Epílogo 3: 1 ano juntos: fantasias sombrias

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Completamos 1 ano de namoro. Às vezes parece um sonho. Temos tanto em comum: o amor pelos livros, os traumas de guerra, as dificuldades com as relações familiares, a vontade de fazer a diferença no mundo. 

Mas não somos perfeitos. Um ano se passou e ainda brigamos muito, quase sempre por ciúme e imaturidade. Eu ainda sou meio arrogante e extremamente possessivo. Ela ainda é muito teimosa, impulsiva e inconstante. Nossas semelhanças e nossas diferenças pareciam estar sempre em guerra.

Mas a parte saudável do nosso relacionamento é muito melhor que a parte doentia. Mesmo. Em toda a minha vida, nunca fui tão feliz quanto sou quando estou com ela. Jamais imaginei que conseguiria ficar tanto tempo com uma só pessoa, que ia querer espontaneamente ser monogâmico e, mesmo depois de um ano inteiro dividindo a cama, a casa, os sonhos e projetos, ainda continuar com o mesmo tesão do começo.

1 ano é pouco, eu sei. Dizem que as paixões demoram 2 anos pra passar. Mas acredito que conosco será diferente. Eu quero que fiquemos juntos para sempre. Não importa o que aconteça no futuro, Hermione sempre será a pessoa que mais me fascina e excita.

Eu realmente a amo. 

Mas só amor não é suficiente.

Só sexo também não é suficiente.

Falta alguma coisa para o nosso relacionamento melhorar e não naufragar como tantos outros.

Mais maturidade. Mais confiança. Menos brigas.  

Não adianta, eu nunca serei o mocinho na história dela, mas ser um vilão tem suas vantagens. A maior delas é a sinceridade com que compartilhamos as mais agressivas fantasias sexuais. Não consigo imaginar um mocinho todo certinho à vontade com quem Hermione é de verdade atrás de toda a sua fama de perfeitinha e corretinha.

Só que sinto que, apesar de sincera, ela não me diz tudo. Mas... eu também não digo tudo. Talvez ela tenha o mesmo medo que eu de que o tempo nos modifique e enfraqueça o nosso amor. Acho que esse é o medo secreto de todos os casais.

Todo mundo deseja ter um final feliz, mas... nem sempre é possível.  

Vamos casar, ter filhos, formar uma família, viajar muito, compartilhar anos e anos e... e depois? Cansei de ver os casamentos de aparência  dos puro-sangue. O tédio, o desgosto de estarem juntos, a indignidade de suas discussões. 

Não quero terminar deprimente e depressivo como eles.

O aniversário de namoro foi tão bonito.... Fomos a um restaurante trouxa de comida japonesa, o mais caro da Europa. Hermione ficou fascinada pela quantidade de opções de sushis e sashimis. Depois, fomos para uma suíte trouxa num hotel de luxo. Eu decorei a cama com rosas brancas. E fizemos amor. Não sexo brutal, não fantasias agressivas: simplesmente amor.

Ficamos muito tempo nas preliminares. Eu beijei o corpo dela sem pressa, sem desespero. Ela fez o mesmo comigo. Eu a penetrei bem devagar, olhando dentro dos olhos dela, e nos amamos por horas. Foi uma das experiências mais maravilhosas da minha vida. 

Uma conexão de almas.

Gostei tanto que me mantive em estado romântico por mais de um mês. Com muito carinho, flores, bombons, jantar a luz de velas. Sempre que ela me provocava, pronta para brigar por alguma bobagem, eu a beijava profundamente, dizia que a amava. Ela se derretia e fazíamos amor de novo e de novo e de novo.

Mas, de repente, ela deu sinais de que faltava alguma coisa. 

Demorei a entender isso. Estávamos tão plenos, tão felizes... qual seria, então, o problema???

Ela fazia de tudo para me provocar. Deixava a casa uma bagunça, mexia nas minhas coisas e não colocava no lugar, ficava andando pelada pelo jardim sem se importar em fazer o feitiço de ilusão para que os vizinhos não a vissem. Eu deixava passar. Se pudesse, não brigaria com ela nunca mais.

Mas ontem ela passou de todos os limites: fez uma cena de ciúmes na frente dos meus amigos no Três Vassouras. Estávamos numa mesa com Theo, Zabini, Pansy e outros sonserinos, depois de muito tempo sem nos encontrar, quando Astoria chegou, puxou uma cadeira para se sentar ao meu lado e, muito empolgada, começou a me contar sobre o noivado dela. Hermione não ouviu a parte do noivado, apenas ficou enlouquecida de ciúmes e derrubou a caneca de cerveja amanteigada no meu colo. 

Pulei de susto e todos olharam para nós. Sem se desculpar, ela simplesmente se levantou, disse que estava cansada e que ia para casa dormir. Meus amigos fingiram que acreditaram na desculpa dela e continuamos conversando e nos divertindo até bem tarde. 

Quando cheguei em casa, ela estava dormindo. 

- Acorda, Hermione! Precisamos conversar! 

- Hoje não estou a fim. - resmungou.

Eu a puxei para fora da cama com brutalidade. Ela se assustou:

- O que é isso, Draco???

- Eu quis ser um homem melhor para você. Quem sabe até mesmo o mocinho da sua história. Mas esqueci que você se apaixonou pela minha escuridão. Obrigado por me lembrar. - sorri o meu sorriso mais feroz e cravei os meus dentes no seu pescoço.

Rasguei o pijama e penetrei a bunda dela sem avisos ou preliminares. 

Ela gritou de susto. Meu pau era grande e estava destruindo o reto apertado dela. Mas vi o quanto a buceta estava molhada e continuei.

Peguei uma escova de madeira e comecei a espancar a bunda dela. O som seco ecoava pela madrugada. Parecia que algo estava sendo estraçalhado. 

- Está proibida de ter orgasmo hoje! Não está merecendo! - avisei, enquanto movia o meu pau dentro do cu dela com violência, sem nenhuma pena, massacrando-a.

 A força das estocadas era tão grande que a cama quase quebrou. Continuava batendo, cada vez mais forte, sem piedade, com a escova de madeira.

Ela gritava, gritava, gritava, mas eu sabia que não era só de dor, mas também de prazer. Um prazer sujo, obscuro... 

Eu também estava com saudades da minha escuridão. 

- Cadela, vadia, puta! - xinguei, enquanto gozava dentro do cu arrebentado dela. 

Ela, é claro, me desobedeceu. Gozou enlouquecidamente, sem vergonha dos próprios gemidos de prazer, praticamente implorando por mais punição. 





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