Prólogo

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      Saio da escola do Non desnorteado, sem um rumo certo

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   Saio da escola do Non desnorteado, sem um rumo certo. Ele não podia ter feito isso comigo, não podia!

  Pego a minha moto, quase causando um acidente de trânsito por pilotar naquele estado, mas eu não estava ligando pra uma possível queda de moto, nenhuma dor física iria se comparar com a dor que eu tô sentindo nesse momento, dói tanto que parece que o ar está fugindo dos meus pulmões. Quando me dei conta, já estava no nosso lugar, lugar onde ó pedi em namoro, pedi para ser meu, lugar esse que não faz nenhum sentido pra mim sem ele aqui comigo.

- Por que Non? Por que você fez isso comigo? Com a gente? - lágrimas desenfreadas escorriam pelo meu rosto sem que eu conseguisse às controlar, eu nem mesmo queria controlar nada, eu só queria acordar e ver que isso tudo não passava de um pesadelo.

   Ainda cego pela dor da traição, eu pego minha moto e vou atrás daquele que roubou o meu namorado de mim.
Nem eu sei o que eu queria indo atrás daquela desgraça, mas eu precisava ir atrás dele.

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  Chego na frente do prédio em que aquele infeliz trabalha e saio de cima da minha moto indo em direção a sala daquele estrume em forma de professor. Entrei chutando a sua porta e ele me olhou surpreso.

- O que está fazendo aqui garoto? Já chega de confusão por hoje.

- Garoto é o caralho seu pedófilo desgraçado. - dei um soco naquele monte de lixo.

- Tá louco?

- Por que ele? Porque o meu namorado? - gritei de frustração.

- Porque eu ó amo. Eu me apaixonei pelo Non desde o primeiro instante que eu coloquei os meus olhos nele, mas ao contrário do que você pensa, ele nunca me quis, porque é você quem ele ama. - dei uma risada amarga.

- Isso só pode ser piada. Então aquele que eu vi você fudendo foi uma cópia dele? Hein?

- Ele tava precisando de ajuda, ajuda essa que você como namorado não percebeu. Eu pensei que ajudando ele, além de ficar grato, ele iria sentir algo por mim, por isso, por isso me aproveitei da situação, eu sei que eu fui um canalha, mas eu cuidei dele muito melhor do que você. - não consegui ouvir mais nada, parti pra cima dele com tudo.

- Seu desgraçado! Eu vou te matar. - logo senti alguns braços me segurando e me arrastando pra fora de lá.

   Já do lado de fora ouço o meu telefone tocar, e o nome daquele que eu queria esquecer da existência apareceu na tela. Ignoro sua chamada e desligo o telefone e volto pra minha casa.

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Uma semana depois

  Continuo rolando na cama de um lado para o outro, pego o meu telefone pela vigésima vez só agora de noite, vejo o contato dele na tela e seguro a vontade de discar o seu número. Sei que eu não deveria sentir saudades da pessoa que mais me machucou, mas eu simplesmente não consigo, conviver sem o Non está sendo mais difícil do que a dor do que ele me fez. Sem conseguir mais ficar parado olhando aquele maldito celular, desço as escadas indo em direção a sala, onde encontro meu pai sentado no sofá. Me sento ao seu lado, e logo ele repara na minha cara.

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