CAPÍTULO 19

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London
Califórnia
Segunda - feira

12:00 da manhã

Eu acabei de acordar com os olhos vermelhos de tanto chorar no outro dia.Estou sozinha no meu quarto e vou diretamente para o banheiro.

Olho-me no espelho com meu cabelo preto todo bagunçado porque não coloquei a touca ontem.

- Que droga! - Respiro fundo, observando meu reflexo no espelho enquanto escovo meus dentes.

Minha mente está a mil por hora, querendo saber quem foi o infeliz que matou meu namorado.

Eu não queria mais chorar, mas isso foi mais forte do que eu.

Eu estava chorando novamente na frente do espelho, com os olhos negros agora vermelhos de tanto chorar ontem até cair no sono. Ontem, jurei a mim mesma que não iria chorar, e olha eu aqui de novo, chorando vestida com uma blusa lilás que ganhei de presente do meu namorado.

- Por que isso tinha que acontecer comigo? Por quê? - Era isso que pensava ontem e continuei a pensar.

Eu estava soluçando, tentando entender por que isso tinha que acontecer logo comigo.

Tirei aquela blusa lilás, pois não queria vê-la manchada com lágrimas salgadas de tristeza.

Eu estava com um sutiã preto e uma calcinha da mesma cor. e Tirei-as e entrei no box do banheiro para tomar um banho e despertar.

Deixo minhas lágrimas se misturarem com a água morna, meu coração ainda mais apertado ao lembrar daquela ligação. Não sei quem ligou, mas era a voz de um homem, rouca. Após a ligação, senti como se o chão tivesse sido tirado debaixo de mim.


Já estou no andar de baixo, tomando meu café com pão, vestindo uma blusa azul e uma calça preta, quando ouço um 'plim, plim' vindo da mesa.

Era meu celular. Pego-o, vejo uma mensagem desconhecida no WhatsApp e abro o chat, minha curiosidade quase gritando comigo para ler aquela mensagem.

Desconhecido: "Olá, minha estrela e deusa.
Estou aqui para avisar que você é minha e ninguém vai ficar no nosso caminho "

Li e reli essa mensagem até ouvir alguém batendo na porta. Essa mensagem Deve ser apenas um trote de mau gosto, pensei comigo mesma.

Eu me levantei e fui diretamente atender à porta marrom. Vi pelo olho mágico e abri rapidamente, pois era o correio, mas não me recordava de alguém pedir algo.

- Alex Emma Morgan? - o homem falou, segurando um buquê de flores pretas.

- Sim, sou eu mesma! - respondi, apertando a porta.

- Para você, senhorita. - ele disse, entregando-me o buquê e a caixa vermelha, sorrindo.

- Obrigada, mas acho que houve um engano! Não pedi nada. - falei, segurando o buquê em uma mão e a caixa na outra. Seja erro ou não, este buquê é magnífico, pensei.

- Com licença, senhorita.

Ele disse isso e foi embora, deixando-me com perguntas rondando minha mente.

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