O Livro Encantado de Chapeuzinho Vermelho: A Jornada pelos Contos de Fadas

Capítulo II

Pães de Mel

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The Mother's House
8 a.m

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Ember naquela noite sonhou em ter encontrado um livro mágico na porta de sua casa e que ele havia lhe atacado usando algum tipo de feitiço sombrio. Mas obviamente não passou de um sonho.

O galo começa a cantar lindamente do lado de fora alertando de que já era de manhã, fazendo com que Ember se esticasse na sua cama com os braços para cima se sentindo descansada, fazia tempo que não dormia na sua cama, até se sentia anos mais jovem.

Até lhe cair a ficha.

— Espera um pouco, um galo?! — indagou abrindo os olhos.

Ao olhar em volta percebeu que aquele não seu quarto e aquela certamente não era sua cama. Tudo era de madeira, até mesmo as bordas das janelas, seu colchão não era de algo, mas sim de palha seca. Rapidamente se levantou da cama e caminhou até a janela abrindo a mesma, percebeu uma cerca em volta da casa, uma estrada de terra e um belo campo verde a volta.

A manhã estava fresca e uma paz invadiu seu peito. Mas a sensação se foi quando ela percebeu que algo estava errado.

— Isso não pode estar acontecendo! — disse para si mesma caminhando de um lado para o outro no quarto — O que aconteceu ontem? Eu deveria estar trabalhando. Será que morri e viajei no tempo iguais as histórias dos mangás? Óbvio que não, isso não existe.

Ela mordia a ponta do dedão enquanto pensava em alguma coisa que a fizesse lembrar de alguma coisa, mas nada lhe trazia memórias.

— Fica calma Ember, relaxa. — ela fechou os olhos respirando fundo — Vai tudo ficar bem, você está apenas sonhando e logo vai acordar.

Ela sentou no chão como se estivesse meditando tentando manter a calma e esperando a hora de acordar e sair daquele sonho.

— Filha, já acordou...? — uma moça entrou no quarto e estranhou ao ver a filha sentada naquela posição.

— Ela não é real e você está apenas ouvindo vozes. — repetiu para si mesma tentando acreditar naquilo.

— O que você está fazendo logo cedo? — perguntou a mulher encostando na porta de braços cruzados tentando não rir da filha.

— Esperando o momento certo para acordar e sair desse pesadelo.

— Oh, está bem. — disse a mulher entrando na brincadeira e se aproximando da garota.

Ela se aproximou e beliscou o nariz de Ember dando uma risada logo em seguida.

— Aí, por que fez isso?! — perguntou Ember massageando o local.

— Acordou de seu pesadelo? — disse a mulher rindo.

Ember logo percebeu que aquilo era real.

— Não estou sonhando?

— Claro que não, isso tudo é real bobinha. Seja lá o que sonhou já passou. — disse a mãe massageando o cabelo da filha e depois se levantando.