade fosse aquela.

- Sim. – respondeu, voltando a se sentar.

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