Bangchan pov ⚊٭
Poderia dizer tranquilamente que amaria ficar com a mãe de Minho enquanto o garoto não está em casa, mas hoje, infelizmente, não era o caso. Não posso contar a ela o que realmente está acontecendo, sei muito bem que a situação só iria piorar. Mas ela é tão... Tão amorzinho, eu odeio mentir para ela.
No momento, estamos sentados em sua sala de estar, eu, ela e os gatinhos de Minho. Ela perguntou sobre Seungmin, mas, por conta do frio, ele não quis sair de casa, já que sua imunidade é muito baixa.
─ Seungmin de fato é um garoto de ouro, sabe? Cuida bem dele. Ele é bem atentado, mas ainda sim, te ama muito! Cuidado com ele! ─ Nam-ra diz rindo, me fazendo rir também. O amor que ela tem por mim e pelo meu namorado é gigante, sinto que ela nos considera como filhos dela. O que eu não reclamo, e muito menos Seungmin. O garoto já não tinha uma boa relação com a mãe, por conta do nosso namoro. Já tentei conversar com ela várias vezes, mas não deu muito certo. Mas o pai dele, pelo contrário, nunca me tratou indiferente. Por ele, eu sempre fui tratado com muito carinho e respeito.
─ Seung não veio por conta do frio, tia! Ele disse que ficou com medo de ficar doente, mas ele queria muito vir! ─ sorrio para ela, que sorriso de volta. De repente, a mulher coloca a mão na cabeça, fazendo uma careta de dor. ─ Você está bem? Quer que eu peguei algum remédio para você? ─ perguntei me levantando, vendo a mulher me mandar sentar, mas sem falar nada ou me olhar.
─ Está tudo bem, meu amor. Essa dor vem e vai, já tomei um remédio hoje, daqui a pouco passa. ─ não me convenceu. Minho chegou a me falar das fortes dores de cabeça que a mãe dele vem sentindo e me pediu para cuidar dela quanto isso também. ─ Você quer comer algo? Eu estava fazendo um bolo de chocolate! Vou ver se já está pronto! ─ a expressão de dor sai de seu rosto, dando espaço a um sorriso caloroso. A mulher se levanta, indo até a cozinha.
Com isso, peguei meu celular para perguntar a Minho se essas dores realmente são tão constantes, e, caso forem, o período de tempo de cada uma delas. Mas, antes mesmo que o garoto me respondesse, ouvi um barulho alto vindo da cozinha. Corri até lá, encontrando a mãe dele caída no chão desacordada.
O desespero foi gigante, Nam-ra é como uma mãe para mim, não quero que nada de ruim aconteça com ela. Peguei a mulher no colo e corri para meu carro, colocando ela nos bancos de traz deitada. Quando entrei, dei partida no carro correndo até o hospital mais próximo enquanto ligava para Minho. ─ Caralho, Minho, atende... ─ o contato do garoto demorava, demorava muito, me deixando ainda mais desesperado.
─ Chan? Aconteceu alguma coisa? ─ ele responde do outro lado da linha, seu tom parecia assustado e curioso. Não sei o que acontece na casa de Jisung detalhadamente, mas a coisa está séria lá e cá.
─ Tenta não se desesperar, por mais difícil que seja. ─
─ Por favor, me fala o que aconteceu. ─ ele corta minha frase, não tiro a razão de Minho, ele está preocupado com a mãe, o namorado, a sogra e o cunhado. É muita acontecendo de uma vez para ele.
─ Sua mãe desmaiou, eu não sei exatamente o que aconteceu, mas ela foi até a cozinha e em questão de segundos ela já estava desacordada. Eu olhei bem e ela não tem nenhum machucado grave, ta? Então não tem o perigo de ter outro alguém na sua casa que pode ter feito isso com ela. ─ disse a ele sem ouvir uma resposta, o que me deixou ainda mais nervoso. ─ Eu estou levando ela no hospital, o primeiro que eu ver eu te aviso e você vai até ele direto!
Com a mulher em meus braços, corri para dentro do hospital gritando para que alguém me ajudasse. Nenhum segurança ou funcionário veio até mim para me ajudar, mas, na verdade, um paciente veio e me entregou uma cadeira de rodas. Agradeci o homem diversas vezes e fui até o balcão de atendimento, o que não adiantou em nada.
Um homem alto de branco apareceu, um médico. O homem viu a situação e percebeu a mulher desacordada, logo correndo até nós. ─ Deixe-me checar o pulso dela. ─ e assim foi feito. Notando que não era algo letal. ─ Vou levá-la para dentro para ver o que exatamente aconteceu. Ela está desmaiada a muito tempo? ─ afirmei com a cabeça, em seguida escutei passos fortes adentrando o local, logo vendo Minho, Jisung, Hyunjin e uma mulher, no qual eu não conhecia.
─ Esse garoto é filho dela! ─ disse ao homem assim que Minho se aproximou, vendo a situação da mãe. Seu rosto estava desolado, era nítido a sua vontade de chorar, mas sabemos que Minho não vai chorar, pelo menos não da frente de Jisung.
─ Você tem os documentos dela? ─ o homem pergunta e, estranhamente, Minho entrega a carteira de identidade de sua mãe e a sua própria. O médico olha os documentos e olha para Minho. ─ Eu preciso que você venha junto comigo! Não sabemos o que aconteceu, então precisamos analisar a situação antes de tomar qualquer providência! ─ Minho me olha, seu pedido, claramente, é para cuidar daqueles que vieram consigo. Afirmei positivamente com a cabeça para o garoto, que sorriu muito minimamente e foi com o médico e com a mãe para as áreas mais fundas do grande hospital público.
Cap. Não revisado!
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Vagabundo também ama. | Minsung
FanfictionOnde o herdeiro e universitário Han Jisung vai a uma lanchonete com um amigo, e sai de lá apaixonado pelo garçom da feição séria. Ou... Onde Lee Minho sente alguém o observando durante seu período comum de trabalho, e se apaixona à primeira vista...