Este é o fim.

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Chegamos ao penúltimo capítulo! Nossa, que jornada até aqui, hein?
Mesmo não sendo o final, já quero começar agradecendo todo o carinho de vocês, cada comentário, favorito e história em lista de leitura me motivaram a continuar. Nunca esperava chegar a 3k de favoritos nessa história e consegui. Vocês foram os melhores leitores possíveis.
Essa é uma história muito pessoal para mim, então estou muito grata que tenha dado certo.
Obrigada por estarem até aqui comigo, Donna, Kieran e toda a família que elas criaram juntas conforme o amor evoluía.

Espero que vocês gostem da luta. Tem partes canon, mas muita coisa eu tive que reescrever para encaixar Kieran e os novos personagens.

Boa leitura e vejo vocês no último capítulo! Um beijo em cada um!
Mais uma vez, obrigada.

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Cheguei longe assim por conta própria
Mas, ultimamente, essa merda não está me deixando bem
Levanto a cabeça e o mundo está em chamas
Há pavor em meu coração e medo em minhas entranhas
E eu simplesmente não sei o que dizer

Talvez eu ore.

Vocês ficam em silêncio olhando a porta de entrada, enquanto esperam os gritos de Emily se cessarem. Um estalo ecoa pelo castelo e depois tudo fica em silêncio. Você ouve passos correndo e depois mais nada. Donna abre a porta e volta para dentro do castelo. O rosto abatido quando ela retira o véu e se senta ao seu lado. Os ombros dela caídos são apenas uma mostra do peso angustiante do medo nas costas dela. Donna não chora dessa vez, mas o coração dela não canta a melodia suave e doce como sempre fazia quando está ao seu lado. O coração de Alcina também não demonstra a felicidade e a paz. Todos estão com o coração lento e angustiados, não precisa ter uma audição apurada para saber isso. Mesmo o seu não batendo mais, a dor faz todo o seu corpo parecer dormente. É desesperador ter a certeza de desgraça no futuro.

“Está morta?” Karl pergunta secamente e Donna nega com a cabeça.

“Você sabe que não posso. Pelo menos não agora.” Donna responde e se senta ao seu lado. Você a abraça por trás e passa as mãos nos braços dela na tentativa de aquecê-la um pouco, mesmo sabendo que demoraria por conta da temperatura da sua pele.

Angie entra um pouco depois, carregando um pouco de lenha, jogando na fogueira para aumentar o fogo. Depois, ela fecha a porta com cuidado. Os sentimentos de Donna refletindo tanto nela que Angie simplesmente não parece mais uma criança travessa, apenas alguém vazio, sem sentimento algum. Donna disse que iria fechar um pouco da conexão para Miranda não desconfiar da diferença brusca de comportamento, mas ela está permitindo Angie de sentir algo.

“Quanto tempo vocês acham que temos?” Alcina pergunta depois de um tempo, olhando para o fogo na lareira, fazendo a chama refletir nos olhos dela.

“Acredito que já se esgotou.” Você diz e aperta a cintura de Donna contra você, querendo apenas decorar cada parte dela se for preciso.

“Como está o arsenal, Alcina?” Karl pergunta, acendendo outro cigarro, que ninguém se importa o suficiente para fazer uma careta contra.

“Cassandra arrumou antes de ir. Estamos cheios.”

“Bem… vamos deixar a bomba explodir então.”

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“Eu sei que você quer esquecer parte do nosso passado, mas isso não vai apagar as coisas, Mia.” Um homem diz, se referindo a Miranda como Mia, enquanto segura os braços dela e a olha de forma carinhosa, tomando cuidado com as palavras que vão escolher. “Não podemos–”

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