Aulas de sexo com Draco Malfoy

Cuidados, conforto e prazer

Ela estava deitada de bruços na minha cama enquanto eu preparava a poção para alívio de dor. Quando ficou pronta, deixei esfriando e peguei uma pomada mágica. Lentamente, esfreguei o conteúdo do frasco em sua bunda machucada. Ela estremeceu, mas não disse nada. Aos poucos, o roxo foi ficando vermelho claro e a pele desinchou. 

- Bebe - eu disse, oferecendo a poção.

- Não precisa, já estou bem!

- Precisa, sim! - por que ela tinha que ser tão teimosa o tempo todo???

Ela revirou os olhos, mas sentou-se para tomar a poção. Apesar de estar bem melhor, o contato da bunda machucada com o lençol da cama a fez fazer uma careta de dor. Ela bebeu a poção.

- Nas sessões de BDSM - expliquei - precisa haver esse momento de cuidado depois que a cena termina. A gente vai fazer isso no meu ofurô, no quintal. Tem uma hidromassagem. Eu quero que você relaxe, compartilhe o que sentiu e me pergunte o que quiser.

- O que eu quero saber mesmo - ela me interrompeu, com os olhos brilhando - é como foram as suas experiências com BDSM. Você já foi submisso e dominador? 

- Sim. Eu experimentei os dois lados. 

- E você gostou dos dois?

- Eu não gostei de ser submisso. Mas valeu a experiência. 

Hermione riu, levantando-se em direção ao ofurô, já sem nenhuma dor. Ela entrou na água completamente nua e eu me lembrei que tinha que tirar a minha roupa. Olhei para o lado para ver se o quintal estava protegido da curiosidade de vizinhos e resolvi lançar um feitiço de ilusão antes de tirar toda a minha roupa e entrar no ofurô. 

- E você gostou da nossa experiência hoje? - ela perguntou, corando.

Pensei um pouco antes de responder. Tinha sido uma experiência meio estranha, eu perdi o controle em alguns momentos e estava com muita raiva do amor dela por Weasley, o que atrapalhava o meu discernimento.

- Poderia ser melhor se eu pudesse confiar em você. - finalmente consegui verbalizar. - Você é uma pessoa difícil, Hermione. Teimosa demais. Se eu não tivesse parado, você diria a palavra segura em algum momento?

- Eu me esforcei para não dizer, Draco. Eu quis experimentar o BDSM e não jogo pra perder. 

Fiquei embasbacado com a resposta. Ela sempre me surpreendia. 

- Pois não jogou direito! BDSM é um jogo de adultos, não de crianças mimadas! - provoquei. - A palavra segura é importante para você não se machucar. 

- Ai, ai, falou o adulto! Eu sou MESES mais velha do que você! Seu aniversário é depois do meu!!!

- Mas age como se tivesse 11 anos pra sempre! - bufei.

Ela revirou os olhos. 

- Você parou por que se cansou? Sua mãozinha delicada estava doendo muito? - provocou.

- Parei porque achei que você já tinha ultrapassado o seu limite e não ia falar a palavra segura nunca. Mas eu não... eu não queria realmente parar.

Fiquei um pouco assustado com a minha confissão. Queria ter continuado batendo, batendo, até ela esquecer o nome dele, o rosto dele, o amor que sentia por ele. Até ela só ter olhos para mim. Uma loucura e um descontrole com os quais eu não estava acostumado.

Era só sexo. Essa foi a regra que eu mesmo impus, desde o começo. Quando foi que as minhas certezas acabaram? Quando foi que a diversão acabou? O sexo era a única coisa leve da minha vida. A única válvula de escape que restou. Mas agora era uma confusão de sentimentos contraditórios com os quais eu não queria... eu não podia lidar. 

- Essas suas rosas brancas são realmente lindas, Draco! - exclamou, encantada pelo jardim. 

Ela deslizou na água como uma sereia prestes a dar o bote. Sentou no meu colo e me beijou. Não correspondi, apenas fechei os olhos e fiquei sentindo a textura suave dos lábios dela encostando nos meus.

- Eu queria te agradecer, Draco. Eu me sinto muito melhor agora. - os olhos dela brilhavam. 

E eu queria pedir para ela ir embora, queria gritar com ela, colocar para fora toda a raiva que eu estava sentindo e nem sabia o porquê. Queria a única alegria da minha vida de volta! Sem sentir ciúmes ridículos de um ruivo idiota. Queria voltar para o tempo em que nunca tinha me apaixonado por ninguém. Mas não consegui. Ela já tinha colado o corpo dela no meu e eu sabia que nunca iria conseguir me livrar dela e de todo o bem e de todo o mal que ela me fazia.

Meus quadris estalaram contra ela rapidamente. Ela quicava em cima de mim, agindo como uma devassa. A minha devassa. 

- Mais forte, Draco! Mais forte!

Eu meti muito forte dentro dela por muito tempo, até não aguentar mais e explodir num gozo profundo que me fez gritar. Ondas e mais ondas de um prazer que era puro pecado.