Punição, palmadas e pecado

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As coisas saíram de controle muito rapidamente. Eu pensava nela 24 horas por dia, não conseguia me concentrar direito nos estudos. Rapidamente estávamos transando todas as noites. Ela já tinha deixado peças de roupa espalhadas pela minha casa, antes tão organizada, escova de dentes no meu banheiro, livros e materiais de escola jogados por toda a sala. 

Eu deveria fazer alguma coisa, deveria parar o jogo enquanto ainda tinha um pouco de controle, mas eu não queria, não conseguia parar. Nas noites em que ela ficava no dormitório da Grifinória, eu tomava longos banhos gelados e me masturbava por horas pensando nela, tentando lidar com o tesão que não parava de me queimar e queimar e queimar. 

Seus beijos tinham gosto de pecado e o som dos seus gemidos de prazer deixaram marcas profundas em mim. Não conseguia raciocinar direito, não queria pensar em nada que não fossem as unhas dela nas minhas costas deixando marcas na minha pele, na minha alma.

Do nada, no meio de uma aula, eu olhava para ela e tinha que disfarçar para que ninguém visse o volume crescendo dentro da minha calça. Eu me contorcia na carteira para suportar os arrepios de prazer que sentia só de lembrar da boca dela chupando o meu pau e os olhos dela faiscando de luxúria. 

Três semanas depois de termos começado a brincadeira das aulas, saímos de Hogwarts juntos para ela passar mais um fim de semana em Hogsmeade comigo. No caminho, ela disse que queria algo diferente na cama. 

- É que eu recebi uma coruja de Ron. Ele... ele disse que se apaixonou por outra e que não quer mais continuar o nosso namoro. Não aceitei terminar. Xinguei, briguei, implorei para ele voltar pra mim! Ele não me respondeu mais. E eu não consigo parar de sofrer, sofrer, sofrer. Sou uma idiota.

Não consegui comentar nada. Doía fisicamente ela ainda amar tanto aquele imbecil. 

- Então, eu queria a sua ajuda. Não pra esquecer Ron, porque isso é impossível, ele é o amor da minha vida. Quero a sua ajuda para lidar com a culpa que eu estou sentindo por ser tão burra e ainda gostar tanto dele. E por ser tão egoísta, não deixando ele em paz para viver a vida dele... 

O amor da vida dela? Eu não conseguia nem respirar direito de tanta raiva que senti. 

- Se você espera que eu vou te chamar para afogar as mágoas num pote de sorvete e ficar ouvindo você chorar por ele por horas e horas, pode esquecer. Não sou seu amiguinho! Vai pedir ajuda da Gina ou da Luna. Ou melhor, pede para o menino lá que sobreviveu para emprestar o ombro pra você ficar se lamentado. Ele sempre teve compaixão pelos que sofrem.

Hermione fez uma careta e continuou explicando:

- Você é o pior ouvinte do mundo, Malfoy!!! Eu nunca te pediria para ser meu ombro amigo! Nem sei se você sabe o que é ser amigo de alguém... O que eu quero de você, meus amigos não podem me dar. 

Eu estava sem paciência para aquele drama todo:

- E o que você quer, Granger?! O que você quer de mim????

- Eu quero uma punição. -  ela respondeu olhando para o chão, levemente envergonhada.

Eu não esperava por isso. Minha boca se abriu tanto que custei a conseguir perguntar:

- Você está falando de BDSM?

- Ai, Draco, será que eu tenho que desenhar tudo pra você? Sim, eu estou! Você me contou que já praticou dominação e submissão na sua vida  e eu sempre quis experimentar. Andei lendo sobre e vi que é bom para lidar com emoções difíceis. Eu amo desesperadamente um bruxo que só me rejeita, por mais educado e gentil que ele seja, e continuo insistindo nesse erro dia após dia, mês após mês! Não quero... não posso continuar sofrendo assim por anos! Ontem eu implorei para ele voltar para cá e se casar comigo, você acredita?

Aulas de sexo com Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora