VII

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Stella Bianchi|

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Stella Bianchi|

O que o Aslan pensa que está fazendo aqui?

Ele se aproxima, sentando-se numa mesa mais próxima do palco, onde estou.

Quando termino, todos aplaudem e vou para onde minha colega de trabalho está entregando uma bebida para um cara que logo se retira quando pega o copo.

— E aí? Como fui? — Pergunto para Alice, assim que paro na frente do balcão.

— Maravilhosa. Como sempre. Quer? — Ela me oferece um copo de Whisky. Nego com a cabeça.

Um fato sobre os meus colegas de trabalho: nenhum deles sabem que sou Stella Bianchi.

Quando fiz a entrevista de emprego para trabalhar aqui, eu usava Lace - para não me reconhecerem - e lentes.
Aqui, todos me conhecem como Mia Stewart. Uma garota de 23 anos que precisava de trabalhar para sustentar seus pais e seu irmão.

— Eu não curto Whisky. Valeu por oferecer.

— Ei, meninas. Vocês viram quem está aqui? — Brayan, meu colega de trabalho, se aproxima do balcão. Eu e Alice olhamos para ele esperando que ele responda. — Aslan LeBlanc. Ele pediu que alguém levasse um copo de água para ele.

— E por que ele não vem buscar? — Minha colega pergunta.

— Não sei. Mas ele me deu U$200,00 só por pedir isso e disse que, se fosse outra pessoa que levasse o que ele pediu, ele também pagaria para essa pessoa. — Brayan responde. — Só que eu tenho que ir falar com a Jenna agora, então não vai dar para eu entregar a água pra ele. Fui, meninas. — Ele sai. Acredito que esteja indo atrás da Jenna.

— Você leva então, Mia? — Alice pergunta.

Não!

— Por favor. Eu tenho que atender esse povo que não para de chegar. — Antes que eu responda, ela pede juntando as mãos.

A última pessoa que eu queria ver agora era o Aslan, por conta do casamento arranjado.

Mas, quem vai ir até lá não é a Stella. É a Mia, a Bunhongsaeg.

— Eu levo. — Ela me entrega o copo com a água e vou em direção onde estava o Aslan.

Quando começo a caminhar, o arrependimento aparece.

Ele pode reconhecer a minha voz. Se ele reconhecer, ele vai acabar contando para os meus pais.
E vai saber o que eles farão comigo.

É só eu não falar com ele. Simples.

Mas, e se eu precisar de falar algo?

E agora? O que eu faço?

Pensa.
Pensa.
Pensa.

Já sei! Vou fingir não sou daqui. Vou fingir que sou... Italiana! Isso! Eu sou italiana. Eu imagino que Aslan não saiba falar italiano, ou seja, terá que chamar outra pessoa, e assim, eu não falarei com ele.

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