Pouco antes do almoço, Taehyung estacionou na frente da casa de Nari. Ele ficou no carro, para aguardar a saída de seus pais com Hae e disse:
"Se vocês precisarem de algo, basta me chamar. Joguem o jogo dela, até o Hae estar com a gente..."
"Querida, você tem certeza de que consegue ficar sozinha com ela até que eu chegue no carro?"- Jihoon perguntou preocupado.
"Não se preocupe... Assim que vocês saírem, eu tenho algumas coisas para falar para essa moça..." - Minsuk falou e saiu do carro decidida.
Quando a campainha tocou, Nari veio toda serelepe receber Minsuk e Jihoon. Ela pediu que eles entrassem e se sentassem.
"Appa, omma... vocês aceitam algo para beber?"
"Não querida, estamos muito bem. Onde está o meu neto?" - Minsuk falou, tentando se segurar.
"Ah! Esperem aqui... eu vou chamá-lo!"
Nari seguiu para o quarto do menino. Entrou e fechou a porta. Hae estava concentrado, jogando um joguinho no videogame, e levou um baita susto com a aproximação repentina de sua mãe. Nari disse, em tom ameaçador:
"Seus avós vieram aqui para te ver... Você já sabe o que tem que fazer, não sabe?"
"Omma... eu quero ver o meu pai..." - o garotinho disse, se sentindo triste.
"Pois você não vai ver ele nunca mais se disser algo diferente do que eu te falei, você me entendeu?" - Nari respondeu, possessa, pegou o menino pelo punho e com o movimento brusco para puxá-lo da cadeira, acabou arrebentando a pulseira rosa da amizade com Fernanda.
Quando Hae percebeu o que tinha acontecido, se sentiu desesperado e começou a chorar copiosamente tentando pegar as peças da pulseira, agora espalhadas pelo chão. No entanto, Nari o impediu e praticamente arrastou o garoto para a sala. Quando passou pela porta, chorando descontroladamente, o menino se jogou no colo dos avós que se assustaram ao vê-lo daquele jeito.
"Tadinho... é isso todo dia... ele está completamente traumatizado por conta do que viu..." - Nari falou com ar de condolência.
Os dois mais velhos não deram importância e somente tentavam acalmar o pequeno que chorava muito, sofrendo pela perda da pulseira que tanto significava para ele. Jihoon disse:
"Será que o nosso pinguinho não gostaria de me acompanhar em um sorvete muito gostoso?" - ele falou pegando o rostinho vermelho do menino.
"Não, ele não deve sair! Daqui a pouco ele vai almoçar e se ele tomar um sorvete agora, vai atrapalhar!" - Nari se agitou um pouco vendo o interesse do menino pela proposta do avô. Mas Minsuk se levantou e, discretamente, disse para a mulher:
"Querida, deixe eles irem. Seokjin deve estar quase chegando... Seria conveniente que Donghae não estivesse aqui quando isso acontecer... Além disso, tem algumas coisinhas que eu queria combinar com você, para não darmos alternativas ao meu filho, caso ele resolva relutar..." - Minsuk realmente sabia ser persuasiva quando queria.
Nari viu vantagem na proposta da matriarca da família Kim e permitiu que eles fossem em algum lugar por perto. Cheio de alívio, Jihoon saiu calmamente, carregando o neto no colo. Desceu as escadas e caminhou até a esquina onde o carro de Tae estava parado. Quando Hae viu seu tio, se jogou no colo dele. Ambos choraram muito.
"Calma meu amor! Eu não disse que se você tivesse paciência tudo se resolveria?" - o rapaz disse, acariciando a cabeça de seu sobrinho.
"Tio TaeTae, eu perdi a amizade da Fernanda... eu perdi!!"
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Só uma noite
FanfikceKim Seokjin é um homem lindo de 30 anos, sócio em um restaurante super famoso em Seul. Ele também tem um estúdio para alugar, ao lado de seu apartamento. Um dia, a namorada de um de seus grandes amigos, pergunta ao namorado se ele conhecia alguém co...