Capítulo 17 - Como tudo tem que ser

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Algum tempo depois, numa certa noite, quando Eddie voltou do ensaio, Lilly o esperava em seu quarto e assim o rapaz o fez quando viu que a mãe já estava dormindo. O rapaz apareceu em seu cômodo com o mesmo sorriso infantil de todas as noites e a fitava pela porta:

- Cheguei!

- Apaga a luz e tranca a porta! - disse o fitando marota.

- Quer que eu... tranque a porta? - questionou com a cabeça virada para o lado igual um cachorrinho que não entende o que o dono diz.

- Sim... eu não quero que, em hipótese alguma, a tia Karen presencie o que vai rolar aqui! - a garota acende o abajur e tira seu robe na frente do rapaz que fica de boca aberta com a cena ousada que presenciou. Por maiores que fossem as expectativas para aquele fim de noite, Eddie jamais imaginou que pudesse acontecer aquilo.

Eddie rapidamente tranca a porta e apaga a luz como Lilly havia lhe ordenado antes e a beija com desejo. O beijo era quente e intimista e os braços de Eddie já passeavam pelo corpo nu da garota quando, de repente, ele precisou ter alguma certeza do que rolaria ali:

-Lilly? Você... tem certeza?

- De que eu quero perder minha virgindade com você? Não tenho dúvida nenhuma, meu amor!


Lilly's POV:

Aqueles olhos azuis que sorriam pra mim ficaram ainda mais lindos quando eu disse tudo que Eddie queria ouvir naquele momento. Eu estava completamente nua nos braços dele, de pé e enquanto ele me beijava eu o acariciava e o apertava contra o meu corpo.

Nossas línguas deslizavam desesperadas como se procurassem de toda forma se satisfazerem e me lembro de ter dado um suspiro forte quando o puxei pelo pescoço desejando que ele me apertasse ainda mais contra si. Esse ato foi o suficiente para que Eddie lançasse os seus lábios quentes contra o meu pescoço dando mordidas, lambidas fazendo o meu corpo se arquear para que ele ficasse mais à vontade em fazê-lo.

A forma dele me tocar era uma delícia apesar de cautelosa. Eu sentia que ele tremia um pouco ao se dar conta que me apertava como se eu fosse de cristal e ele tivesse medo de me machucar. Principalmente, quando ele abocanhou meus seios. Ele começou com bastante delicadeza, mas sentiu que eu queria algo a mais quando apertei sua cabeça contra eles.

Voltando para minha boca, Eddie foi me conduzindo até a cama devagar até que eu caísse e tivesse o seu corpo por cima do meu. Nesse momento, vi que a luz do abajur lhe parecia satisfatória para que ele parasse com o que estava fazendo e me olhasse por inteiro. Ele olhava meu corpo de cima abaixo com a boca semiaberta e mordia os próprios lábios com desejo.

- Você é mais do que perfeita! Como consegue?

- Você é mais do que perfeita! Como consegue?

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Eu sorri apenas. Fiquei um pouco envergonhada no começo. Apesar de ter tido a ousadia de arrancar minha roupa na frente dele, quando o peguei mirando meu corpo me senti um tanto tímida e não soube como responder com palavras o seu elogio. A verdade é que era minha primeira vez e tudo pra mim era novidade.

Even Flow - a filha do primo Josh  *SAGA*Onde histórias criam vida. Descubra agora