Capítulo vinte e nove

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À medida que nos aproximamos de uma pousada, Todos nós compartilhamos um olhar de alívio. Encontrar um lugar para descansar depois de um dia cheio como esse parece mais do que necessário.

Ao entrarmos na recepção, somos recebidos por uma mulher gentil que nos cumprimenta com um sorriso caloroso.

Boa noite. — Diz ela amavelmente. — Em que posso ajudá-los?

Retribuo o sorriso, agradecendo a hospitalidade.

Boa noite. — Respondo. — Estávamos viajando e gostaríamos de saber se vocês têm quartos disponíveis para passar a noite.

A mulher assente, consultando seu registro.

Sim, temos alguns quartos disponíveis. — Ela responde. — Vocês gostariam de um quarto para cada um ou preferem dividir?

Um quarto para cada um, por favor. — Respondo, confirmando nossa escolha.

Ao ouvir a pergunta da mulher sobre quantos quartos precisamos, Tom, com um sorriso travesso, decide intervir.

Na verdade... — Ele começa, sua expressão séria mal escondia o brilho travesso em seus olhos. — Acho que só vamos precisar de quatro quartos.

Olho para Tom com surpresa, enquanto os outros seguram o riso, sabendo exatamente o que ele está insinuando. A mulher na recepção olha para nós, um pouco confusa.

Ah, é verdade. — Respondo rapidamente, tentando manter a compostura. — quatro quartos será o suficiente para nós.

Tom pisca para mim e eu não consigo evitar uma risada discreta. É claro que ele está aproveitando a oportunidade para expressar suas intenções de ficar comigo.

A mulher faz algumas anotações em seu livro de registro e nos entrega as chaves dos quartos.

Aqui estão as chaves. Espero que tenham uma estadia confortável. — Diz ela com um sorriso.

Agradecemos.

Enquanto subimos as escadas em direção aos nossos quartos, os outros rapazes não perdem a oportunidade de brincar com a situação.

Ah, Tom, você está tentando nos esconder algo? — Georg provoca, com um sorriso malicioso.

Gustav ri e acrescenta — Acho que estamos atrapalhando a lua de mel de algumas pessoas.

Tom, apesar de estar visivelmente envergonhado, ri junto com eles, sabendo que não há como negar o óbvio.

Vocês não têm mais o que fazer, né? — Ele responde, tentando desviar o assunto, mas sua expressão entrega sua satisfação por termos percebido suas intenções.


Olha só, o Romeu da nossa história! — Bill exclama, com um sorriso malicioso, enquanto lança um olhar cúmplice para os outros. — Tom, você planeja declamar poesia para a Olívia sob a luz da lua esta noite?

A provocação de Bill arranca risadas dos outros, e Tom responde com um sorriso forçado, sabendo que não há como escapar da brincadeira.

Vocês são insuportáveis. — Murmura Tom, mas sua expressão não consegue esconder o divertimento que ele também está sentindo.

Enquanto nos despedimos e nos dirigimos para nossos quartos, ainda posso ouvir as risadas ecoando pelo corredor. É reconfortante saber que, mesmo em meio a circunstâncias, ainda podemos encontrar momentos de leveza.

Ao entrarmos no quarto, sinto uma sensação de tranquilidade se espalhar pelo ambiente. Olho ao redor, observando a simplicidade reconfortante da decoração e a suavidade da iluminação.

The Hell On Earth - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora