Falcão 🦅

Foi uma briga, mais eu acabei deixando a Hana e a Haru participar do resgate. Santos e eu estávamos organizando os planos, até que as meninas entra na sala com uma mala.

— que isso? -pergunto encarando as sacolas.

— armas. -ela abre a bolsa e tinha várias armas bem potentes.

— caralho, aonde Cês acharam isso? -diz Santos, e a Hana da risada.

— vcs são tão desatentos, que nem notaram quando agente entrou no morro com armas, a um tempo atrás. -diz Haru. fico surpreso com oq elas falaram.

— bora logo então arma esse plano. -digo abrindo uma cartolina na mesa.

Agente começou a discussão sobre o plano, as meninas eram extremamente inteligentes e estrategistas, eu preferia que a Haru não fosse, pq do Theo, mais eu to doido pra vê minha mulher com uma 38 na mão.

Depois de tanta briga, discussão, xingamento;agente chegou a uma conclusão. O combinado foi, Haru e eu invadir o galpão do matagal enquanto Hana e Santos vão recuperar o Noah.

Agente iria amanhã de madrugada. Mais eu ainda vou fazer alguém dizer aonde a Katy ta, e eu sei que a Ritinha deve saber. Já que elas eram amigas.

— eu vou com vc. -diz aquela baixinha de 1,61 de altura.

— não, não vai. Cê vai ficar ai bonitinha me esperando. -ela segura meu braço me impedindo de ir.

— não, eu vou e pronto! E não ouse me impedir. -ela sai andando cheia de marra na frente.

Depois de uns minutos, agente chega na casa da dona Clarissa, eu sei que dona Clarissa ta no bar então só ta a Ritinha. Bato na porta com força e ouço ela gritar de la de dentro.

—  já vou caralho! -ela grita. Ela abre a porta e da de cara eu e Haru.

— seguinte, vim conversa um papo serão contigo. -digo já entrando.

— oq Cês querem? Não tenho nada haver com nada! -solto uma risada sarcásticar.

— meu amor, quer fazer as honras? -digo sorrindo pra Haru.

— claro, pq não? -Haru pega a Ritinha pelos cabelos e apoia na mesa e coloca a boca da arma na cabeça dela.

— eu só vou pergunta uma vez. CADÊ O MEU FILHO!? -Haru diz batendo a cabeça dela na mesa.

— e-eu não sei de filho de ninguém! E me solta! Sua maluca. - diz Ritinha. Haru da um tiro no chão e até eu me assustei.

— o próximo tiro vai ser na sua cabeça! Diga logo aonde aquela vagabunda da Katy levou meu filho!? -Ritinha tava tremendo de medo.

— eu juro que não tenho nada haver com isso. Eu só lembro da Katy dizendo que iria levar alguma coisa pra uma casa no meio do matagal.—diz ela.

— e vc sabe a localização? -pergunto ligando o viva voz do meu celular.

— é uma casa perto do asfalto, do lado esquerdo tem um matagal, se vc andar mais um pouco vc consegue vê uma casa já caindo aos pedaços.

— pronto. Pode soltar ela Haru. -Haru solta Ritinha que cai no chão.

Haru e eu saímos da casa de dona Clarissa, mais eu puxo ela pela cintura e beijo ela.

— oq esta fazendo!? -ela diz me batendo.

— foi mau, mais vc tava tão sexy brava que eu não conseguir me controlar. -recebo outro tapa no braço e ela sai andando brava.

To vendo que minha mulher não vai me perdoar nunca. Chegamos na boca pra organizar tudo, eu não queria levar tantos vapores, só uns 7 vapores, só pra da um reforço. Pq não sei como é que vai ser lá.

Deixamos tudo prontos. De noite nem Haru e nem eu conseguimos dormi, ficamos brincando com o Theo.

— já pensou na possibilidade de... - impeço ela antes que ela poça falar.

— não ouse pensar nisso, vamos pegar nosso moleke de volta.—digo com firmeza na voz, mais eu tava com muito medo.

A noite foi insuportável. Eu tava deitado e ela do meu lado abraçando o Theo enquanto ele dormia. Acaricio o cabelo dela, observando seus lindos olhos castanhos.

– me desculpa. -digo encarando seus olhos.- sei que fui um idiota e também um desatento, eu não deveria ter enchido a cara, não deveria ter pensado em outras, não deveria ter deixado minha gravidinha sozinha.

Haru se lavanta e sai do quarto. Me levanto rapidamente indo atrás dela e seguro seu braço.

– por favor me perdoe. -digo com um olhar de súplica.

– e-eu... -sem pensar acabo beijando ela suavemente, ela de começo não cedeu mais logo se entregou ao beijo.

{...}

Ela me perdoou, mas disse:se vc fizer isso de novo, eu nunca mais falo ou olho pra vc. Dá pra acreditar nisso? Mais to feliz por ter minha mulher de volta. Então logo amanheceu, era a hora de todo esse inferno acabar.

Eu estava vestido todo de preto e os outros também, pego minha 38 e Coloco uma faca no meu tornozelo e outra no meu colete. Enquanto agente se preparava Haru falava com os vapores que iriam vigiar dona Clarissa (Clarissa iria cuidar do Theo) enquanto agente tava fora então minha mulher tava dando o código Penal pra deles.

Minutos depois, já estávamos nas vans meus homems fortemente armados. Seguimos viagem até a tal casa abandonada, o olhar da Haru era de psicopata.

É... Eu não queria ta na pele da Katy agora. Ksksk.

Continua.

Desculpa a demora gente 🥲.



O Vício Do BANDIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora