CAPITULO 20

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Califórnia - London00:04

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Califórnia - London
00:04

Eu me levantei da cama com a luz da lua cheia entrando pela fresta da janela. Espreguicei-me, afastando a preguiça. Depois, peguei a toalha branca no varal e fui diretamente para o banheiro. Entrei, liguei a torneira e, assobiando, mergulhei na água morna, deixando-a deslizar sobre meus músculos e meu cabelo escuro como a noite. Em seguida, suspirei, desliguei o registro e peguei a toalha, me enrolando e secando com o secador de cabelo. Depois disso, desliguei o secador e fui para o meu quarto, onde me vesti com uma blusa preta, um cordão, calça preta e meu relógio de pulso. Peguei minha balaclava que estava em cima da mesa, coloquei-a no rosto e me olhei no espelho. Minhas tatuagens no pescoço e nos braços estavam todas à mostra, mas não me preocupei muito com isso, pois ninguém iria me reconhecer, exceto minha Deusa, e era isso que eu queria.

Peguei as chaves que estavam na mesinha e desci devagar para não fazer muito barulho com meu All Star. Abri a porta da frente com cuidado, tentando não acordar minha mãe, e fui andando até a casa da minha musa. Agradeci aos céus por a casa dela não ser tão longe, bastava atravessar um poste que piscava sem parar, criando uma sombra que tornava ainda mais sombria a atmosfera.

Cheguei à porta de Emma e, para minha surpresa, estava aberta. Abri a porta que gemeu ao ser movida e fiz uma careta, colocando a língua para fora e murmurando para mim mesmo: "Caralho".

Depois disso, me agachei, peguei a chave reserva numa planta e a tranquei.

Eu olhei para a casa, já me familiarizando com o lugar. O lugar é pequeno, com um sofá com a capa roxa, um quadro da Frida Kahlo no mesmo ambiente, uma mesa para três pessoas. É um lugar simples, mas aconchegante.

- Um dia nossos filhos vão estar brincando aqui! Tenha a certeza disso, Alex. - Eu sussurrando para mim mesmo com a voz rouca.

Depois de ver o ambiente, eu vou subindo pelas escadas, pisando forte para ela saber que estou aqui, mas foi em vão.

- Parece que minha garotinha dorme demais - digo sussurrando.

Eu chego no último andar e parece que posso escutar a minha adrenalina aumentando toda vez que ando mais e mais aonde a porta dela. Eu finalmente chego em frente da porta de cor branca e coloco a minha mão direita apoiada nela. Eu posso sentir minha respiração acelerada quando fecho meus olhos e sinto a maçaneta na minha mão cheia de tatuagens. Eu abro, respiro devagar com os olhos fechados, orando para a porta não fazer barulho, e graças a Deus não fez o ranger que nem a porta lá de baixo.

Eu abro meus olhos sentindo o meu coração quase saindo pela boca quando escuto o "click" da porta e, assim, eu a abro, entrando e fechando com a chave da porta que estava no tranco. Pelo visto, ela se esqueceu de trancar a porta do quarto dela. Já pensou se não fosse eu entrando? Eu penso.

Eu olho para o quarto dela, chegando próximo da cama dela e me agacho. Eu escuto a respiração dela, meus olhos brilham quando olho para ela, mesmo com a luz da lua refletindo nela.

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