Onde o herdeiro e universitário Han Jisung vai a uma lanchonete com um amigo, e sai de lá apaixonado pelo garçom da feição séria.
Ou...
Onde Lee Minho sente alguém o observando durante seu período comum de trabalho, e se apaixona à primeira vista...
Senti meu corpo paralisado. Um peso incomum estava sobre meu corpo. Olhando, logo, vejo Minho. O garoto parecia estar em um sono profundo, eu não incomodaria com isso até notar que estávamos no chão da cozinha da minha casa. Quando me levantei, consegui notar o corpo gelado de Minho. Fui chamá-lo, mas gritei ao ver os cortes em seu rosto e o rasgo em sua garganta.
Gritava, chorava, implorava para ser alguma coisa da minha mente. Implorava para que fosse um delírio. Meu corpo estremeceu ao ouvir a risada sádica atrás de mim. Ao virar, notei meu pai. Sua roupa estava coberta de sangue, seu rosto tinha diversos machucados, e sua mão tinha um canivete.
- Ah, Jisung... Você e seu irmão bastardo sabem que eu odeio quando entram em meio caminho, não? - o homem diz encostado no balcão. - Esse garoto foi uma grande pedra no sapato. Não imaginei que esse teu namoradinho de merda fosse bom de briga. - meu corpo começou a tremer. Minha respiração ficou descompassada. Um nó se formou em minha garganta, mas não consegui soltar nada que não fossem choros e soluços.
- Eu queria tanto ter uma família normal, entende? Mas, não foi possível. Primeiro, eu acabei de vez com o Hyunjin, agora com o seu namoradinho, e por fim, Jisung.. - o homem saiu do balcão e veio para perto de mim, foi quando vi Hyunjin do outro lado do cômodo de olhos abertos. Correria para os braços dele se o garoto não estivesse morto. - Eu vou ter que acabar com você também. Não posso correr o risco de você contar para alguém, certo? - o homem sorri. Logo após, o canivete que estava em sua mão vem de encontro com meu pescoço. Eu não me importava com a morte, meu pai havia tirado tudo de mim. - Adeus, seu moleque de merda! - o canivete apertou meu pescoço, mas, derrepente, meu corpo salta.
Levanto assustado vendo que estava no quarto de Minho. O garoto estava de pé colocando uma camiseta.
- O que foi, meu amor? O que aconteceu? - o garoto me abraça, enchendo meu rosto de beijos. - Você teve hm pesadelo, neném? - olhei nos olhos do mais velho e chorei. Coloquei minha cabeça em seu pescoço e o senti me abraçar. - Quer contar como foi? Talvez eu consiga te ajudar..
Um dos meus maiores medos, é contar sobre os problemas de casa para outras pessoas. Eu tenho medo de contar sobre os abusos do meu pai. Tudo que eu já vi ele fazendo, tudo que ele já fez comigo. Eu sei que preciso de ajuda, mas tenho vergonha de passar por isso tudo e continuar calado.
- Olha, amor.. - o moreno inicia novamente. - Se você não quiser contar, se for algo que te machuca muito, ta tudo bem, ok? Eu vou entender se precisar de um tempo 'pra conversar sobre isso.
- Ele te machucou. Ele matou você, ele matou o Hyunjin, ele tentou me assassinar denovo. Eu não quero ver ele Minho, eu tenho medo dele. Eu quero que ele suma de tudo. - corto a frase de Minho. Por mais que meu medo seja grande, não quero manter um relacionamento coberto de segredos, quero compartilha-los com o garoto que eu amo, por mais que machuque falar sobre isso. - Eu tenho medo que ele te machuque, que e machuque o Hyun denovo. Eu quero que ele suma das nossas vidas 'pra sempre. - molho mais uma camisa de Minho com as minhas lágrimas. O mais velho faz um carinho gostoso em meu cabelo, me dando sono novamente.
- Seu pai, amor? - Minho pergunta. Balanço a cabeça positivamente como resposta. - Pode deixar, eu vou ajudar vocês com isso, eu prometo.
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As cadeiras da universidade não eram nada confortáveis, mas a companhia de Seungmin me fazia esquecer do incomodo. Eu não sei se o material me incomodava ou se era algum hematoma da noite anterior.
Conversava com Minho pelo celular. Ele me mandava fotos da lanchonete ainda fechada, dos olhos com a linguinha para fora e dos sapatos.
Já eu, mandava fotos da sala lotada, dos livros em minha mesa, os tênis vermelhos e meu olhos, sombrancelhas e franja.
O tempo frio combinava perfeitamente com as roupas que Minho havia me emprestado. A calça larga preta, a camisa de um time que não conheço em tons pretos e brancos, e o moletom amarelo me protegiam do tempo gelado e matavam pouco da minha saudade de Minho. Sei cheiro estava impregnado nas roupas e em minhas narinas.
- Hanji, eu ia te perguntar, mas eu esqueci.. - Seungmin diz após sentarmos nas mesas do refeitório. Não sentaríamos no gramado, onde costumamos ficar, por absolutamente nada. - Essa roupa é do Lino? - eu acabo sorrindo com a pergunta, me lembrando de cada momento junto do garoto. Desde o momento que conheci sua mãe, até os carinhos e beijos na porta da faculdade.
- É sim! - dou uma leve risada contando. - Eu passei a noite lá. Conheci a mãe dele, os gatinhos... Foi muito bom ficar com ele.. - meu sorriso sai bobo lembrando da risada do mais velho. - Hoje ele me trouxe 'pra cá, a gente veio de mãos dadas. Foi uma boiolice, mas foi tão fofo! - digo rindo novamente, não consigo me conter quando o assunto é Lee Minho.
- Então significa que a coisa 'tá mais séria entre vocês dois, é? - Seungmin me cutuca rindo.
- Acho que podemos dizer que somos ficantes apaixonados...
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Minho pov ⚊٭
- Me explica melhor. - Bangchan iniciou. - Quando vocês foram embora, o Hyunjin deixou meio mundo em casa, decidiu dormir na casa do Binnie de última hora mas o Jisung quis ficar contigo. Aí vocês foram 'pra tua casa, ele conheceu a tua mãe, conheceu teus gatos, vocês transaram, ele desmaiou, acordou desesperado, você acalmou ele e levou ele 'pra faculdade na maior viadagem?
- Você literalmente repetiu tudo o que eu disse, hyung...
- De qualquer forma. - ele dá de ombros. - Me diz aí, o quem entre vocês dois agora, hm?
- Ah, Chan... - pensei um pouco para formular as palavras certas, até encontrar a combinação de palavras perfeita. - Acho que somos ficantes apaixonados...
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Atenção! "In The Webs" e "Admiring From Afar" (ambas sobre Minsung) já estão em andamento! Serão publicadas logo..