O prazer é um rio selvagem

2.3K 76 18
                                    


Meus dedos se perderam nos cabelos dela. A vida inteira implicando com aqueles cachos despenteados e tudo o que eu queria era uma chance de tocar neles. Os olhos dela brilhavam de luxúria enquanto a língua percorria o meu pescoço, len-ta-men-te. 

Ela passou as mãos pelas minhas costas me causando arrepios pelo corpo todo e desceu até a virilha, me massageando enquanto me beijava, beijava, beijava.

Se eu não conseguisse recuperar o controle, iria gozar ali mesmo, como um virgem inexperiente. Não sei o que ela estava fazendo comigo, mas eu estava completamente descontrolado, embriagado por ondas de prazer diferentes das que costumava sentir.

Só despertei do meu transe quando desci meus dedos até a abertura da buceta dela e percebi que não estava molhada o suficiente. Ela estava tentando ser uma boa aluna, estava enlouquecendo o professor de tanto tesão, mas, com sempre, tinha se colocado em último lugar.

Foi sempre assim: ela salvando Potter e Weasley e esquecendo de se salvar. Ela ficando até tarde para ajudar o idiota ruivo com as lições que ele nunca fazia sozinho. Quando tia Bella a torturou na mansão Malfoy, ela tinha conseguido fazer um feitiço para disfarçar Potter, mas não teve tempo de se proteger. Os outros sempre em primeiro lugar. A ordem sempre acima da vida dela. As notas sempre mais importantes do que o sono e a saúde dela. Sempre levantando a mão na aula, ávida pelos elogios dos professores, desesperada para se sentir aceita, para agradar, para ser elogiada. 

Eu tirei as mãos dela do meu pau e a segurei. Olhei no fundo dos olhos dela e falei:

- Hoje é tudo para você, Hermione. Não é para mim. E a primeira lição que você, como boa aluna, precisa aprender é que sexo é um acordo tácito entre duas pessoas em que ambas têm prazer. Só dar prazer não é o suficiente. Você precisa aprender a receber. Deita na cama, por favor.

Ela ia abrir a boca para protestar, mas se conteve e obedeceu. 

- Abre mais as suas pernas. - eu disse com a voz rouca, lutando para controlar o tesão.

Eu peguei a mão direta dela e coloquei dentro da buceta. 

- Sinta, Hermione. Você não está molhada o suficiente. Se eu penetrasse você assim, seria doloroso pra você.

- Eu não me importo, Draco. Quero me livrar dessa virgindade logo para aprender a fazer o Ron gozar.

Senti uma onda de ódio tão grande que não pude me controlar. Berrei:

- Eu pedi pra você para não falar sobre ele enquanto estivermos aqui, não pedi?! - eu não tinha planejado gritar tanto com ela, mas acabei não aguentando. Eu estava na beira de um precipício de emoções que não conseguia reconhecer e não estava conseguindo lidar, nem entender o que eu sentia.  

- Me desculpe. - ela murmurou, assustada. 

Respirei fundo. O que estava acontecendo comigo?

- Não, Hermione. Eu que peço desculpas. Não existe nenhuma razão para gritar. Estou envergonhado, detesto barracos! Você quer que eu pare? 

- Não. Eu quero ir até o fim. O que devo fazer? 

- Nada. Não faça nada. Hoje você só vai sentir. 

Eu peguei a minha varinha e fiz aparecer uma venda sobre os olhos dela. Depois, bem lentamente, comecei a beijá-la na testa e fui descendo, passei pela boca, mordisquei o queixo, desci pelo pescoço até chegar à virilha. Sem pressa, comecei a lamber toda a sua buceta, sentindo o gosto dela, memorizando as curvas dela. Fiquei muito tempo passando demoradamente a ponta da língua pelo clitóris dela. Quando o corpo dela começou a reagir, aumentei a força e a velocidade das lambidas. Ela começou a gemer cada vez mais alto e eu não parei até o corpo dela se contorcer em ondas e mais ondas de prazer. 

Assistir ao orgasmo forte e descontrolado dela foi uma das cenas mais sublimes da minha vida. Se um dia eu tivesse que conjurar um patrono de novo, já sabia qual lembrança feliz eu iria escolher. 

Tirei a venda dos olhos dela, segurei suas mãos e a fiz tocar a própria buceta. 

- Sinta como você está molhada, Hermione. Encharcada! É assim que tem que ser, não importa se é virgem ou deixa de ser. 

Ela deu um sorriso envergonhado. Talvez estivesse sem graça por ter gemido tão alto quando teve o orgasmo. 

- Eu vou penetrar você bem devagar para você não sentir nenhuma dor, certo? Está proibida de sentir dor! Hoje é só prazer. 

Ela riu a risada mais doce do mundo. Eu deslizei o meu pau para dentro dela, o mais lentamente que consegui. Não foi fácil. A minha vontade era a de bater os quadris contra os dela violentamente, fazendo-a gritar. Mas ainda era cedo para realizar esse tipo de fantasia agressiva. Ela beijou a minha boca intensamente, como se tivesse tentando tocar a minha alma. 

Eu deslizei para mais fundo dentro dela e comecei a me mexer lentamente, prestando atenção aos olhos dela, se ela estava sentindo algum desconforto. Ela fez uma careta discreta de dor quando empurrei mais fundo e eu parei. Fiquei com o meu pau parado dentro dela, sem me mexer.

- O sexo é como um rio, Hermione. Um rio indomável que corre, livre e selvagem, rumo aos mistérios do mar. Mas a educação tradicional, as bobagens românticas, as regras rígidas de relacionamento e casamento, construíram barragens nesse rio. Essas barreiras não só controlaram a direção do fluxo, mas também tentaram definir como, onde e por que as águas deveriam correr. Essas regras disseram que o sexo só deveria existir dentro de certos limites, como um compromisso sério, e somente se o objetivo fosse ter filhos ou construir família. Isso limitou a verdadeira natureza do rio, fazendo com que muitos esquecessem como é sentir sua corrente natural e revigorante. Você pensa demais! Só sinta! Sinta o rio tomando conta de você. Seja o rio. Livre, indomável, selvagem.

Ela começou a mover os quadris contra mim, com muita força. Eu me controlei e comecei a me mover lentamente contra ela, até sentir que ela estava totalmente confortável. Aumentei a velocidade das estocadas quando ela começou a gemer alto, dizendo que ia gozar de novo. Tentei me controlar ao máximo, mas logo senti o meu próprio gozo fazendo o que eu disse para ela fazer: ser o rio. Indomável, livre, selvagem.

Foi o melhor orgasmo da minha vida. 


Aulas de sexo com Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora