Eddie Vedder havia acabado de se mudar para Seattle em busca de uma oportunidade no cenário musical que seria a Capital do Grunge. Após conseguir se instalar na cidade, o rapaz estava morando com sua mãe Karen Lee. Carreira deslanchando, uma namorad...
- Será que ele vem mesmo??? Está muito atrasado! - Stone reclama da demora de Eddie que está há mais de meia hora atrasado para o ensaio. O cantor disse que finalmente havia escrito uma letra para E-ballad o que completaria a gravação do álbum de estreia da banda.
- Vamos aguardar mais um pouco. - Jeff argumenta. - Ele não é de se atrasar, deve ter acontecido alguma coisa.
- Ele finalmente escreveu a E-ballad? - Mike indaga.
- Foi o que ele disse. - Stone explica. - E espero que realmente tenha ficado boa já que demorou tanto pra concluir...
- Mas, os arranjos ficaram muito bons... Ele testou todos na produtora que a Beth trabalha. Vai ser uma música e tanto! - Jeff se empolga.
- Eu estou curioso. - Mike também se empolga.
- Então, se preparem! - Fred adentra o galpão junto com um Eddie tímido e cabisbaixo que vinha bem atrás.
- Até que enfim! - Stone reclama e logo Fred vai falar com ele na surdina.
- Foi mal aí, Stone, mas deu o que fazer pra convencer o cara a vir. Ele não estava querendo cantar nem a pau.
- Como assim? Se foi ele que fez a música e combinou esse ensaio pra dizer que ia nos apresentar???
- Você vai entender quando ele começar a cantar! Só digo isso... - Fred deixa Stone intrigado e sua cara desconfiada deixa Mike e Jeff sem compreender.
Eddie mal cumprimentou os rapazes e permanecia cabisbaixo se posicionado em uma banqueta na frente da bateria.
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- A hora que quiserem. - disse prontamente.
- Ok, Eddie! - o baterista deu o aval, mas Eddie o interrompeu novamente.
- Ahn... eu... gostaria de dizer que fiz uma pequena mudança na música. Ela não vai mais se chamar E-ballad. Vai se chamar Black!
Os amigos apenas se entreolharam e deram de ombros. O nome da música era o que menos importava. Todos estavam ansiosos para concluir a gravação do disco de estreia e ouvir o que Eddie havia trazido para a única balada do álbum. Stone começou os primeiros acordes depois da deixa do baterista e Eddie permaneceu cabisbaixo até a hora de sua entrada na música:
Ei, ei, oh Hey-hey, oh
Esse urro de entrada foi dado com olhos fechados e uma voz super potente. Eddie tinha o dom de se apresentar nos ensaios como se estivesse performando diante de uma grande plateia.
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