Dylan - Dia 2
O sol começava a se levantar no horizonte quando saí de casa, sentindo a brisa fresca da manhã. A noite anterior com Bella ainda estava na minha mente, e hoje eu tinha um plano para continuar impressionando-a. Mas primeiro, tinha um compromisso importante com minha avó.
Cheguei à casa de vovó e a encontrei pronta, com um sorriso caloroso e um abraço apertado.
— Bom dia, meu querido. — Ela disse, me abraçando com carinho.
— Bom dia, vó. — Respondi, sorrindo. — Vamos tomar café?
— Claro, quero ouvir tudo sobre a sua noite de ontem. — Ela respondeu, com um brilho curioso nos olhos.
Fomos a uma pequena padaria do bairro, conhecida pelo café forte e pelos pães frescos. Escolhemos uma mesa próxima à janela, e enquanto esperávamos nossos pedidos, Milan não perdeu tempo.
— Então, como foi o encontro com Bella? — Perguntou ela, os olhos cheios de expectativa.
Suspirei, lembrando de cada detalhe.
— Foi... interessante. — Comecei, rindo levemente.
— Vamos, querido, conte tudo e sem poupar detalhes.
— Bella é uma mulher complexa. Ela é forte, direta e mantém uma barreira que é intrigante e desafiadora ao mesmo tempo.
Milan assentiu, parecendo entender exatamente o que eu queria dizer.
— As mulheres da família Toussaint sempre foram assim. — Comentou ela, com um sorriso de sabedoria. — Mas me conte, como foi o jantar?
Descrevi o jantar no terraço, as conversas que tivemos, e como Bella manteve seu ar de mistério. Milan escutou atentamente, ocasionalmente fazendo perguntas e oferecendo conselhos sábios.
— Parece que você fez um bom começo, Dylan. — Disse ela finalmente. — Só precisa continuar mostrando a ela que está disposto a conhecê-la de verdade, além das barreiras.
Assenti, sentindo-me encorajado pelas palavras de Milan.
— Hoje, vou enviar um buquê de flores para ela, junto com uma carta manuscrita. — Expliquei, sentindo uma onda de entusiasmo.
— Boa ideia. — Ela disse, sorrindo. — As flores sempre têm um jeito de tocar o coração de uma mulher. E uma carta manuscrita mostra que você está disposto a investir tempo e esforço.
Enquanto tomávamos café e comíamos pães frescos, senti-me mais confiante sobre o dia que tinha pela frente. Depois de terminar, me despedi de Milan com um abraço e voltei para casa para colocar meu plano em ação.
Primeiro, fui até a floricultura local. Escolhi um buquê de lírios, elegantes e discretos, que refletiam a sofisticação de Bella. Em seguida, escrevi uma carta simples, mas sincera:
Querida Bella,
Quero que saiba o quanto gostei de nossa noite juntos. Sua companhia é encantadora, e estou ansioso para conhecê-la melhor. Espero que essas flores tragam um sorriso ao seu rosto e que nosso próximo encontro seja ainda mais especial.
Com carinho,
Seu Dylan
Saí da floricultura com o buquê de lírios e a carta dobrada em um envelope. O sol da manhã iluminava as ruas, e eu caminhava de volta para casa com um sorriso no rosto. Chegando lá, encontrei Nathan na cozinha, preparando seu café da manhã.
— E aí, Dylan? Como foi a manhã? — Ele perguntou, virando-se para me cumprimentar.
— Foi boa, Nathan. Um pouco corrida, mas tudo sob controle. — Respondi, escondendo o buquê e a carta atrás das costas.
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Minha Bella
Romans(✷Último livro da trilogia possessivos✷) Em meio às ruas arborizadas de Fredericksburg, Texas, onde o tempo parece se mover em um ritmo mais tranquilo, Dylan Clark, um renomado chef em busca de inspiração, encontra-se com Bella Toussaint, uma mulhe...