Dylan

Assim que o café chegou, senti o aroma reconfortante do expresso misturado com o creme de chantilly e a cachaça texana. Era um cheiro convidativo e acolhedor, mas minha atenção ainda estava presa na mulher que acabara de entrar. Ela emanava uma energia magnética que era difícil de ignorar.

O barista colocou o café diante de mim com um sorriso simpático e algumas palavras gentis, mas eu mal registrei o que ele disse, tão absorvido estava pela presença da mulher do outro lado da sala. No entanto, eu precisava voltar ao presente; ela provavelmente tinha sua própria vida e preocupações, e eu tinha uma nova equipe para gerenciar.

— Obrigado — respondi ao barista, pegando o café e dando uma primeira olhada no cardápio para tentar focar em algo diferente por um momento.

— Ei, desculpe, mas você sabe quem é aquela mulher ali? — sussurrei, tentando ser discreto para não chamar a atenção.

O barista olhou para a direção que indiquei e depois de volta para mim, com uma expressão um tanto intrigada.

— Ah, ela? Essa é a Bella, a dona do Toussaint. Ela é meio reservada, mas é super gente boa quando você a conhece melhor. Tem um toque especial para fazer esse lugar ficar tão acolhedor — respondeu ele, com uma pitada de orgulho na voz.

continue com ele surpreso por ela ser a dona do lugar, e diga como ele vai querer conhecer ela agora que descobriu isso

Fiquei surpreso ao descobrir que ela era a dona do Toussaint. A forma como ela se movimentava pelo café, com uma aura de confiança e determinação, fazia sentido agora. Ela parecia controlar cada detalhe, como se estivesse sintonizada com o ambiente à sua volta. O barista não precisava ter dito mais nada; a postura dela transmitia que este lugar era seu território.

— Ela é a dona do lugar? — perguntei, meio incrédulo. Minha curiosidade tinha aumentado ainda mais.

— Sim, é ela quem faz este café ser o que é — confirmou o barista, seu tom quase reverente.

Antes mesmo de eu poder perguntar mais ao barista sobre Bella, ela se aproximou do balcão. Seu andar era confiante, como se cada passo tivesse um propósito. Ela parecia ter uma presença magnética, uma espécie de carisma que atraía os olhares ao seu redor.

Bella deu uma rápida olhada ao redor e, em seguida, virou-se para o barista, dando uma ordem rápida e precisa.

— Preciso que prepare alguns cafés especiais para a reunião das três. E lembre-se de adicionar a cachaça. Eles adoram um toque extra — disse ela, sua voz firme, mas ao mesmo tempo suave.

O barista assentiu imediatamente, como se a ordem fosse uma coisa natural. Parecia que todos ali estavam acostumados com seu jeito mandão, mas sem parecer rude. Para mim, a confiança com que ela falava e a forma como comandava o espaço deixavam claro por que ela era a dona do lugar. A combinação de autoridade e graça era fascinante.

Fiquei excitado e animado com a ideia de conhecer alguém tão assertivo e com uma visão tão clara do que queria.

Não queria perder a chance de conhecer a famosa Bella, então me aproximei do balcão, tentando parecer tranquilo. Meu café ainda estava quente, mas a presença dela estava deixando o ambiente do Toussaint ainda mais interessante.

— Ei, desculpa te incomodar, mas queria dizer que adorei o café. O lugar tem uma vibe bem legal — comecei, tentando parecer casual e amigável.

Bella se virou para mim, e seus olhos escuros me estudaram por um momento. Ela não parecia tão impressionada assim, mas dava pra sentir a intensidade no jeito que me encarava. Como se estivesse tentando entender por que eu estava ali.

Minha BellaOnde histórias criam vida. Descubra agora